Gonçalo sorri, estava satisfeito com o que ouviu. Quando Giulia lhe falou sobre a mulher que queria prejudica Paulina ele tratou de dar um jeito de descobrir quem ela era, e ao saber que ela foi a ex patroa de Paulina e das humilhações que ela submetia Paulina, se encheu de irá. Disposto a ajudar Paulina, por conhecer as intenções da mulher, ele contratou um detetive, e o mesmo se apresentou a Sofia como aliado, não sabia ser por inocência ou por falta de inteligência, mas ela não se deu o trabalho de perguntar quem ele era, apenas aceitou a ajuda, talvez por ele ter oferecido também a ajuda financeira. Um ator foi contratado para se passar por advogado e a partir daí, tudo fluiu, por ela não desconfiar que estava caindo em uma armadilha. — Ótimo, orientou para que ela abrisse o processo contra Paulina? — Sim, ela já fez isso. — Muito bom — Gonçalo responde satisfeito — Por curiosidade, ela colaborou? — Bastante — O homem ri — Pelo que parece ela não é muito astuta, é isso f
Em consideração que Paulina e Erick tinham com Sandra, eles a chamaram e expuseram todos os crimes de Sofia. Sandra escutou tudo em silêncio, sem dizer uma única palavra, mesmo quando eles falaram sobre as suas intenções, que era excluir definitivamente Sofia da vida de Eduarda. Paulina ao ver Sandra sofrer em silêncio, a conforta, por ver uma mãe chorando por uma filha que não sabia o que era escrúpulos. Pietro com as provas que tinha em mãos consegue resolver tudo de uma forma rápida, e sem expor Eduarda, que era o maior medo de Paulina. Não era segredo para Eduarda ter uma outra mãe, mas ela nunca perguntava por ela, era como se tivesse esquecido que um dia chamou outra pessoa de mãe, talvez ela tivesse esquecido, mas não intencionalmente, mas sim pelo seu subconsciente, com desejo de ocultar as lembranças ruins de suas memórias. Enquanto Paulina e Erick se regozijavam pela vitória obtida, Sofia surtava, ao ser despejada do apartamento luxuoso, no qual estava morando há alguns m
Paulina acredita nas palavras de Gonçalo, ele não tinha motivos para mentir e além disso, não havia maldade em suas palavras e muito menos segundas intenções, ele apenas lhe abriu o coração. — E Giulia, não pode negar que tem sentimentos por ela. — Eu a amo, mas é um amor diferente, Giulia é aquela que me completa, ela é linda e parece ter sido feita para mim. Quanto à você, você é a esposa que todo homem sonha ter, hoje eu sei disso. — Amigos? — Paulina pergunta, por Gonçalo ser um outro homem e ter provado ser um grande amigo. — Amigos, até que a morte nos separe — Gonçalo ri — Saiba que eu sempre estarei aqui se precisar de mim. — Eu também, sempre estarei aqui se precisar — Paulina encerra a ligação com o coração leve, Gonçalo havia se tornado uma pessoa mais humana e isso era muito bom, mesmo que eles não fossem mais um casal. Erick estava em casa brincando com os filhos, Arthur depois que aprendeu a andar, era mais perigoso que Eduarda quando bebê. Ele aprontava sor
Paulina depois de tudo que passou, enfim consegue abrir o seu consultório de psicologia. Decide abrir em um espaço maior e em sociedade com um outro profissional da mesma área. Paulina decidiu se especializar em atendimento a crianças, tinha ciência de ser uma área difícil, mas sabia ser a escolha certa. Ela atendia crianças de várias idades, e algumas apresentavam problemas que aparentemente seria apenas vividos por pessoas adultas, mas ser criança não as impedia de passar por problemas pelos quais não deveriam passar. Optou por trabalhar apenas em um único período, gostava de estar em casa com os filhos, pois acreditava que de nada adiantaria se dedicar a ajudar outras crianças e os seus filhos ficarem sem a sua presença em casa. Arthur estava com dois anos, e já estava na escolinha, e como Eduarda, era uma criança muito inteligente, e sempre que chegava em casa gostava de falar sobre como foi o seu dia na escola. Erick, dizia que ele parecia ser um adulto, contando como foi o se
