🥀Tate🥀
– Tate!! Vejo meu irmão a um metro de distância olhando pra mim como se eu fosse uma princesa dos contos de fadas. Eu e Ben e Ben e eu, a dupla que nunca se abalou, sempre nos apoiamos em nossas piores escolhas até no dia que apoiei ele bêbado a tatuar "I love Boston" em sua bunda ou mesmo quando ele me apoiou a ser pintora. Ele sempre foi minha maior admiração e a minha única fonte de confiança. Corro e abraço ele. Seus cabelos está mas claro do que da última vez que o vi, há mechas queimada pelo sol. Um tom que se aproxima do meu castanho claro. Seus olhos igual safira, aqueles olhos azuis igual de papai. Nele eu percebo semelhança que também há em mim. Ela me abraça. – Minha pirralha! – diz ele quase quebrando minhas costelas. – Está mais bonita do que antes. – Tem algo para comer na sua casa? Estou faminta. Ele ri e me acompanha até o carro. No caminho rimos e brincamos até chegar no seu apartamento. – puta que pari.. – Olha a boca! - ele me repreende. – Desde quando você se mudou pra um andar todo ? – Eu pensei que soubesse. – Sim, que você morava em um apartamento e não em quatro deles. Ele ri Ao ele abrir a porta, vejo uma casa de um homem, sem decoração, cortina velha e sem vida. Me deparo nas enormes janelas que deixa tudo mas azul dentro da casa, trazendo uma luz magnífica para a sala de estar. Comparado a onde morava esse é um verdadeiro palácio. Numa frecha de luz vejo rabiscos coloridos, meu primeiro quadro que pintei na vida. Todas as crianças dão seus primeiros quadros para seus pais, mas aos meus seis anos escolhi Ben para presentear-lo, portanto não sabia que dezessete anos depois ele ainda o teria. – Eu vou preparar algo para comermos, enquanto isso você pode conhecer o seu quarto. Não nego,mesmo estando curiosa para ver a cozinha ou conhecer tudo naquela casa enorme. Estou exausta, sigo a direção que, Ben me guiou, na direção até uma porta branca com maçaneta dourada. Suspiro e entro. Por mas difícil que seja tenho de me acostumar com essa nova fase da minha vida. Eu tentei, tentei de tudo quando decidi ouvir o meu coração e largar tudo para virar artista, só que... fracassei. No fundo sei que deveria planejar dois planos antes de me jogar de cabeça. Mas, ainda tenho esperança, se eu tentar mais uma vez... Respiro fundo e entro no quarto. O quarto que daria dois do meu antigo apartamento. ••• Tate, abraça sua cintura como se estivesse pronta a surtar, o quarto é lindo, tudo com tons rosa claro e branco. A coisa mais delicada que já se viu, Tate se entrega ao pensamento que Ben mal conseguiria ornamentar sua casa, mas como teve empenho para arrumar o quarto para a sua irmã mais nova. No fundo ela sabe que seu irmão a ama e protege mas que seus próprios pais. Era sempre Ben, sempre foi ele que cuidou de seus ferimentos ou preparava seu lanche da escola ou quem espantava o monstro do seu armário. Por um lado de Tate não querer se torna advogada igual aos seus pais teria base nisso, eles nunca tiveram tempo pra ela. Sempre estavam em reuniões e viagens longas até que quando eles põe seus pés em casa eles a ignoravam como se ela fosse um erro ou uma distração inútil. Ben, nunca foi só seu irmão, mas sim, seu lar. Era ele que apoiava Tate seguir a sua carreira de pintora, foi ele que lhe deu seu primeiro quadro. Foi ele que sempre esteve presente em sua vida, mesmo com poucos anos de diferença eles eram um só. Ao colocar suas malas em cima da cama, Tate se entrega a exaustão e tudo que ela implora é um banho, longo quente e relaxante. O banheiro do seu quarto seria bem convidativo pra si, talvez um banho antes de comer seria o céu. E ela assim faz. Com agir de uma lebre, Tate abre sua mala que pega suas roupas mais confortáveis, e retira as que estão em seu corpo. Um suspiro Maldito espelho que mostra seu corpo que abandonou a ioga por um ano. Seus corpo poderia falar que está em seu melhor estado, ela confirma. Seus quadris mais largos e seu seios maiores e firmes como nunca foram, seu corpo lhe faz uma mulher que nunca pensou que seria, uma mulher gostosa. Se vendo perdida em seus pensamentos, um estalo de realidade lhe acorda. Ao seguir apenas de calcinha e sutiã para o banheiro ainda escuro. O clique da porta e um alívio por está em um banheiro que poderia respirar sem o ar poupar mais espaço. Um alívio, por em fim está a sós consigo mesma. – Hã? Com licença? Um arrepio toma conta de si ao ouvir uma voz masculina forte e um pouco ronca. Ela paralisou. Sem forças para olha para trás e ver