meu passado

Foi ontem.

Ontem nós transamos em um balcão de banheiro no restaurante. Meu corpo não deveria estar reagindo assim, pelo menos não tão cedo.

Forçando-me a tirar os olhos do pescoço dele, eu levei o garfo à boca e deu uma mordida.

E quase gemi.

Especiarias irromperam na língua, enrolando-a ao redor, invadindo meus sentidos, o sabor rico e a comida suculenta. Não parecia que ele tinha cozinhado em menos de uma hora em sua casa. Tinha gosto de algo que os chefs cansavam por um dia inteiro antes de servir os clientes. Se eu não o visse prepará-lo do zero, nunca teria acreditado que ele o havia cozinhado. Então, ele era bom em cozinhar também.

Percebi.

Mantendo minha reação debaixo da tampa, eu silenciosamente comi, faminta, meu corpo percebendo quanto tempo fazia desde que a havia alimentado. Eu estava quase na metade da refeição quando Pablo olhou para Dante e falou, continuando a conversa de antes.

— Sobre o quê?

Dante mastigava, sua man
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