🥀 Tate🥀
Mais uma cavada em meu próprio túmulo. Eu compro. Essas palavras deveria ter sido pensadas e repensadas ante de minha boca falar. A livraria, com certeza seria a melhor forma de me erguer novamente. 250 mil .... Tenho apenas vinte e cinco mil em minha conta, como que vou pedir a papai esse valor tão alto e tão de repente. Grr. No corredor, com a cabeça encostada no batente da porta cor de um céu nublado. Como falar com ele que é só eu assinar umas papeladas e ter uma dívida que vale mais que minha própria vida ? Choramingo mais um pouco. Preciso beber. Só. Dessa. Vez. De novo... Escuto risadas, não risadas de um grupo, mas sim um dueto de vozes. Vozes masculinas. Oh não. Sinto horripilação tomar contar do meu corpo. Seria aquele cara? Do banheiro... Ah Deus me leva. Abro a porta, ninguém na sala, porém os risos cessaram e uma onda de constrangimento toma o ambiente. - Tate, estamos aqui na cozinha. - A voz de Benjamin soa na direção. Largo minha bolsa em qualquer lugar, no sofá ou no chão? Não me importo. Eu só quero saber de álcool. Vou na direção da cozinha e sinto aquele cheiro, o perfume que se prendeu em minha mente dês do "acidente". Aperto minha mão quase esmagando o meu celular. Ignoro os dois homens sentados a beira do balcão, ignorando também todas as peças luxuosas daquela cozinha, por que tudo da mesma cor ? Chumbo e preto, só de pensar no valor do fogão me dá um ânimo de vender e conseguir uma boa grana para a livraria. Ignoro o pensamento e vou direto à geladeira onde tinha visto meia garrafa de vinho na noite anterior. Deixo meu celular na bancada e abro a geladeira. Abro a garrafa com os dentes, cuspo a rolha no chão e viro a garrafa vinho sem me importar com a elegância. - Dia difícil? - Ben a pergunta. - Péssimo. Talvez pelo o escuro ou a vergonha, mas hoje percebo aqueles olhos castanhos me desfigurado com se fosse um truque de mágica. Como ele pode ainda ter aquele cheiro de banho. Lembro de sentir seu membro contra mim naquele banheiro escuro, em sem querer deslizar meus dedos em seus músculos definidos e ainda úmido da idiota tentativa de levantar. Deveria ter ficado lá por mais uns instantes... - Olá, Tate. Aquela voz vibra e acende um longo arrepio no meu corpo. - Olá.... - Faço um pausa bem dramática fingindo pensar que esqueci seu nome. Tento não parecer confusa por ele se lembrar do meu nome e não tão desesperada ao ponto de gravar seu nome na mente. Mesmo que eu tenha jogado o nome, Adam no G****e. Fazer isso nos últimos dias virou uma obsessão. Grande sorte, nada achei, nem mesmo uma única foto de colegial. Como que eu queria ver aquela cara cheia de espinha. Esse maldito deve ser uns daqueles que preserva sua vida longe da internet... Ou talvez um psicopata. Merda, esse vinho é bom mesmo. - Mas porquê o seu dia foi péssimo? - Benjamin interrompe meus pensamentos. - Por que eu acabei de fazer uma dívida de 250mil... Eu comprei uma livraria (...) O ar seco prende o silêncio naquela cozinha. Foi tipo um alívio tirar essas palavras da garganta, e depois de ouvir ter a noção de quão isso parece ser doidera. Algo pesado se concentra em minhas entranhas, algo como,chumbo pesado e que se movia para meus pulmões deixando incapaz de respirar. O incomodo daquele silêncio desesperador. O silêncio cabuloso acaba quando aquela risada que é capaz de derreter todo o Alasca, toma conta da cozinha. Meus olhos vão direto para Adam, que no possível momento noto uma cicatriz perto de seu olho. - Alguma piada? -pergunto. Seu olhar fixa em mim quando vejo, Ben sair da cozinha ao atender uma ligação. - Sim, você! - Seus lábios se arqueia mais. - Como é? Você está achando graça nisso? - Claro, duzentos e cinquenta mil chorando por miséria. - O jeito como ele leva a bebida até sua boca despreocupado e estranhamente sedutor. Filho da puta... - Oh. Se é tão pouco, Sr. Mauricinho então me dê. - Poderia te dar outra coisa se quiser... Engasgo com vinho, sinto seu olhar descendo até meus seios e descendo pelo meu corpo acedendo um certo calor. O vinho que a tão pouco tempo era meu bálsamo se tornou gotas de vidros descendo pela minha garganta. Eu sabia o quê realmente era que, Adam estava me oferecendo, mas se fazer de sonsa é meu único dom real. E é claro que não poderia deixar de usá-lo. - Outra coisa, tipo? - seu sorriso já dizia muita coisa. Oh ele sabe jogar. - Nada do que não ja tenha visto antes. - sua voz suave e cautelosa me doma com apenas com poucas palavras. Sinto um calafrio escorrer pela minhas costas. Doce e bruta. Voraz e macia. Oh. Essas sim é a definição da sua voz. Tampouco instante minha respiração se fundiu ao álcool e se evaporou dos meus pulmões. Meus olhos, grandes traidores, não perderam tempo a percorrer as linhas abotoadas de sua blusa. Seu peito firme e forte contando uma bela demostração do que tem por debaixo. - em pensar que já estive em cima dele...