Emelly acordou feliz naquela manhã de sábado. Um novo brilho no olhar surgia naquela íris esverdeada. Sentou-se sobre o colchão da cama lembrando-se do maravilhoso sorriso daquele homem. Por que ele tinha que ser tão lindo? Ela olhou para a janela, as cortinas balançavam para dentro e fora do quarto, deixando um espaço em aberto para a luz de o sol entrar. A rosada passou as mãos pelo rosto, o olhar dele não saia da sua cabeça, não saia da sua mente.A voz rouca dizendo-a que ela era linda. E o que era melhor, a chamou para sair. Emelly não era o tipo de menina que saía para encontros a dois. Gostava de sair com amigos em uma multidão, só que com aquele ser humano ela queria estar sozinha. Queria poder observar sua beleza, queria estar a sós para vê-lo sorrir somente para ela. Ela riu com aquilo, o sorriso dele era o mais encantador que ela já tinha visto na vida. Um rostinho perfeito como o daquele homem não se via, e muito menos se achava em qualquer lugar.De repente a porta de seu
— Você vai jantar com ela? – Rafael comentou enquanto caminhavam pelas ruas. — Ela é gata.— Quer parar de falar? – Nicolas se viu enciumado só por mencionar Emelly no meio da conversa que estavam tento.— Só isso? Vai levá-la para comer e depois para o seu apartamento, para você ter a sobremesa? – Levantou a mão para baterem em um comprimento. Nicolas ficou apenas olhando para ele. — Aff...— Não, eu não pensei em levá-la para meu apartamento. Apenas... – Suspirou — Apenas quero conhecê-la melhor.— Hm. Claro que eu já deveria saber que você não iria simplesmente levar uma garota para sair e depois para motel. Você é uma pessoa especial. Conhece ali, conhece assim. Muito cuidado com quem fica, que qualquer mulher que ter um herdeiro da sua família. – Rafael sorriu malicioso. Passando os olhos pelas mulheres que estavam à sua volta.— Claro que não, babaca. O sorriso dela é diferente, é tão infantil, chega a se parecer como de uma adolescente.— Você de fato se apaixonou. – Confirmou
Ainda no prédio de Emelly, Nicolas conduzia a mulher ao seu lado para fora. Estava tenso e ao mesmo tempo impressionado com a beleza que a rosada tinha. O vestido vermelho colado ao seu corpo a deixava sexy mesmo que não percebesse. Estava esbelta e Nicolas não conseguia deixar de olhá-la. Seu sorriso bobo nos lábios, o riso que ele tanto queria ver; puro e inocente que chegava a se tornar infantil. Quando chegaram à portaria, Nicolas pediu para que fossem buscar seu carro, depois voltou a olhar Emelly, que o olhava da mesma forma. Nicolas estava muito bonito, estava vestido adequadamente para um encontro, para o seu primeiro encontro.Seus cabelos estavam arrepiados, Emelly apertou suas mãos que segurava a bolsa, queria tanto mexer naqueles cabelos e puxá-los, trazê-los para perto de si e beijá-lo. Não que ela fosse o tipo de menina que faria isso com qualquer homem bonito que via por aí. Mas Nicolas a deixava fora de órbita e, pensava ela, em fazer coisas arrebatadoras.— Tudo bem?
