Giulia estava em sua casa na Itália e já estava irritada, pois Gonçalo disse que tinha um compromisso importante e se negou a dizer que compromisso era esse. Ela andava de um lado para o outro e quando ele abre a porta, ela o enche de questionamentos. — Onde você estava? Por que não atendeu as minhas ligações? — Estava ajudando uma amiga... — Amiga, desde quando você tem amiga? Você não é o primeiro, a dizer que não se há amizade entre um homem e uma mulher, e agora vem com essa historinha, está pensando que eu sou o que, idiota? — Está com ciúmes? — Gonçalo pergunta sem se alterar, mesmo que Giulia estivesse soltando fogo pelas ventas. — Você não estaria se soubesse que eu estava com um amigo? — Você não ousaria sair com um amigo — Gonçalo se dirige para o quarto e Giulia o segue, mas ele a ignora. — Gonçalo, eu estou falando com você. — Vem cá, vem! Minha nervozinha — Gonçalo ri, sem se importar com a irritação da esposa — Eu disse que estava ajudando a uma amiga e não que
Paulina deixa Arthur com Martina e antes de sair liga para Erick, contando sobre a ligação e ele a proíbe de ir ao encontro de Sofia — Eu preciso ir, preciso saber o que ela está tramando. — Eu vou com você, me espere que eu vou te buscar e iremos juntos. — Não há necessidade, eu vou sozinha, eu só queria que soubesse que eu estou indo me encontrar com ela. Erick preocupado com a esposa, liga para Sandra, afinal foi ela quem contou a Sofia sobre o relacionamento dele com Paulina, criando toda aquela confusão. — Erick eu estou indo para o hotel, não se preocupe nada de mal acontecerá a Paulina — Sandra fica preocupada, há muito tempo ela deixou de confiar na filha. Sandra não demora a chegar no hotel e Paulina ainda não havia chegado, ela aproveita para falar com a filha sozinha. — Seja rápida, estou esperando uma pessoa e não tenho tempo de conversar com a senhora. — Confesso que eu me iludi — Sandra fala vendo a filha andar de uma lado para o outro — Infelizmente criei um mo
Alguns dias depois do encontro com Paulina, Sofia estava em seu novo apartamento no Brasil, fazendo planos para o futuro, não havia conseguido entrar na casa de Erick, mas em compensação morava agora em um apartamento bonito e luxuoso, e agora era só esperar, segundo a orientação que recebeu. Eduarda logo estaria morando com ela, e quando isso acontecesse, com certeza iria contratar uma babá, jamais ficaria em casa cuidando de uma criança fazendo birra. O melhor de toda aquela historia era saber que em breve tiraria o direito de Paulina de ser chamada de mãe pela criança que ela havia cuidado como filha. Quando abriu mão de Eduarda, não foi para ser esquecida, ela apenas queria que a filha tivesse um destino diferente do dela, mas Erick não podia ter a traido como fez, ele podia ter escolhido qualquer pessoa como mãe de Eduarda, mas não alguém que a enganou, usando a sua casa como esconderijo, se escondendo do ex marido milionário. Sofia pensa que se soubesse na época, não teria p
Eduarda não demora a se juntar a elas, mas a atenção dela está no irmão, que fez festa ao ver a irmã chegar com as mãos cheias de brinquedos e se juntar a ele. — Vem filha, vamos almoçar — Paulina se aproxima dos dois que brincavam no tapete da sala — E você rapazinho, também é hora de almoçar — Paulina brinca com o filho, o pegando no colo e o colocando em sua cadeirinha, ao seu lado na mesa. — Não posso nem imaginar esses dois separados — Martina fala por saber que os dois eram muito unidos e apegados. — Paulina se precisar de testemunha, saiba que eu estou a disposição de vocês, não posso permitir que Sofia faça tamanha maldade com a minha neta e nem com vocês, pois sei o quanto vocês a amam e protegem. — Obrigada, Sandra. Provavelmente iremos precisar, mas por enquanto não vamos pensar nisso — Sandra dá um sorriso triste, por tudo o que estava acontecendo e elas se sentam à mesa, onde o almoço estava sendo servido. Depois do almoço, Arthur adormece no colo de Martina, e Edua
