A verdade

Eu não deveria estar aqui. Com certeza estou cometendo um grande erro. Não posso ficar a um metro desse homem, ou tudo pelo que lutei, estará perdido.

Meu corpo, mesmo debaixo d'água, ainda está quente e vibrando. Eu tento me concentrar em alguma coisa ruim, lembrando do que William já fez, contudo, nem isso ajuda.

— Docinho — ouço sua voz. Olho em sua direção assustada. — Está tudo bem?

Sinto vontade de bater nele. Como pode me fazer essa pergunta?

Seus olhos são realmente de preocupação. Seu cenho franzido, os olhos fixos em mim. Will se aproxima, ameaçando a minha segurança emocional.

Não consigo pedir para que ele se afaste. Parece que meu celebro congelou.

— Sinceramente — pigarrei, voltando ao meu estado natural. Como se eu conseguisse. Na verdade, estou tentando. — Com você, eu não fico nada bem.

Ele soltou um sorriso. Mas não aquele convencido, de sempre. Dessa vez, ele pareceu desanimado.

— Eu já te fiz tanto mal — jogou, me confundindo. Tudo o que nos ouvíamos era o natural.
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