🥀 Tate🥀
– Ok, Mãe! Eu já entendi que eu tenho que colocar as meias antes de dormir. Não acredito que já estou meia hora com minha mãe no celular... De novo! O motivo que ela fica me ligando as onze horas da noite sempre foi pelo mesmo motivo, ou eu não consegui um emprego, ou, eu fui despedida. E dessa vez eu fui despedida, pela segunda vez no mês. Não estou aguento mas essa instabilidade, minha geladeira já está vazia e meu aluguel está com três meses de atraso. Eu poderia me humilhar para meus pais e pedir um cheque gordo a eles, tipo uns 50 mil que provavelmente não chega aos pés com que eles gastam com a Fifi em um mês. Cadela de sorte. Talvez se eu tivesse me vendido e aceitar fazer a faculdade de direito que papai tanto sonhava eu poderia trabalhar em seu escritório e está nadando em grana agora, sem precisar roubar sachês de molho do burguer king e comprar um molho decente. Por que eu fui querer ser pintora? "Não siga seu cérebro, siga o seu coração ". Eles disseram. "Faça o quê você ama!" Eles disseram. Por que eu fui confiar em mim mesma? Quem é que contrata uma professora de artes ou pior, quem é que compra quadros de uma artista que surgiu ndo nada ? Burra! Burra! Burra! Burra! Eu fui burra. Deveria ter feito igual ao Ben, o infeliz irmão mais velho que tenho e amo. Ele sim, foi esperto! Gastou uma nota com faculdade que papai pagou e hoje é um desempregado com um ou dois cartão Black de papai. Talvez eu não deveria ter saído de casa com o nariz em pé, meu orgulho não deixaria eu voltar para aquela casa como se nada tivesse acontecido... Mas tem o Ben. – Alô? Tate? Você ainda está na linha ? – Hã? Sim mamãe eu estou ! – Lembrasse de por as meias na mala, e quando chegar na casa de seu irmão me ligue. – Ta bom mamãe. Desligo o telefone. Esse é o fim, eu voltar para minha cidade e ainda ter que morar com meu irmão mais velho. Oh céus, será que isso pode piorar ? ••• 🥀 1 mês depois da reunião no escritório🥀 Beba! beba! beba! beba! Em um uníssono trinta pessoas grita ao ver Adam virando seis copos de tequila um atrás do outro. Secando cada gota do copo e ainda pedindo mais, ele não se cansa. Na sua vida inteira, esse foi o seu melhor esporte. Encher a cara como se não tivesse amanhã. Adam, começou aos seus quinze anos um longo ano após a morte dos seus pais. Sua adolescência toda zerando latas mais latas de cerveja antes de ir para escola, sua rotina era: bater, apanhar e ser expulso da aula. Adam, não se considera um alcoólatra, todo esse tempo lhe serviu apenas para se controlar e conseguir beber mais. Seis copos não fazem nem cócegas. – Aaawn!! Meu Deus, Ben??!– Uma loira alta se que poderia ser muito bem uma das modelos se aproxima. – Aaaawn Beeeen. - Adam a imita ao ver a loira se chegando ao seu melhor amigo. Ao ser negada A loira de aproxima de Adam como se ele fosse o único homem daquele bar, ou pior em segundos esqueceu que estava dando mole ao seu amigo em sua frente. A loira percebe quando Adam revira os olhos e lhe dá um sorriso zombadeiro, com um péssimo humor e com ironia as alturas. Ben rir e se curva para traz ao ver a loira se afastar. – Acho que se você continuar tratando todas as mulheres assim, elas vão achar que você é gay. Adam sorri silenciosamente. – Você gostaria que eu fosse. - ele pisca de um olho. Ben rir mais alto. – Se eu não soubesse que você estava no escritório do bar com aquela morena eu confirmaria que você é! Adam revira os olhos e sorri. – Talvez – diz Ben.– você devesse se casar com ela. Adam se engasga com o seu sétimo copo. – Como é? – Sabe, para você conseguir aquela "herança", e também já é a segunda ou terceira vez que vocês transam. Ben se surpreende ao ver Adam com seu olhar arregalado o olhando. – O contrato do meu avô disse que eu teria que casar e pra casar eu teria que contar para uma mulher sobre a máfia e botar sua vida em risco igual aconteceu com a .... Sua boca se abriu, mas nenhuma palavra conseguiu sair. – Eu sei. Mas você não tem que se casar por amor, Adam. É só arrumar uma mulher. Ele faz gestos de desdém com as suas mãos. – Isso é loucura, eu não posso colocar em risco a vida de uma mulher. – Você já matou tantas pessoas... – Mas não mulheres, isso é contra o código de conduta da máfia. Ben suspira. e Adam também. – Mas então ela não ficaria em risco, já que tem esse código de conduta e blá blá blá Adam passa sua mão em seus lindos cabelos negros. – Mas