Capítulo 237
Às cinco da tarde, depois de cumprir seu horário de trabalho, retornando a cabana, Joana tomou um longo banho, vestiu uma camisa de Maximiliano e seguiu para a cama, deitando no lado dele, o nariz buscando rastros do perfume amadeirado na roupa e nos lençóis.

Cada instante ao lado dele a fazia desejar que o tempo passasse rápido, que estivessem casados, compartilhando mais beijos e carícias, não com grades geladas e uma sentença injusta entre eles.

Nem mesmo as palavras de conforto de Donato, sua costumeira calma e confiança, conseguiam aliviar a preocupação dominando Joana. Não depois de perceber que Maximiliano, mesmo que conseguisse pedir um julgamento justo, podia acabar condenado da mesma forma se não apontasse a verdadeira assassina. E ele não apontaria.

Encolhendo-se em pose fetal, exigiu a si mesma que dormisse. Precisava descansar, pelo menos tentar fazê-lo. Desde que Maximiliano foi preso suas noites eram péssimas, revirando-se, amargurando que de novo o destino tirava o q
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