Hélio Hoje completa um ano que me casei com a mulher da minha vida. Posso dizer com toda a certeza que foi a melhor escolha que já fiz, e sou muito feliz com a Larissa. A cada dia percebo uma melhor sintonia, nos entendemos muito bem. Conversamos e sabemos o que um ou outro pensa, mas desde que ela viu o último negativo em um dos testes de farmácia, ela mudou. Faz um ano que ela não toma medicação para evitar a gravidez, justamente porque desejamos ter um bebê, mas até agora ele ainda não chegou, e ela todo mês faz testes de farmácia na esperança de estar grávida, mesmo com poucos dias de atraso, mas faz três meses que ela desistiu e não comprou mais. Eu sei que ela está sentida com isso, então não toquei mais no assunto, e estamos seguindo o nosso casamento apenas com nós dois, enquanto esse bebê não vem. O problema é que ela andou passando mal no mês passado e não quis fazer um teste, se negou. A vi enjoada, com tontura e sono, porém ela tomou remédios para melhorar e ignorou
Epílogo A vida em Roma foi se ajeitando a cada dia para todas as famílias. Júlia precisou de um tempo para se adaptar na sua nova vida com Victor. Para perder os seus medos, ela precisou passar por cima deles, e tentar dia após dia de formas diferentes a se superar. Ela aprendeu que é possível amar e ser amada, ela só não havia encontrado a pessoa certa, mas agora o Victor se mostrou ser tudo o que faltava para a sua vida, e ela conseguiu encontrar a paz e a felicidade que pensou que não existisse. Victor continua trabalhando com o Don Pablo, e mesmo assim é para a Júlia o seu porto seguro, o homem que ela ama. Se casaram numa cerimônia simples, meses depois que ela o aceitou como companheiro e marido. . Hélio e Larissa aproveitaram bem a gestação das gêmeas, foi um sonho que eles vinham esperando se concretizar à bastante tempo, e agora foi possível. Ela pensava que se tornar mãe, não seria uma tarefa dela, já que ha
Esta é uma obra de ficção! Personagens, nomes, lugares, e acontecimentos, são frutos da imaginação da autora. Seja bem vindo à esta história!PRÓLOGO Pablo Strondda Sou o Dom da Máfia italiana, e assumi o meu posto à cinco anos com a supervisão do meu pai, que a tempos estava doente! Tenho vivido do meu jeito, e o meu pai nunca reclamou. Mas agora que ele morreu, eu fiquei com uma responsabilidade muito maior, e não posso assumir o cargo definitivamente sem uma esposa, e filhos. Não pretendo assumir uma vida de casado, apenas preciso de uma virgem, e que possa me dar filhos. A Máfia não aceita uma “mulher qualquer” como esposa, então tem que ter a prova de pureza, mostrando o lençol, ou fazendo exames, antes e depois da consumação. Não vou parar com as minhas putas, vida que segue, mas vou precisar comprar uma esposa, pois não pretendo dar nenhuma explicação para mulher chata, que fique no meu pé, ela tem que obedecer e pronto, não tenho tempo pra isso! Tem
CAPITULO 01 Camila Fernandez (dias antes) — Como anda a sorveteria? Os lucros estão bons? — Perguntou o meu noivo Augusto, enquanto a gente saboreava aquela comida típica Argentina, chamada Cazuella de Ihama, servida em uma vasilha de barro, e uma carne de Ihama, que parece de boi, com cenoura, batatas, arroz, e especiarias. — Está indo muito bem! A clientela cresceu muito, e os lucros estão muito melhores, agora! — Respondi. — Que bom amor! Mas não trabalhe demais, daqui a pouco está igual a sua mãe, que não descansa para nada! — Diz ele, segurando na minha mão com delicadeza. — Tadinha da minha mãe, nunca usou o dinheiro que o meu pai mandava, e agora investiu tudo na sorveteria, para que eu tivesse uma renda! Ela trabalhou muito a vida toda. — Eu sei amor! Mas... mudando de assunto... vamos nos casar na semana que vem, e eu não aguento mais esperar para estar com você! Passa a noite comigo? — Diz com cara de pedinte, enquanto acaricia a minha mão. — Eu não pos
