capítulo 4

🥀Tate🥀

– Tate!!

Vejo meu irmão a um metro de distância olhando pra mim como se eu fosse uma princesa dos contos de fadas.

Eu e Ben e Ben e eu, a dupla que nunca se abalou, sempre nos apoiamos em nossas piores escolhas até no dia que apoiei ele bêbado a tatuar "I love Boston" em sua bunda ou mesmo quando ele me apoiou a ser pintora.

Ele sempre foi minha maior admiração e a minha única fonte de confiança.

Corro e abraço ele. Seus cabelos está mas claro do que da última vez que o vi, há mechas queimada pelo sol. Um tom que se aproxima do meu castanho claro. Seus olhos igual safira, aqueles olhos azuis igual de papai.

Nele eu percebo semelhança que também há em mim.

Ela me abraça.

– Minha pirralha! – diz ele quase quebrando minhas costelas. – Está mais bonita do que antes.

– Tem algo para comer na sua casa? Estou faminta.

Ele ri e me acompanha até o carro.

No caminho rimos e brincamos até chegar no seu apartamento.

– puta que pari..

– Olha a boca! - ele me repreende.

– Desde quando você se mudou pra um andar todo ?

– Eu pensei que soubesse.

– Sim, que você morava em um apartamento e não em quatro deles.

Ele ri

Ao ele abrir a porta, vejo uma casa de um homem, sem decoração, cortina velha e sem vida. Me deparo nas enormes janelas que deixa tudo mas azul dentro da casa, trazendo uma luz magnífica para a sala de estar. Comparado a onde morava esse é um verdadeiro palácio.

Numa frecha de luz vejo rabiscos coloridos, meu primeiro quadro que pintei na vida.

Todas as crianças dão seus primeiros quadros para seus pais, mas aos meus seis anos escolhi Ben para presentear-lo, portanto não sabia que dezessete anos depois ele ainda o teria.

– Eu vou preparar algo para comermos, enquanto isso você pode conhecer o seu quarto.

Não nego,mesmo estando curiosa para ver a cozinha ou conhecer tudo naquela casa enorme. Estou exausta, sigo a direção que, Ben me guiou, na direção até uma porta branca com maçaneta dourada. Suspiro e entro.

Por mas difícil que seja tenho de me acostumar com essa nova fase da minha vida. Eu tentei, tentei de tudo quando decidi ouvir o meu coração e largar tudo para virar artista, só que... fracassei.

No fundo sei que deveria planejar dois planos antes de me jogar de cabeça. Mas, ainda tenho esperança, se eu tentar mais uma vez...

Respiro fundo e entro no quarto.

O quarto que daria dois do meu antigo apartamento.

•••

Tate, abraça sua cintura como se estivesse pronta a surtar, o quarto é lindo, tudo com tons rosa claro e branco. A coisa mais delicada que já se viu, Tate se entrega ao pensamento que Ben mal conseguiria ornamentar sua casa, mas como teve empenho para arrumar o quarto para a sua irmã mais nova. No fundo ela sabe que seu irmão a ama e protege mas que seus próprios pais.

Era sempre Ben, sempre foi ele que cuidou de seus ferimentos ou preparava seu lanche da escola ou quem espantava o monstro do seu armário. Por um lado de Tate não querer se torna advogada igual aos seus pais teria base nisso, eles nunca tiveram tempo pra ela. Sempre estavam em reuniões e viagens longas até que quando eles põe seus pés em casa eles a ignoravam como se ela fosse um erro ou uma distração inútil.

Ben, nunca foi só seu irmão, mas sim, seu lar. Era ele que apoiava Tate seguir a sua carreira de pintora, foi ele que lhe deu seu primeiro quadro. Foi ele que sempre esteve presente em sua vida, mesmo com poucos anos de diferença eles eram um só.

Ao colocar suas malas em cima da cama, Tate se entrega a exaustão e tudo que ela implora é um banho, longo quente e relaxante.

O banheiro do seu quarto seria bem convidativo pra si, talvez um banho antes de comer seria o céu. E ela assim faz.

Com agir de uma lebre, Tate abre sua mala que pega suas roupas mais confortáveis, e retira as que estão em seu corpo.

Um suspiro

Maldito espelho que mostra seu corpo que abandonou a ioga por um ano. Seus corpo poderia falar que está em seu melhor estado, ela confirma.

Seus quadris mais largos e seu seios maiores e firmes como nunca foram, seu corpo lhe faz uma mulher que nunca pensou que seria, uma mulher gostosa.

Se vendo perdida em seus pensamentos, um estalo de realidade lhe acorda.

Ao seguir apenas de calcinha e sutiã para o banheiro ainda escuro. O clique da porta e um alívio por está em um banheiro que poderia respirar sem o ar poupar mais espaço.

Um alívio, por em fim está a sós consigo mesma.

– Hã? Com licença?

Um arrepio toma conta de si ao ouvir uma voz masculina forte e um pouco ronca.

Ela paralisou. Sem forças para olha para trás e ver o que tenha para ver.

Será que entrei no quarto errado? - Ela pensa.

– Você está perdida? – Ele diz.

Tate não se controla e seus instintos a faz olhar para trás, e ao perceber o homem alto com seus cabelos molhados e nu, apenas de toalha em sua cintura. Tate começa a gritar desesperada pedindo ajuda.

– Por que você está gritando ?

Ele fala em voz alta igualando a seu tom de voz.

Ele aperta mais a sua toalha em volta de si, e ela tenta pegar uma para se cobrir.

Por falta de sorte ou por culpa da escuridão ela tropica em seus próprios pés, fazendo derrubar o homem e caindo seminua sem cima de seu corpo molhado, com cheiro de lavanda e shampoo.

– Oh meu Deus, o que está acontecendo? – Ela se levanta e se enrola em uma toalha, mas seu olha tropeça ao ver que a única toalha disponível ainda continua no mesmo lugar de sempre e que entanto essa única toalha que está em seu corpo....

Ela grita ao ver ele nu

Ele ri

Ela grita mais, quase abafando o som de Ben tentando arrombar a porta.

A risada dele ecoa em sua mente, e mesmo no escuro Tate, consegue ver de relance seu corpo nú

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