Quando ele levantou, Emelly o olhava um tanto quanto surpresa. Admirou para seus pés, relutante, e tornou a olhá-lo espantada com tamanha gentileza que ele estava mostrando. Novamente, ele estendeu sua mão, demasiadamente trêmula, e Emelly aceitou com um sorriso no rosto. Começaram a caminhar na praia bem devagar, conversavam sobre coisas animadas, como bandas, músicas favoritas e outras coisas. A conversa chegou até o carro do moreno que explicou ser seu bem mais precioso, ninguém o tocaria sem sua permissão.Chegaram ao um ponto da praia onde ficaram bem à frente da luminosidade da lua sob a água. Emelly soltou as mãos dele, dando pulinhos de alegria sobre a areia. A vista estava deslumbrante, completamente maravilhosa. Logo em sua mente veio uma ideia absurdamente louca. Ela voltou-se para Nicolas e deu um de seus sorrisos infantis.— Vamos dar um mergulho? – Perguntou. Nicolas franziu a testa e olhou para o mar, estava de noite e ele tinha certeza que aquelas águas estavam muito g
Emelly ainda o fitava com um brilho no olhar. Fez um leve carinho no rosto dele, Nicolas fez o mesmo com sua cintura e novamente voltaram a colar suas bocas, só que desta vez com mais vontade. Ainda deitados na areia, se beijavam loucamente.Não conseguiram se separar e nem esconder o que o coração de ambos queria. Os pensamentos dos dois voaram para longe, os deixando livres para viver o momento que a vida os tinha dado. As mãos de Emelly subiam sempre pelas mechas negras, puxando, bagunçando-as, como sempre teve vontade de fazer desde primeiro dia que o vira naquela boate, desde o momento em que ele segurou seus braços para que não caíssem.As deles percorriam todo o corpo exuberante que Emelly tinha. Delineava as curvas com suas próprias mãos, sempre respeitando os lugares onde tocava. Jamais faria alguma coisa que ela não quisesse. Seu autocontrole pedia para que o jogasse fora e a fizesse sua. Mas não. Apenas aprofundou o beijo trazendo-a para mais perto de si.Quando o ar faltou
Depois do domingo agonizante que teve ao passar cada minuto pensando em seu encontro de sábado à noite, Emelly abriu os olhos e acordou cheia de energia para uma segunda-feira fria. Estava contente e, todas as vezes que pensava nele, levava as mãos ao coração para senti-lo acelerado. Era uma emoção forte ao lembrar-se de Nicolas a beijando na água à luz do luar, na areia, e em todos os lugares onde passaram em seu encontro incrível.Levantou-se da cama reparando que era cedo ainda. Tomou um banho e naquela manhã preferiu ir para sua academia, deixaria de ir à escola somente aquele dia. Sua alegria não caberia naquele lugar. Daria toda sua felicidade da noite maravilhosa à sua nova coreografia solo para a apresentação que fariam no meio do ano. Iria se esforçar e ganharia quaisquer chances que tivesse para alcançar seus sonhos.Do outro lado da cidade, Nicolas trabalhava arduamente em sua sala, digitando o que precisava no computador com uma pressa nunca vista. Ele só queria acabar com
Depois do almoço, Nicolas estava em uma breve reunião com os companheiros de trabalho, exceto seu pai que havia sido sequestrado. Mas para o desgosto de todos sentados à mesa, Nicolas queria mesmo era saber de rabiscar de todas as formas e com todos os tipos de letras o nome de Emelly Fernandes sob a folha de papel branco que foi lhe oferecido para fazer suas observações.Emelly Fernandes para o Santinelli era uma mulher com uma beleza jamais vista. Com seu sorriso encantador e uma olhar desafiador ela o enchia de excitação, ao mesmo tempo em que o deixava bobo, a ponto de se jogar aos seus pés.Perguntava-se onde ele poderia encontrar o homem que a atacou naquele dia na boate. Com certeza teria muita coragem para mandar matá-lo em dois tempos. Tudo isso por ela. Jamais queria ver outra lágrima cair daqueles olhos verdes cheios de brilho que o enfeitiçou e o deixou louco.Na madrugada, como passou a noite acordado, tomou três banhos gelados, pensando em cada curva que ele ousou tocar
Enquanto a noite chegava à cidade, uma dupla de amigos no prédio Move Parks procurava saber mais sobre certa mulher encantadora. As teclas eram clicadas com rapidez e sabedoria. Saberiam onde procurar qualquer coisa descobriram várias coisas de seus novos e velhos sócios somente com a ajuda da internet, mas sobre a garota que o moreno queria nada.— Então, você não dormiu com ela? – Rafael perguntou pela centésima vez e Nicolas já nem respondia mais. Caminhava de um lado para o outro na esperança de encontrar alguma coisa sobre ela.— Não, Rafael e, por favor, faça seu trabalho. – Ajeitou as mangas da camisa subindo-as até os cotovelos. — Por que demora tanto?— Sei lá, a menina não tem nada em lugar algum. Não tem redes sociais, registro em algum lugar. – Rafael riu para o amigo. — Ela é um fantasma.— Não começa. Procura direito, você é um inútil mesmo. – Resmungou para lá e pra cá, totalmente inquieto.A falta de sorte de não encontrar nada sobre a garota que ele tinha gostado não