Enquanto Erick e Paulina estavam preocupados com a provável briga na justiça pela guarda de Eduarda, Giulia estava no banheiro, sentindo um enjoou descomunal. A sensações que tinha era que todo o seu estômago sairia pela boca. — Giulia, abra essa porta! — Gonçalo pede autoritário. — Não! — Giulia responde com esforço — Eu estou horrorosa. — Deixe de bobagem e abra essa porta! — Giulia não responde e Gonçalo começa a se irritar — Se não abrir essa porta agora, eu vou jogá-la no chão, pode acreditar nisso — Gonçalo fala irritado, mas logo se arrepende ao ouví-la tossir forte — Amor, abre a porta, por favor. Gonçalo estava aprendendo muita coisa com Giulia, entre elas, foi a ter paciência. Depois de alguns segundos, Giulia abre a porta e sem motivo aparente, ela começa a chorar se agarrando a ele. — Eu estou me sentindo tão mal — Confessa se sentindo fraca. — Quer ir para o hospital? — Gonçalo pergunta preocupado. — Não mesmo, eu estou horrorosa e se alguém me vir assim, o que
Giulia resolve ligar para o marido, já cheia de ódio, por acreditar que ele a está enganado, e para piorar as coisas ele não lhe atende e por não saber o que é esperar ela lhe passa uma mensagem malcriada, indo embora com o seu motorista e ao chegar em casa se depara com o carro que ele costumava usar quando estava na Itália. Ela não sabe se aquilo é bom ou ruim. — Onde estava? — Gonçalo pergunta e Giulia olha para Gonçalo e sorri debochada. — Pensa mesmo que a sua pergunta me fará deixar de fazer a minha? Onde o senhor estava, já que eu sei que nem para a empresa o senhor foi. — Não disse que eu ia para a empresa — Gonçalo responde despreocupado e o jeito despreocupado e confiante de Gonçalo, a irritava as vezes, era como se ele sempre estivesse no controle. — Po que não atendeu a minha ligação? — Giulia insiste, mesmo sabendo que ao final da conversa, talvez não tivesse nenhuma resposta para as suas perguntas. — Você me ligou, meu amor? Eu não ouvi, me desxulpe. Vamos jantar f
Gonçalo sorri, estava satisfeito com o que ouviu. Quando Giulia lhe falou sobre a mulher que queria prejudica Paulina ele tratou de dar um jeito de descobrir quem ela era, e ao saber que ela foi a ex patroa de Paulina e das humilhações que ela submetia Paulina, se encheu de irá. Disposto a ajudar Paulina, por conhecer as intenções da mulher, ele contratou um detetive, e o mesmo se apresentou a Sofia como aliado, não sabia ser por inocência ou por falta de inteligência, mas ela não se deu o trabalho de perguntar quem ele era, apenas aceitou a ajuda, talvez por ele ter oferecido também a ajuda financeira. Um ator foi contratado para se passar por advogado e a partir daí, tudo fluiu, por ela não desconfiar que estava caindo em uma armadilha. — Ótimo, orientou para que ela abrisse o processo contra Paulina? — Sim, ela já fez isso. — Muito bom — Gonçalo responde satisfeito — Por curiosidade, ela colaborou? — Bastante — O homem ri — Pelo que parece ela não é muito astuta, é isso f
Em consideração que Paulina e Erick tinham com Sandra, eles a chamaram e expuseram todos os crimes de Sofia. Sandra escutou tudo em silêncio, sem dizer uma única palavra, mesmo quando eles falaram sobre as suas intenções, que era excluir definitivamente Sofia da vida de Eduarda. Paulina ao ver Sandra sofrer em silêncio, a conforta, por ver uma mãe chorando por uma filha que não sabia o que era escrúpulos. Pietro com as provas que tinha em mãos consegue resolver tudo de uma forma rápida, e sem expor Eduarda, que era o maior medo de Paulina. Não era segredo para Eduarda ter uma outra mãe, mas ela nunca perguntava por ela, era como se tivesse esquecido que um dia chamou outra pessoa de mãe, talvez ela tivesse esquecido, mas não intencionalmente, mas sim pelo seu subconsciente, com desejo de ocultar as lembranças ruins de suas memórias. Enquanto Paulina e Erick se regozijavam pela vitória obtida, Sofia surtava, ao ser despejada do apartamento luxuoso, no qual estava morando há alguns m