Enquanto Erick e Paulina estavam preocupados com a provável briga na justiça pela guarda de Eduarda, Giulia estava no banheiro, sentindo um enjoou descomunal. A sensações que tinha era que todo o seu estômago sairia pela boca. — Giulia, abra essa porta! — Gonçalo pede autoritário. — Não! — Giulia responde com esforço — Eu estou horrorosa. — Deixe de bobagem e abra essa porta! — Giulia não responde e Gonçalo começa a se irritar — Se não abrir essa porta agora, eu vou jogá-la no chão, pode acreditar nisso — Gonçalo fala irritado, mas logo se arrepende ao ouví-la tossir forte — Amor, abre a porta, por favor. Gonçalo estava aprendendo muita coisa com Giulia, entre elas, foi a ter paciência. Depois de alguns segundos, Giulia abre a porta e sem motivo aparente, ela começa a chorar se agarrando a ele. — Eu estou me sentindo tão mal — Confessa se sentindo fraca. — Quer ir para o hospital? — Gonçalo pergunta preocupado. — Não mesmo, eu estou horrorosa e se alguém me vir assim, o que
Giulia resolve ligar para o marido, já cheia de ódio, por acreditar que ele a está enganado, e para piorar as coisas ele não lhe atende e por não saber o que é esperar ela lhe passa uma mensagem malcriada, indo embora com o seu motorista e ao chegar em casa se depara com o carro que ele costumava usar quando estava na Itália. Ela não sabe se aquilo é bom ou ruim. — Onde estava? — Gonçalo pergunta e Giulia olha para Gonçalo e sorri debochada. — Pensa mesmo que a sua pergunta me fará deixar de fazer a minha? Onde o senhor estava, já que eu sei que nem para a empresa o senhor foi. — Não disse que eu ia para a empresa — Gonçalo responde despreocupado e o jeito despreocupado e confiante de Gonçalo, a irritava as vezes, era como se ele sempre estivesse no controle. — Po que não atendeu a minha ligação? — Giulia insiste, mesmo sabendo que ao final da conversa, talvez não tivesse nenhuma resposta para as suas perguntas. — Você me ligou, meu amor? Eu não ouvi, me desxulpe. Vamos jantar f
Gonçalo sorri, estava satisfeito com o que ouviu. Quando Giulia lhe falou sobre a mulher que queria prejudica Paulina ele tratou de dar um jeito de descobrir quem ela era, e ao saber que ela foi a ex patroa de Paulina e das humilhações que ela submetia Paulina, se encheu de irá. Disposto a ajudar Paulina, por conhecer as intenções da mulher, ele contratou um detetive, e o mesmo se apresentou a Sofia como aliado, não sabia ser por inocência ou por falta de inteligência, mas ela não se deu o trabalho de perguntar quem ele era, apenas aceitou a ajuda, talvez por ele ter oferecido também a ajuda financeira. Um ator foi contratado para se passar por advogado e a partir daí, tudo fluiu, por ela não desconfiar que estava caindo em uma armadilha. — Ótimo, orientou para que ela abrisse o processo contra Paulina? — Sim, ela já fez isso. — Muito bom — Gonçalo responde satisfeito — Por curiosidade, ela colaborou? — Bastante — O homem ri — Pelo que parece ela não é muito astuta, é isso f
Em consideração que Paulina e Erick tinham com Sandra, eles a chamaram e expuseram todos os crimes de Sofia. Sandra escutou tudo em silêncio, sem dizer uma única palavra, mesmo quando eles falaram sobre as suas intenções, que era excluir definitivamente Sofia da vida de Eduarda. Paulina ao ver Sandra sofrer em silêncio, a conforta, por ver uma mãe chorando por uma filha que não sabia o que era escrúpulos. Pietro com as provas que tinha em mãos consegue resolver tudo de uma forma rápida, e sem expor Eduarda, que era o maior medo de Paulina. Não era segredo para Eduarda ter uma outra mãe, mas ela nunca perguntava por ela, era como se tivesse esquecido que um dia chamou outra pessoa de mãe, talvez ela tivesse esquecido, mas não intencionalmente, mas sim pelo seu subconsciente, com desejo de ocultar as lembranças ruins de suas memórias. Enquanto Paulina e Erick se regozijavam pela vitória obtida, Sofia surtava, ao ser despejada do apartamento luxuoso, no qual estava morando há alguns m