Os problemas me deixaram doente, ainda tô ruim mas a caminho da melhora. E mais 30 capítulos revisados e encerro esse livro. Gratidão universo e a vocês pels paciência! <3
Cavalgando de volta a cidade, Beto tomou um caminho diferente, seguindo por vielas e ruas de pouca ou nenhuma movimentação e, em vez de seguir para o porto ou a cabana, a pedido de Joana a levou para a casa dos pais, de forma que conseguisse o álibi para aquela noite. Afastando qualquer possibilidade de ter estado na fuga como Maximiliano desejava. Mesmo seguindo pela penumbra e locais quase vazios, notaram uma movimentação incomum na cidade. Haviam curiosos nas ruas e policiais interrogando pessoas. Por precaução, Beto a levou para a área nos fundos da casa dos Savoia, fugindo de olhos que declarassem que a viu pelas ruas de Sanmarino. Ao chegar à casa dos Savoia, Beto a levou pelos fundos da casa, destravou a porta do quarto que ela indicou ser dela e a deixou no local, saindo na surdina em direção a casa/escritório de Donato. ~*~ Sozinha, Joana seguiu para o quarto de seus pais e bateu na porta chamando por sua mãe. Carmem abriu a porta, os olhos, ainda buscando se manterem abe
A cidade despertou em polvorosa com a fuga de Maximiliano Gonzalez e morte do delegado Queiroz durante o que seria uma simples transferência do preso para o presidio estadual. A notícia chegou à casa dos Savoia junto com vários policiais atrás de Joana, que tinham buscado a jovem na noite anterior na cabana dos Gonzalez e não tinham encontrado. Tendo pedido a cumplicidade de sua mãe, com a desculpa que teve medo de passar a noite sozinha na cabana e por isso foi à casa de sua infância de madrugada, Joana garantiu que Carmem reagisse com verdadeiro espanto quando informassem a fuga de Maximiliano e afirmasse que Joana tinha ido para casa mais cedo que o horário verdadeiro. Com a informação que Queiroz foi assassinato na fuga, Carmem se debulhou em lágrimas de pesar, pois considerava o policial um homem de bem que foi emboscado. Joana se poupou de expor comentários a respeito do delegado. Respondeu algumas perguntas o mais sincera que conseguia. — O que está acontecendo? A pergunta
Com o corpo recuperando-se das feridas, tomando os fortes medicamentos arranjados por Lucas, Maximiliano mergulhava em lembranças. Intercalando bons e maus momentos, seu subconsciente navegava na tormenta, vendo pessoas queridas sumindo na tempestade sem que pudesse salvá-las.Reviveu mais uma vez a perda do lar de infância, tirado pela morte dos pais e do irmão, vítimas da irresponsabilidade da guarda de Sanmarino ao invadir sua casa com falsas acusações. Alegações enganosas que anos depois descobriria serem motivadas por sentimentos mesquinhos da viúva Orleans.Então foi levado para a maior fazenda da região, na qual tinha ido diversas vezes com o pai como visitante, mas que após a morte dele teve de adotar como seu lar.Os meses passados na fazenda foi uma experiência diferente, nem ruim e nem boa, apenas um tempo de adaptação a um novo lar e seus moradores. Havia a amizade de Adriano, que o distraia com sua constante animação. Todas as manhãs saiam juntos para a escola, construí
Voltando de madrugada do encontro com Maximiliano, Joana entrou pela porta da varanda de seu quarto sem problemas.O caminho indicado por Beto os manteve escondidos da guarda. Seguir a cavalo trouxe a vantagem de poderem atravessar a floresta no lugar das estradas, apinhadas de policiais e empregados da fazenda Recanto Dourado.Era uma sorte que estivessem seguindo na direção contrária a que Maximiliano estava. Aparentemente, ninguém acreditava que ele optaria pelo alto da montanha da Serpente, um lugar conhecido por seus perigos e caminhos tortuosos, por onde muitos se perderam.O alto índice de pessoas perdidas pela montanha foi um dos motivos para Beto concordar em levá-la e para Maximiliano desistir de proibi-la de visita-lo. O principal motivo foi à ameaça dela de seguir sem ajuda nenhuma apesar do perigo, o que ninguém, principalmente Maximiliano, desejava que ocorresse.Trocando as vestes escuras por uma camisola, Joana se aconchegou debaixo das cobertas, para dormir o que lhe
Aborrecida com a visita inconveniente, se livrando da presença de Adriano, Joana se virou apressada para seguir para a sala de jantar, quase trombando com Dalila. A irmã a encarou com tamanho ódio e desprezo que recuou, quase caindo pelo espanto. Imaginando que a irmã ouviu a estranha conversa que teve com Adriano, afastou qualquer sentimento de culpa pelas intenções do marido da outra e seguiu em frente, de queixo erguido, declarando mentalmente que era diferente da mulher que a encarava cheia de julgamentos e acusações. Em nenhum momento deu abertura para aqueles avanços e o único que queria era se unir a Maximiliano. ~*~ Apesar de Joana não responder positivamente seus avanços, confiante de que a timidez e a lealdade desmedida pelo criminoso que chamava de noivo eram os únicos empecilhos, Adriano saiu da casa dos Savoia e entrou em seu carro pelo lado do passageiro. — Vamos para a prisão, preciso falar com quem está cuidando da fuga — ordenou para Tarcísio que estava ao volante.
