Heliondas

Larissa Fernandez

Parece que tudo voltou ao normal, e eu e o Augusto estamos bem de novo, mas quanto à mãe dele eu nunca mais dirigi a palavra, aquela velha nojenta, naja perigosa, nem merece isso.

Hoje o Augusto saiu para trabalhar, e eu vou na sorveteria, precisamos mostrar o local para um possível comprador que ligou para o Augusto agendando horário, e eu vou antes para limpar, e melhorar a venda.

Fui com o motorista, pois o Augusto pediu para não andar sozinha na rua.

Cheguei no lugar, e fui organizando e limpando conforme dava, estava bem empoeirado, já faz tempo que ninguém vem aqui, então preciso deixar bem limpo.

Abri o ambiente para arejar, e tirar o cheiro de mofo que estava começando a cheirar. Mas fui surpreendida ao ver o Hélio na minha frente, e quase enfartei paralisada.

— Meu Deus, Hélio vá embora! O que faz aqui? O Augusto vai matar nós dois! Aquele dia da ligação ele... aí! Vai embora, por favor! — comecei a implorar.

— Não me diga que o filho d
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