Epílogo

As horas foram se arrastando e, conforme os minutos passavam, minha preocupação se intensificava.

Allah! Eu deveria ter entrado com ela!

Andei de um lado para o outro na sala de espera do hospital.

—Said. Jamile é forte. Ficará tudo bem. —Abiá me disse com Bashir no colo.

As lembranças do meu passado eram fortes demais. Desviei meus olhos dela. Bashir estava lá, me dizendo que tudo podia dar errado. Suando frio, derrubando lágrimas, morrendo de medo, minhas respirações ficaram cada vez mais profundas. A ansiedade dançando em meus olhos, apesar de todo o meu esforço para me manter calmo.

A enfermeira entrou na sala de espera.

—Nasceu. Uma linda menina. Mãe e filha passam bem.

Trêmulo, eu desabei na cadeira.

—Posso vê-la? —Perguntei ansioso.

—Sua filha?

—Não! Minha esposa.

—Por enquanto não. Ela está na sala de recuperação. Só quando ela for para o quarto.

Assenti.

—E minha filha? P

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