CAPÍTULO 75

Carioca

Saio dali e vou pra casa da Leandra, mas antes passei na lanchonete pra comer alguma coisa.

Puxo a cadeira, coloco o celular e os rádios em cima da mesa. Um deles desligado, o walkie talkie que fiz contato com a Leandra nesses três últimos dias.

Um vapor me passa um rádio e logo chega por ali, trazendo a encomenda.

Pouco depois, chego em frente a casa onde a Leandra mora com a amiga e aperto a buzina da moto.

Aposto que a fofoqueira da amiga dela já foi contar que me viu com a mina do bar ontem, fodä-se.

Logo ela sai na porta vindo em minha direção, usando um short e uma blusa tão curtos, que era quase a mesma coisa que estar pelada.

— Eu tava com saudade. Desce, vem!— ela fala, agarrando meu pescoço.

— Agora não, Leandra! Só vim te trazer uma parada. — tirei a mão dela da minha.

— O quê é isso? — ela pergunta, pegando a sacola de papel que entreguei a ela.

— É pra você, um celular novo! O cara disse que aquele seu lá, não tem mais conserto, não.

O celular d
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