CAPÍTULO 02 Camila Fernandez O meu dia foi bem agitado como eu havia previsto! A sorveteria vendeu muito bem, e o cliente que chegou de manhã, que se chamava Hélio, pelo visto adorou os sorvetes, pois voltou mais duas vezes para repetir a dose. Almoçou sorvete, e tomou outro a tarde. Embora o Augusto seja um homem que aparentemente tenha bastante dinheiro, não gosto de me folgar nas costas de homem nenhum! Sou muito independente, e gosto de ter o meu dinheiro. Ele já comprou uma casa para a gente morar depois do casamento, que é muito bonita, e também muito maior que o sobrado aonde eu moro com a minha mãe, que inclusive está precisando de uma reforma. Eu acho que ela deveria sair um pouco, e curtir a vida, mas ela só pensa em trabalho, e dessa maneira fica difícil conhecer alguém, talvez se dar uma chance no amor, e ser feliz, assim como eu sou com o Augusto, que é o homem perfeito! Eu já estava fechando a sorveteria quando ele chegou... — Cadê a garota mai
CAPÍTULO 03 Camila Fernandez Senti o meu corpo sendo puxado, e a minha cabeça mole, batendo em algo. Fui abrindo os olhos, e vi que estava em outro lugar, um lugar muito diferente, e que eu não conheço. Eu não estava entendendo nada, provavelmente eu fui sequestrada, então ligariam para o Augusto pedindo dinheiro em breve. Olhei e vi que eu havia saído de um carro, e já era noite. Quando me abordaram era de manhã, enquanto eu abria a sorveteria, então eu fiquei o dia todo desacordada!? O pior nem foi isso, já desci do carro sentindo os meus cabelos sendo puxados. Fui praticamente arrastada para algum lugar, a base de gritos que vinham de uma voz masculina, que nunca ouvi. Senti uma bofetada na cara, e o meu corpo foi jogado contra um sofá, que senti quando caí. Eu então pude tirar o cabelo do rosto, e olhar para a cara do homem que me bateu de perto. Ao me olhar nos olhos, o homem grisalho me olhou parecendo mais assustado do que eu, e ficou em sil
CAPÍTULO 04 Camila Fernandez Que droga! Não consigo ouvir nada! Entendi que alguém vai morrer, mas nada claro. Estou bem encostada na porta, mas são palavras confusas, misturadas com uma outra língua, que me parece italiana. Do nada a porta é empurrada, e eu quase caí no chão com o impacto. Era o Hélio de novo. — Venha que o Dom quer te ver! — falou ele. — Eu não quero saber de nenhum Dom! Quero ir para casa! — falei, mas me calei ao ver que tinham muitos homens naquela sala agora, e me deu um certo medo da situação. Um deles estava com uma arma apontada para a cabeça do homem, que diziam ser o meu pai, e ao me ver, a arma veio para a minha direção. Ele começou a passar a arma pelo meu rosto, como se não fosse nada, e cheguei a sentir as minhas pernas amolecerem com aquela situação tão ruim. O homem passou a arma por todo o meu corpo, como se estivesse me conhecendo, ou talvez, analisando, me encarando e me comendo com os olhos, como se dizem. Pelo q
CAPÍTULO 05 Pablo Strondda Essa garota está me tirando do sério! Nunca vi uma mulher que falasse desse jeito com um capo, ou um Dom, e ela parece não se importar com nada. Tem horas que eu realmente tenho vontade de lhe dar uns tapas, mas o pior é que eu não consigo, acaba que tenho pena dela, ou não sei o quê, me faz ficar na minha. Na verdade eu até entendo que ela tinha uma vida, e foi roubada a sua escolha, mas deveria ficar feliz, muitas mulheres morreriam para se casar comigo, e eu vou me casar com ela. Não posso desistir agora, tem muitos esperando por esse casamento, e ele precisa acontecer amanhã cedo! Ainda terei que trocar esses documentos, pois o contrato, está no nome da sua irmã safada, que ainda bem, que consegui me livrar, pois logo teria que matá-la por infidelidade, e eu não estou a fim de esquentar a cabeça com isso. Vida que segue, e vou acabar precisando trancar essa garota em casa, para não ter problemas! No avião acabei não fa