Sempre após seu trabalho, Tereza procurava Joana para atualizar a amiga do que acontecia na prisão. Naquele dia a diferença é que, no lugar de ir a casa dos Savoia, esperou a melhor amiga do lado de fora do colégio, nas costas uma mochila para passar o fim de semana na capital. Andando lado a lado rumo à rodoviária, Tereza seguia o relato do que viu e ouviu desde a fuga de Maximiliano e a chegada inusitada do novo juiz. Nos dias anteriores pouco poderia ser dito. Repetiam-se algumas informações: Continuavam as incansáveis buscas pela montanha da serpente. Alguns se machucavam e perdiam-se por horas durante o processo, normalmente peões de Recanto Dourado. A investigação sobre a noite da fuga seguia sem novos fatos e sem os nomes dos mascarados que ajudaram o capitão do Diablo. Alguns policiais tinham feito acusações contra o falecido delegado, de abuso de autoridade a propinas. Também se investigava o motivo do veículo de transporte carregar uma bomba, cujo dispositivo de acioname
Ainda espumando de raiva pelo juiz negar seu pedido, depois de confirmar com Tarcísio que vigiavam cada passo de Joana, Adriano entrou na casa da família em Sanmarino. Pensava em tomar um banho e se preparar para voltar à casa dos Savoia, conversar com seu sogro sobre os planos que tinha com Joana, mas Kassandra o parou antes que alcançasse seu quarto.— Filho, como estão as coisas na fazenda?— A colheita se encaminha para o fim — respondeu seco. Guardava rancor pelo que considerava uma traição da mãe ao esconder o que Dalila lhe fez.— Ficará quanto tempo intercalando seu tempo entre a cidade e a fazenda? Estou pensando em voltar em definitivo para a fazenda — Kassandra indicou esperando que o filho resolvesse acompanha-la.— Ficarei até que encontrem e cumpram a condenação do Gonzalez.— Aquele maldito deve estar longe — Kassandra falou para desmotivar Adriano.A viúva lamentava que Queiroz tivesse fracassado na missão de matar o Gonzalez, mantendo aquela constante preocupação sobr
Joana fechou os olhos por um momento, absorvendo o toque e os beijos, seus dedos se espalhando pelo tórax forte, sentindo a pulsação constante e em sintonia com seu coração.Moveu as mãos por dentro da camisa desabotoada, sentindo a textura de sua pele até chegar quase aos ombros. Foi quando sentiu a ferida no ombro direito, coberta por ataduras, e ouviu um urro baixo. Abriu os olhos e observou a face dele, percebendo o suor e a tensão, os sinais de dor que ele tentava ocultar.— Max, sua ferida...— Não se preocupe. Só não posso mover muito esse braço — assumiu quando ela analisou preocupada o local coberto por ataduras e o encarou com dúvida.— Deite-se. Vim para cuidar de você e não piorar seu estado — ordenou se movendo para ele mudar de lugar com ela.— Estou bem — ele disse, mas não hesitou em obedecê-la. — Gosto de ter você em cima de mim — comentou deslizando o polegar pela boca carnuda. — Em toda parte e posições, na verdade.Assumindo que gostava do mesmo, Joana lançou uma p