o que tenha para ver. Será que entrei no quarto errado? - Ela pensa. – Você está perdida? – Ele diz. Tate não se controla e seus instintos a faz olhar para trás, e ao perceber o homem alto com seus cabelos molhados e nu, apenas de toalha em sua cintura. Tate começa a gritar desesperada pedindo ajuda. – Por que você está gritando ? Ele fala em voz alta igualando a seu tom de voz. Ele aperta mais a sua toalha em volta de si, e ela tenta pegar uma para se cobrir. Por falta de sorte ou por culpa da escuridão ela tropica em seus próprios pés, fazendo derrubar o homem e caindo seminua sem cima de seu corpo molhado, com cheiro de lavanda e shampoo. – Oh meu Deus, o que está acontecendo? – Ela se levanta e se enrola em uma toalha, mas seu olha tropeça ao ver que a única toalha disponível ainda continua no mesmo lugar de sempre e que entanto essa única toalha que está em seu corpo.... Ela grita ao ver ele nu Ele ri Ela grita mais, quase abafando o som de Ben tentando arrombar a porta. A risada dele ecoa em sua mente, e mesmo no escuro Tate, consegue ver de relance seu corpo núO clima caótico tomou conta daquela sala. Adam e Tate sentados no sofá em frente a Ben, que ri e tenta entender o quê e como aconteceu o tal desastre canônico. – Eu não queria que vocês se conhecesse assim. - Ben se explica engolindo seu riso. – Isso foi constrangedor. – Ela sussurra. Pra Tate sim, mas para Adam... Ele não se conforma, que aquele olhos de safira cruzou com o seu, aquele corpo seminu colado do seu, que por via das dúvidas estava completamente nú. Aquela pele fresca e macia e seus seios prensado ao seu peito. Isso não sairá de sua mente nem que o torturasse. Só de pensar em tomar aquele corpo para si, em tê-la realmente nua pra ele e somente ele. Aquele cheiro que agora está em sua pele o enlouqueceu,de uma forma, de uma emoção de puro êxtase, tesão e frustração. Como aquela mulher mexeu com seus instintos tão de repente, que isso o enlouquece. Quando aquele lindos par de olhos e aquela bo carnuda se aproximou com apenas lingerie, ele só sabia de uma coisa,
Três dias após o trauma do banheiro. Acredito que este é o prédio mais alto que Tate já viu na vida. Já faz três horas que ela está no elevador… Bom, não exatamente três horas, mas dois minutos de espera. Seu estômago embrulha só de pensar que esteve em uma entrevista de emprego na tarde anterior. Seus pensamentos se acalmariam se o entrevistador não tivesse dito: "Entraremos em contato em breve". Já se passou quase um dia e nada. Nenhuma ligação sequer. — Respira, inspira e não surta. — Ela diz a si mesma dentro do elevador, ignorando o senhor de cabeça branca que se assusta ao vê-la falando sozinha. Sem graça por parecer louca, Tate se vira, constrangida, e lhe dá um dos seus melhores sorrisos simpáticos. O homem não corresponde. Cruzando os dedos, enrolando o cabelo castanho que cai sobre seu ombro, fechando e abrindo sua jaqueta jeans, roendo a unha do dedão… Tate já não vê a hora do elevador se abrir. — Até que enfim! — O elevador para no saguão, abrindo as portas e deixand
🥀 Tate 🥀 Mais uma cavada no meu próprio túmulo. Eu compro. Essas palavras deveriam ter sido pensadas e repensadas antes de saírem da minha boca. A livraria, com certeza, seria a melhor forma de me erguer novamente. 250 mil... Tenho apenas 25 mil na minha conta. Como vou pedir esse valor tão alto e tão de repente para o papai? Grr. No corredor, com a cabeça encostada no batente da porta, cor de céu nublado. Como vou dizer a ele que, para resolver, basta assinar umas papeladas e ter uma dívida maior que a minha própria vida? Choramingo mais um pouco. Preciso beber. Só. Dessa. Vez. De novo... Escuto risadas, não de um grupo, mas de um dueto de vozes. Vozes masculinas. Oh não. Sinto uma horripilação tomar conta do meu corpo. Seria aquele cara? Do banheiro... Ah, Deus, me leva. Abro a porta, ninguém na sala, mas os risos cessam e uma onda de constrangimento toma conta do ambiente. — Tate, estamos na cozinha. — A voz de Benjamin chama, vindo de lá. Largo minha bolsa