elas podem "sem querer" cair do barco igual a minha mãe ou ser "atropelada por um bêbado" igual a esposa do Don, ou... – Tá! tá! tá! Já entendi, mas e se você contar que é pra herdar uma empresa e casar com uma mulher oferecendo uma boa grana em troca. Vocês fingiram estar muito apaixonados e os dois saem ganhando. Adam faz uma pausa para pensar antes de levar o oitavo copo a boca. – Pode funcionar, mas a onde eu encontraria uma mulher dessas ? – Não sei, que tal você perguntar em voz alta quem é que quer se casar com um milionário, jovem e morar numa mansão ? – Até eu quero ! – O barman se próxima respondendo. – Viu até o Bill quer. Adam solta uma risada alta. – Cala a boca e bebe. – Eu não posso, tenho que buscar minha irmã no aeroporto. – Irmã? – Sim, e mais nova. – A Nane ? – Bill pergunta. – O quê? não! É Tate. – Tate? – O barman repete. Ben assente. – Tate! Adam diz em um suave suspiro e repete. – Tate...🥀 Tate 🥀– Tate!! Vejo meu irmão a um metro de distância olhando pra mim como se eu fosse uma princesa dos contos de fadas. Eu e Ben e Ben e eu, a dupla que nunca se abalou, sempre nos apoiamos em nossas piores escolhas até no dia que apoiei ele bêbado a tatuar "I love Boston" em sua bunda ou mesmo quando ele me apoiou a ser pintora.Ele sempre foi minha maior admiração e a minha única fonte de confiança.Corro e abraço ele. Seus cabelos está mas claro do que da última vez que o vi, há mechas queimada pelo sol. Um tom que se aproxima do meu castanho claro. Seus olhos igual safira, aqueles olhos azuis igual de papai.Nele eu percebo semelhança que também há em mim.Corro e o abraço forte.– Minha pirralha! – diz ele quase quebrando minhas costelas. – Está mais bonita do que antes.Coro ao ouvir– Tem algo para comer na sua casa? Estou faminta.Ele ri e me acompanha até o carro.No caminho rimos e brincamos até chegar no seu apartamento.– puta que pari..– Olha a boca!
O clima caótico tomou conta daquela sala. Adam e Tate sentados no sofá em frente a Ben, que ri e tenta entender o quê e como aconteceu o tal desastre canônico. – Eu não queria que vocês se conhecesse assim. - Ben se explica engolindo seu riso. – Isso foi constrangedor. – Ela sussurra. Pra Tate sim, mas para Adam... Ele não se conforma, que aquele olhos de safira cruzou com o seu, aquele corpo seminu colado do seu, que por via das dúvidas estava completamente nú. Aquela pele fresca e macia e seus seios prensado ao seu peito. Isso não sairá de sua mente nem que o torturasse. Só de pensar em tomar aquele corpo para si, em tê-la realmente nua pra ele e somente ele. Aquele cheiro que agora está em sua pele o enlouqueceu,de uma forma, de uma emoção de puro êxtase, tesão e frustração. Como aquela mulher mexeu com seus instintos tão de repente, que isso o enlouquece. Quando aquele lindos par de olhos e aquela bo carnuda se aproximou com apenas lingerie, ele só sabia de uma coisa,
••• Três dias após o trauma do banheiro. Acredito que esse é o prédio mais alto que Tate, já viu na vida. Já faz três horas que ela está no elevador... Bom não exatamente três horas, mas sim dois minutos de espera. Seu estômago embrulha só em pensar que foi a uma entrevista de emprego na tarde anterior, seus pensamentos se acalmaria se o entrevistador não falasse: Entraremos em contato em breve. Já faz quase um dia e nada e nenhuma ligação sequer. - Respira, inspira e não surta.- Ela diz a si mesma dentro do elevador. Ignorando o velhinho de cabeça branca que se assusta com uma jovem falando sozinha. Sem graça por parecer louca Tate, se vira constrangida e lhe dá um dos seus melhores sorrisos simpático. O mesmo não corresponde a simpática. Cruzando os dedos, enrolando o seu cabelo castanho caído em seu ombro, fechando e abrindo sua jaqueta jeans, roendo a unha do seu dedão... Tate, já não vira a hora do elevador se abrir. - Até que fim! - O elevador para no saguão abrindo
🥀 Tate🥀 Mais uma cavada em meu próprio túmulo. Eu compro. Essas palavras deveria ter sido pensadas e repensadas ante de minha boca falar. A livraria, com certeza seria a melhor forma de me erguer novamente. 250 mil .... Tenho apenas vinte e cinco mil em minha conta, como que vou pedir a papai esse valor tão alto e tão de repente. Grr. No corredor, com a cabeça encostada no batente da porta cor de um céu nublado. Como falar com ele que é só eu assinar umas papeladas e ter uma dívida que vale mais que minha própria vida ? Choramingo mais um pouco. Preciso beber. Só. Dessa. Vez. De novo... Escuto risadas, não risadas de um grupo, mas sim um dueto de vozes. Vozes masculinas. Oh não. Sinto horripilação tomar contar do meu corpo. Seria aquele cara? Do banheiro... Ah Deus me leva. Abro a porta, ninguém na sala, porém os risos cessaram e uma onda de constrangimento toma o ambiente. - Tate, estamos aqui na cozinha. - A voz de Benjamin soa na direção. Largo minha