- Porém, seu peito não chegaria aos pés no que está bem abaixo... - Tate, amor, o gato comeu a sua língua? - sua risada me desperta e percebo que entrei em colapso e percebo para onde estava olhando... Ou para qual parte. - N-nao, o gato não comeu a minha língua e, Não. Eu não sou seu amor, idiota. - Marrenta. - Bruto! Um celular toca... Oh céus que seja o meu! - Alô? Ben, atende outra ligação me deixando ali com seu amigo. - Eu estava falando sério, Tate. - Ele se aproxima saltando no banco do balcão e dando pequenos passos lentos até chegar perto de mim. Dois metros de altura. Sim, com certeza era essa a sua altura. Tirando alguns centímetros a mais distorcido pelo o vinho, mas sem dúvida ele é o homem mais alto que já vi na vida. - Lhe dou o dinheiro que quiser por uma coisa...Sem pensar muito sento minha mão em sua cara.O estalo é tão alto que se podia ouvir até do outro lado da cozinha.Não precisaria ser uma tola para saber o quê ele queria. Assim como todos os homens, ele apenas queria sexo e, de um jeito facil. Como não? Uma mulher endividada que toparia um valor em troca de uma transa. A maneira perfeita para garantir não ir sozinho pra cama.- Quem você acha que é? - Sacudo a mão ao sentir a dormencia da dor. - E o pior, quem você acha que sou.Uma sombra toma em seus olhos. O que antes havia desejo, agora, havia algo como frieza.- Querido anjo... - A arrogância deixa tudo em cores diferentes. O jeito como irôniza dando a entender um leve elogio como um insulto.com uma certa delicadeza impecável ele se aproxima tão perto que consigo sentir o cheiro de uísque caro vindo de sua boca.O timbre de sua voz faz meu corpo se acender, como se alguém coloca-se a peça certa no lugar certo.Adam, baixa sua cabeça até deixar seus labios de frente ao meu ouvid
Duzentos e cinquenta mil...Ainda não consigo parar de pensar nessa quantia; parece surreal a loucura que cometi.Sinceramente, não entendo por que dei minha palavra quando disse que compraria a livraria. Uma parte de mim ansiava por algo novo, e outra parte sabia o quanto eu ainda sou jovem, mas não tive iniciativa para começar a viver do jeito certo.E ainda não encontrei o motivo.Não seria uma livraria que preencheria o vazio no meu peito. Cinquenta por cento de mim ama a ideia, mas a outra metade sempre me leva ao limite, me fazendo querer desistir...Para minha família, todos acham que levo uma vida boa e digna, mas nem imaginam que estou a ponto de ter um colapso.Eu me sentia sozinha na maior parte do tempo. Solitária.A vida sem Alice me tornava assim...Éramos amigas desde a quinta série, quando a professora de biologia nos colocou juntas para fazer um trabalho. Foi amizade à primeira vista.No início, eu amava quando ela ia lá para casa fazer as lições. Bem... eu fazia, enq
Duzentos e cinquenta mil...Ainda não consigo parar de pensar nessa quantia; parece surreal a loucura que cometi.Sinceramente, não entendo por que dei minha palavra quando disse que compraria a livraria. Uma parte de mim ansiava por algo novo, e outra parte sabia o quanto eu ainda sou jovem, mas não tive iniciativa para começar a viver do jeito certo.E ainda não encontrei o motivo.Não seria uma livraria que preencheria o vazio no meu peito. Cinquenta por cento de mim ama a ideia, mas a outra metade sempre me leva ao limite, me fazendo querer desistir...Para minha família, todos acham que levo uma vida boa e digna, mas nem imaginam que estou a ponto de ter um colapso.Eu me sentia sozinha na maior parte do tempo. Solitária.A vida sem Alice me tornava assim...Éramos amigas desde a quinta série, quando a professora de biologia nos colocou juntas para fazer um trabalho. Foi amizade à primeira vista.No início, eu amava quando ela ia lá para casa fazer as lições. Bem... eu fazia, enq