Sofia quando se viu sem nada, decide voltar a fazer o que sabia, a arte da sedução. Mas seus planos fracassaram, pois nem para lhe pagar uma bebida encontrava alguém. Por não seguir o tratamento recomendado, os sintomas de sua doença voltaram, mas ela optou por permanecer em silêncio, não iria mais incomodar a sua mãe. Sofia se sentia cansada, não apenas devido ao seu problema de saúde, mas se sentia cansada da vida, só não estava em pior condição pois, sua mãe continuava lhe mandando dinheiro, e com ele ela podia comer e pagar as poucas contas que tinha. Sozinha em casa, ela se condenava, ao pensar em sua vida e em tudo o fez com ela. Nunca antes havia pensado que os seus erros a levariam ao fracasso, infelizmente na vida não era como em novelas ou em alguns filmes, onde a vilã se dava bem no final. Ao se olhar no espelho não conseguia mais se ver com a mesma beleza, seus cabelos depois do tratamento não voltaram a ser como antes. Seu rosto há muito tempo havia perdido o brilho
Com uma tristeza no coração, que não saberia dizer o motivo Eduarda vai a procura dos pais, eles não estavam no quarto e ela segue até a sala onde os encontra abraçados assistindo TV. Seu irmão Arthur já estava dormindo e Martina já havia se recolhido, e só os três estavam acordados. — Oi garotinha, veio dar boa noite? — Erick pergunta, vendo a filha se aproximar. — O que foi, meu amorzinho, que carinha é essa? Está sentindo alguma coisa? — Paulina pergunta preocupada. — Mamãe, me promete que ninguém nunca vai nos separar? — Paulina olha para Erick sem entender — Me promete, papai que eu nunca vou ser tirada de vocês — Eduarda começa a chorar e os pais ficam sem entender, já havia se passado mais de ano que Sofia havia pedido a guarda dela e eles acreditavam que ela não soubesse dessa história. Paulina a trás para o seu colo lhe abraçando e Eduarda se deita com a cabeça no colo da mãe e com as pernas, no colo do pai. — Filha, alguém te procurou? — Erick pergunta preocupado
Enquanto as crianças se divertiam, Paulina e Erick entravam em contato com Sandra, para saber notícias de Sofia, souberam que ela iria para o quarto, mas não por estar se recuperando, mas por não ter mais o que fazer, ela estava em estado terminal e só iria para o quarto para que a mãe pudesse ficar com ela nos seus ultimos dias. Erick, mais uma vez, assumiu a responsabilida de arcar com as despesas médicas, autorizando Sandra a transferi-la para um hospital particular, fez isso em consideração a Sandra e a Eduarda, pois independente do caráter de Sofia, ela sempre seria a mãe biológica de Eduarda. A questão agora era como falar com Eduarda, sobre a situação atual de Sofia. O sonho que ela teve foi como um prenúncio do que estava por vir, e isso lhes facilitou, pois abordariam o assunto ciente de que ela se lembrava de muitas coisas sobre a sua mãe. Decidiram que juntos conversaria com a filha, para tomarem a decisão de ir ou não para o Brasil, isso dependeria da decisão de Edua
Sandra fica em silêncio, por não saber o que dizer para Sofia, era estranho ver uma pessoa em seu leito de morte sem se arrepender do mal que causou a outras pessoas. — Mas, me diz, como ela está? Como está Eduarda, mamãe? Sinto curiosidade em saber. — Eduarda é uma criança linda, está com quase 10 anos, e é muito inteligente, além de ser dócil, meiga e carinhosa. Tem os cabelos loiros, como os seus eram e os olhos verdes assim como os seus. — A senhora teria uma foto dela para eu ver? — Sandra com as mãos trêmulas lhe mostra uma foto de Eduarda, e Sofia sorri. — Ela realmente é muito bonita, muito mesmo, mas ela se parece com Erick e não comigo, mesmo com os cabelos loiros ela é toda o pai. — Sim, ela se parece com ele. — Sabe mãe, eu cheguei a me perguntar para que eu nasci, dizem que todos tem uma missão na terra e aqui nesse hospital eu me perguntei qual foi a minha missão, já que eu reconheço nunca ter sido uma pessoa boa para ninguém, mas aí... — Sofia desabafa co