Paulina acredita nas palavras de Gonçalo, ele não tinha motivos para mentir e além disso, não havia maldade em suas palavras e muito menos segundas intenções, ele apenas lhe abriu o coração. — E Giulia, não pode negar que tem sentimentos por ela. — Eu a amo, mas é um amor diferente, Giulia é aquela que me completa, ela é linda e parece ter sido feita para mim. Quanto à você, você é a esposa que todo homem sonha ter, hoje eu sei disso. — Amigos? — Paulina pergunta, por Gonçalo ser um outro homem e ter provado ser um grande amigo. — Amigos, até que a morte nos separe — Gonçalo ri — Saiba que eu sempre estarei aqui se precisar de mim. — Eu também, sempre estarei aqui se precisar — Paulina encerra a ligação com o coração leve, Gonçalo havia se tornado uma pessoa mais humana e isso era muito bom, mesmo que eles não fossem mais um casal. Erick estava em casa brincando com os filhos, Arthur depois que aprendeu a andar, era mais perigoso que Eduarda quando bebê. Ele aprontava sor
Paulina depois de tudo que passou, enfim consegue abrir o seu consultório de psicologia. Decide abrir em um espaço maior e em sociedade com um outro profissional da mesma área. Paulina decidiu se especializar em atendimento a crianças, tinha ciência de ser uma área difícil, mas sabia ser a escolha certa. Ela atendia crianças de várias idades, e algumas apresentavam problemas que aparentemente seria apenas vividos por pessoas adultas, mas ser criança não as impedia de passar por problemas pelos quais não deveriam passar. Optou por trabalhar apenas em um único período, gostava de estar em casa com os filhos, pois acreditava que de nada adiantaria se dedicar a ajudar outras crianças e os seus filhos ficarem sem a sua presença em casa. Arthur estava com dois anos, e já estava na escolinha, e como Eduarda, era uma criança muito inteligente, e sempre que chegava em casa gostava de falar sobre como foi o seu dia na escola. Erick, dizia que ele parecia ser um adulto, contando como foi o se
Sofia quando se viu sem nada, decide voltar a fazer o que sabia, a arte da sedução. Mas seus planos fracassaram, pois nem para lhe pagar uma bebida encontrava alguém. Por não seguir o tratamento recomendado, os sintomas de sua doença voltaram, mas ela optou por permanecer em silêncio, não iria mais incomodar a sua mãe. Sofia se sentia cansada, não apenas devido ao seu problema de saúde, mas se sentia cansada da vida, só não estava em pior condição pois, sua mãe continuava lhe mandando dinheiro, e com ele ela podia comer e pagar as poucas contas que tinha. Sozinha em casa, ela se condenava, ao pensar em sua vida e em tudo o fez com ela. Nunca antes havia pensado que os seus erros a levariam ao fracasso, infelizmente na vida não era como em novelas ou em alguns filmes, onde a vilã se dava bem no final. Ao se olhar no espelho não conseguia mais se ver com a mesma beleza, seus cabelos depois do tratamento não voltaram a ser como antes. Seu rosto há muito tempo havia perdido o brilho
Com uma tristeza no coração, que não saberia dizer o motivo Eduarda vai a procura dos pais, eles não estavam no quarto e ela segue até a sala onde os encontra abraçados assistindo TV. Seu irmão Arthur já estava dormindo e Martina já havia se recolhido, e só os três estavam acordados. — Oi garotinha, veio dar boa noite? — Erick pergunta, vendo a filha se aproximar. — O que foi, meu amorzinho, que carinha é essa? Está sentindo alguma coisa? — Paulina pergunta preocupada. — Mamãe, me promete que ninguém nunca vai nos separar? — Paulina olha para Erick sem entender — Me promete, papai que eu nunca vou ser tirada de vocês — Eduarda começa a chorar e os pais ficam sem entender, já havia se passado mais de ano que Sofia havia pedido a guarda dela e eles acreditavam que ela não soubesse dessa história. Paulina a trás para o seu colo lhe abraçando e Eduarda se deita com a cabeça no colo da mãe e com as pernas, no colo do pai. — Filha, alguém te procurou? — Erick pergunta preocupado