🥀 Adam 🥀 Isso não muda nada. Eu acho... – Agora só falta o senhor assinar a papelada, Adam. – O advogado lhe oferece, impassível. Tudo o que Adam queria era pegar o primeiro voo para Ibiza, voltar para sua cobertura de cinco estrelas, com várias modelos usando lingeries mínimas. – Ok. Oh, é só isso? Pensei que ia querer um pouco do meu sangue, sabe? Para selar o pacto. – Um sorriso malicioso brota em seus lábios. – Não brinque com isso, Adam. Seu avô quis assim. Tudo estava indo conforme o esperado até que Adam recebe uma ligação informando que seu avô foi encontrado morto no chão do quarto. Não que isso o abalasse; afinal, sua relação com o avô sempre foi longe do convencional. Adam entenderia essa reação se o próprio avô não tivesse tentado matá-lo inúmeras vezes desde os seus quatorze anos – o mesmo ano em que seus pais faleceram e ele teve que ir morar com seu único parente vivo: o próprio avô. – Mas, então, o que ele me deixou de herança… além da morte, claro? – Doía um
🥀 Tate🥀– Ok, Mãe! Eu já entendi que eu tenho que colocar as meias antes de dormir.Não acredito que já estou meia hora com minha mãe no celular... De novo!O motivo que ela fica me ligando as onze horas da noite sempre foi pelo mesmo motivo, ou eu não consegui um emprego, ou, eu fui despedida.E dessa vez eu fui despedida, pela segunda vez no mês.Não estou aguento mas essa instabilidade, minha geladeira já está vazia e meu aluguel está com três meses de atraso.Eu poderia me humilhar para meus pais e pedir um cheque gordo a eles, tipo uns 50 mil que provavelmente não chega aos pés com que eles gastam com a Fifi em um mês. Cadela de sorte.Talvez se eu tivesse me vendido e aceitar fazer a faculdade de direito que papai tanto sonhava eu poderia trabalhar em seu escritório e está nadando em grana agora, sem precisar roubar sachês de molho do burguer king e comprar um molho decente.Por que eu fui querer ser pintora?"Não siga seu cérebro, siga o seu coração ". Eles disseram."Faça o
🥀 Tate 🥀– Tate!! Vejo meu irmão a um metro de distância olhando pra mim como se eu fosse uma princesa dos contos de fadas. Eu e Ben e Ben e eu, a dupla que nunca se abalou, sempre nos apoiamos em nossas piores escolhas até no dia que apoiei ele bêbado a tatuar "I love Boston" em sua bunda ou mesmo quando ele me apoiou a ser pintora.Ele sempre foi minha maior admiração e a minha única fonte de confiança.Corro e abraço ele. Seus cabelos está mas claro do que da última vez que o vi, há mechas queimada pelo sol. Um tom que se aproxima do meu castanho claro. Seus olhos igual safira, aqueles olhos azuis igual de papai.Nele eu percebo semelhança que também há em mim.Corro e o abraço forte.– Minha pirralha! – diz ele quase quebrando minhas costelas. – Está mais bonita do que antes.Coro ao ouvir– Tem algo para comer na sua casa? Estou faminta.Ele ri e me acompanha até o carro.No caminho rimos e brincamos até chegar no seu apartamento.– puta que pari..– Olha a boca!
O clima caótico tomou conta daquela sala. Adam e Tate sentados no sofá em frente a Ben, que ri e tenta entender o quê e como aconteceu o tal desastre canônico. – Eu não queria que vocês se conhecesse assim. - Ben se explica engolindo seu riso. – Isso foi constrangedor. – Ela sussurra. Pra Tate sim, mas para Adam... Ele não se conforma, que aquele olhos de safira cruzou com o seu, aquele corpo seminu colado do seu, que por via das dúvidas estava completamente nú. Aquela pele fresca e macia e seus seios prensado ao seu peito. Isso não sairá de sua mente nem que o torturasse. Só de pensar em tomar aquele corpo para si, em tê-la realmente nua pra ele e somente ele. Aquele cheiro que agora está em sua pele o enlouqueceu,de uma forma, de uma emoção de puro êxtase, tesão e frustração. Como aquela mulher mexeu com seus instintos tão de repente, que isso o enlouquece. Quando aquele lindos par de olhos e aquela bo carnuda se aproximou com apenas lingerie, ele só sabia de uma coisa,
••• Três dias após o trauma do banheiro. Acredito que esse é o prédio mais alto que Tate, já viu na vida. Já faz três horas que ela está no elevador... Bom não exatamente três horas, mas sim dois minutos de espera. Seu estômago embrulha só em pensar que foi a uma entrevista de emprego na tarde anterior, seus pensamentos se acalmaria se o entrevistador não falasse: Entraremos em contato em breve. Já faz quase um dia e nada e nenhuma ligação sequer. - Respira, inspira e não surta.- Ela diz a si mesma dentro do elevador. Ignorando o velhinho de cabeça branca que se assusta com uma jovem falando sozinha. Sem graça por parecer louca Tate, se vira constrangida e lhe dá um dos seus melhores sorrisos simpático. O mesmo não corresponde a simpática. Cruzando os dedos, enrolando o seu cabelo castanho caído em seu ombro, fechando e abrindo sua jaqueta jeans, roendo a unha do seu dedão... Tate, já não vira a hora do elevador se abrir. - Até que fim! - O elevador para no saguão abrindo