Sem pensar muito sento minha mão em sua cara.O estalo é tão alto que se podia ouvir até do outro lado da cozinha.Não precisaria ser uma tola para saber o quê ele queria. Assim como todos os homens, ele apenas queria sexo e, de um jeito facil. Como não? Uma mulher endividada que toparia um valor em troca de uma transa. A maneira perfeita para garantir não ir sozinho pra cama.- Quem você acha que é? - Sacudo a mão ao sentir a dormencia da dor. - E o pior, quem você acha que sou.Uma sombra toma em seus olhos. O que antes havia desejo, agora, havia algo como frieza.- Querido anjo... - A arrogância deixa tudo em cores diferentes. O jeito como irôniza dando a entender um leve elogio como um insulto.com uma certa delicadeza impecável ele se aproxima tão perto que consigo sentir o cheiro de uísque caro vindo de sua boca.O timbre de sua voz faz meu corpo se acender, como se alguém coloca-se a peça certa no lugar certo.Adam, baixa sua cabeça até deixar seus labios de frente ao meu ouvid
Duzentos e cinquenta mil...Ainda não consigo parar de pensar nessa quantia; parece surreal a loucura que cometi.Sinceramente, não entendo por que dei minha palavra quando disse que compraria a livraria. Uma parte de mim ansiava por algo novo, e outra parte sabia o quanto eu ainda sou jovem, mas não tive iniciativa para começar a viver do jeito certo.E ainda não encontrei o motivo.Não seria uma livraria que preencheria o vazio no meu peito. Cinquenta por cento de mim ama a ideia, mas a outra metade sempre me leva ao limite, me fazendo querer desistir...Para minha família, todos acham que levo uma vida boa e digna, mas nem imaginam que estou a ponto de ter um colapso.Eu me sentia sozinha na maior parte do tempo. Solitária.A vida sem Alice me tornava assim...Éramos amigas desde a quinta série, quando a professora de biologia nos colocou juntas para fazer um trabalho. Foi amizade à primeira vista.No início, eu amava quando ela ia lá para casa fazer as lições. Bem... eu fazia, enq
Duzentos e cinquenta mil...Ainda não consigo parar de pensar nessa quantia; parece surreal a loucura que cometi.Sinceramente, não entendo por que dei minha palavra quando disse que compraria a livraria. Uma parte de mim ansiava por algo novo, e outra parte sabia o quanto eu ainda sou jovem, mas não tive iniciativa para começar a viver do jeito certo.E ainda não encontrei o motivo.Não seria uma livraria que preencheria o vazio no meu peito. Cinquenta por cento de mim ama a ideia, mas a outra metade sempre me leva ao limite, me fazendo querer desistir...Para minha família, todos acham que levo uma vida boa e digna, mas nem imaginam que estou a ponto de ter um colapso.Eu me sentia sozinha na maior parte do tempo. Solitária.A vida sem Alice me tornava assim...Éramos amigas desde a quinta série, quando a professora de biologia nos colocou juntas para fazer um trabalho. Foi amizade à primeira vista.No início, eu amava quando ela ia lá para casa fazer as lições. Bem... eu fazia, enq
🥀 Adam 🥀 Isso não muda nada. Eu acho... – Agora só falta o senhor assinar a papelada, Adam. – O advogado lhe oferece, impassível. Tudo o que Adam queria era pegar o primeiro voo para Ibiza, voltar para sua cobertura de cinco estrelas, com várias modelos usando lingeries mínimas. – Ok. Oh, é só isso? Pensei que ia querer um pouco do meu sangue, sabe? Para selar o pacto. – Um sorriso malicioso brota em seus lábios. – Não brinque com isso, Adam. Seu avô quis assim. Tudo estava indo conforme o esperado até que Adam recebe uma ligação informando que seu avô foi encontrado morto no chão do quarto. Não que isso o abalasse; afinal, sua relação com o avô sempre foi longe do convencional. Adam entenderia essa reação se o próprio avô não tivesse tentado matá-lo inúmeras vezes desde os seus quatorze anos – o mesmo ano em que seus pais faleceram e ele teve que ir morar com seu único parente vivo: o próprio avô. – Mas, então, o que ele me deixou de herança… além da morte, claro? – Doía um