Sem pensar muito, cravo minha mão em sua cara. O estalo é tão alto que poderia ser ouvido até do outro lado da cozinha. Não precisava ser tola para entender o que ele queria. Como todos os homens, ele só queria sexo, e de um jeito fácil. Como não? Uma mulher endividada toparia qualquer valor em troca de uma transa. A maneira perfeita de garantir não ir sozinho para a cama. — Quem você pensa que é? — Sacudo a mão, sentindo a dormência da dor. — E o pior, quem você pensa que sou. Uma sombra toma conta de seus olhos. O que antes era desejo, agora se torna algo como frieza. — Querido anjo... — A arrogância dele muda toda a cena. O jeito como ironiza, dando a entender um elogio que mais parece um insulto. Com uma delicadeza impecável, ele se aproxima tanto que consigo sentir o cheiro do uísque caro vindo de sua boca. O timbre da sua voz faz meu corpo se acender, como se alguém encaixasse a peça certa no lugar exato. Adam baixa a cabeça até seus lábios ficarem ao lado do meu ouvido e
Duzentos e cinquenta mil...Ainda não consigo parar de pensar nessa quantia; parece surreal a loucura que cometi.Sinceramente, não entendo por que dei minha palavra quando disse que compraria a livraria. Uma parte de mim ansiava por algo novo, e outra parte sabia o quanto eu ainda sou jovem, mas não tive iniciativa para começar a viver do jeito certo.E ainda não encontrei o motivo.Não seria uma livraria que preencheria o vazio no meu peito. Cinquenta por cento de mim ama a ideia, mas a outra metade sempre me leva ao limite, me fazendo querer desistir...Para minha família, todos acham que levo uma vida boa e digna, mas nem imaginam que estou a ponto de ter um colapso.Eu me sentia sozinha na maior parte do tempo. Solitária.A vida sem Alice me tornava assim...Éramos amigas desde a quinta série, quando a professora de biologia nos colocou juntas para fazer um trabalho. Foi amizade à primeira vista.No início, eu amava quando ela ia lá para casa fazer as lições. Bem... eu fazia, enq
🥀 Adam 🥀Ferrado por uma garota. Isso ainda me soa familiar.Sempre deixo meus impulsos momentâneos tomarem conta da minha razão.Não podia ter feito isso com Benjamin. Ele é meu melhor amigo, o único em quem confiei para contar toda a verdade sobre os negócios da minha família. Não dá para sair por aí revelando quem é sua família ou o que você realmente faz. Isso seria como engatilhar uma arma na sua própria nuca — e na de quem você mais ama.Por isso, não tive medo de contar a ele. Benjamin nunca me faria mal, e, mesmo que fizesse, quem ele machucaria? Família? Só tenho meu avô, e ninguém ousaria tocar nele. Esse é o poder que admiro nele, embora, fora isso, eu o considere um bastardo.— Você só pode estar brincando. — Ben riu, mas sem humor.Ele havia me visto aos beijos com a irmã dele. Seu semblante mudou completamente. Era como se eu o tivesse traído ou apunhalado pelas costas.Mal consegui convencê-lo a vir ao meu escritório.A boate, inaugurada há menos de três meses, era pa
🥀 Tate 🥀Meu coração gelou.Não consegui reagir desde que ouvi “A Proposta” que Adam me fez.Um casamento falso por seis meses, para que ele pudesse assumir o controle da empresa da família. Em troca, ele me daria a livraria. Só de pensar em casamento, meu corpo inteiro tremia.Desde que Leonardo e eu terminamos, fiquei com um certo trauma. Decidi me manter afastada de relacionamentos até encontrar a pessoa certa. Só que, a essa altura da minha vida, já tinha desistido de encontrar meu par perfeito. Me conformei com a solidão.Então, essa proposta caiu no meu colo como se tivesse vindo do céu. Ou do inferno.Aceitar seria o mesmo que me vender. E Ben tinha razão quando disse isso. Ele sempre estava certo, mesmo quando eu não queria admitir.Depois daquele beijo inesperado, Adam convocou Ben e eu para o escritório dele. Fiquei surpresa, claro. Como poderia imaginar que aquela boate pertencia a Adam? Muito menos ao meu irmão!Mas naquela noite, parecia que o universo tinha mais surpre
🥀 Adam 🥀Três semanas se passaram e ainda não recebi nenhuma resposta de Tate. Nem com Benjamin eu conseguia conversar direito. Tudo o que ele tinha a me dizer vinha em e-mails curtos e evasivos.Por sorte, hoje haveria uma oportunidade de falar com ele. Graças ao sistema de ar-condicionado que havia quebrado por causa de uma fiação solta, Benjamin teria que aparecer. Nunca me interessei por esses problemas técnicos, mas desta vez não me importaria em lidar com algo entediante, só para ter a chance de conversar com aquele teimoso.14:09Vejo-o entrar como se esperasse que algo estivesse prestes a explodir. Sem muita escolha, dou-lhe um ultimato e o chamo para a minha sala.— Precisamos conversar. — digo diretamente.— Pra ser sincero, eu não quero falar nada com você. — Ele responde, olhando para o relógio e depois para mim. — Uma hora você diz que não quer se casar, e na outra quer se casar com a minha irmã.— Ela não sairá prejudicada, eu garanto!— DINHEIRO NÃO ME IMPORTA! — Ele