Paulina sai do hotel com a sensação de ter mexido em um vespeiro. Sabia que Sofia tinha razão, como mãe, dispunha do direito de ver a filha. Erick não detinha o direito de lhe negar isso, caso ele insistisse, havia grande possibilidade de buscar obter os seus direitos ppr meios legais, e mesmo que houvesse a possibilidade dela perder a causa, seria mais um trauma na vida de Eduarda. Como ainda era cedo Paulina passa uma mensagem para Erick, avisando que estava indo buscar Eduarda na escola, não havia a necessidade dele deixar o trabalho para ir buscá-la. Quando ela chega pode ver Eduarda brincando com uma coleguinha, mas ao ver Paulina, sai correndo dando tchau a coleguinha. — Mamãe, Caterina pode ir brincar lá em casa? — Pede entusiasmada, entregando a mochila a mãe e lhe segurando a mão até o carro. — E claro que pode — Paulina gostava de ver Eduarda com as coleguinhas, ela em casa só brincava com ela e o irmão que ainda era muito pequeno. — Pode ser amanhã?— Precisamos pedi
Giulia estava em sua casa na Itália e já estava irritada, pois Gonçalo disse que tinha um compromisso importante e se negou a dizer que compromisso era esse. Ela andava de um lado para o outro e quando ele abre a porta, ela o enche de questionamentos. — Onde você estava? Por que não atendeu as minhas ligações? — Estava ajudando uma amiga... — Amiga, desde quando você tem amiga? Você não é o primeiro, a dizer que não se há amizade entre um homem e uma mulher, e agora vem com essa historinha, está pensando que eu sou o que, idiota? — Está com ciúmes? — Gonçalo pergunta sem se alterar, mesmo que Giulia estivesse soltando fogo pelas ventas. — Você não estaria se soubesse que eu estava com um amigo? — Você não ousaria sair com um amigo — Gonçalo se dirige para o quarto e Giulia o segue, mas ele a ignora. — Gonçalo, eu estou falando com você. — Vem cá, vem! Minha nervozinha — Gonçalo ri, sem se importar com a irritação da esposa — Eu disse que estava ajudando a uma amiga e não que
Paulina deixa Arthur com Martina e antes de sair liga para Erick, contando sobre a ligação e ele a proíbe de ir ao encontro de Sofia — Eu preciso ir, preciso saber o que ela está tramando. — Eu vou com você, me espere que eu vou te buscar e iremos juntos. — Não há necessidade, eu vou sozinha, eu só queria que soubesse que eu estou indo me encontrar com ela. Erick preocupado com a esposa, liga para Sandra, afinal foi ela quem contou a Sofia sobre o relacionamento dele com Paulina, criando toda aquela confusão. — Erick eu estou indo para o hotel, não se preocupe nada de mal acontecerá a Paulina — Sandra fica preocupada, há muito tempo ela deixou de confiar na filha. Sandra não demora a chegar no hotel e Paulina ainda não havia chegado, ela aproveita para falar com a filha sozinha. — Seja rápida, estou esperando uma pessoa e não tenho tempo de conversar com a senhora. — Confesso que eu me iludi — Sandra fala vendo a filha andar de uma lado para o outro — Infelizmente criei um mo
Alguns dias depois do encontro com Paulina, Sofia estava em seu novo apartamento no Brasil, fazendo planos para o futuro, não havia conseguido entrar na casa de Erick, mas em compensação morava agora em um apartamento bonito e luxuoso, e agora era só esperar, segundo a orientação que recebeu. Eduarda logo estaria morando com ela, e quando isso acontecesse, com certeza iria contratar uma babá, jamais ficaria em casa cuidando de uma criança fazendo birra. O melhor de toda aquela historia era saber que em breve tiraria o direito de Paulina de ser chamada de mãe pela criança que ela havia cuidado como filha. Quando abriu mão de Eduarda, não foi para ser esquecida, ela apenas queria que a filha tivesse um destino diferente do dela, mas Erick não podia ter a traido como fez, ele podia ter escolhido qualquer pessoa como mãe de Eduarda, mas não alguém que a enganou, usando a sua casa como esconderijo, se escondendo do ex marido milionário. Sofia pensa que se soubesse na época, não teria p
Eduarda não demora a se juntar a elas, mas a atenção dela está no irmão, que fez festa ao ver a irmã chegar com as mãos cheias de brinquedos e se juntar a ele. — Vem filha, vamos almoçar — Paulina se aproxima dos dois que brincavam no tapete da sala — E você rapazinho, também é hora de almoçar — Paulina brinca com o filho, o pegando no colo e o colocando em sua cadeirinha, ao seu lado na mesa. — Não posso nem imaginar esses dois separados — Martina fala por saber que os dois eram muito unidos e apegados. — Paulina se precisar de testemunha, saiba que eu estou a disposição de vocês, não posso permitir que Sofia faça tamanha maldade com a minha neta e nem com vocês, pois sei o quanto vocês a amam e protegem. — Obrigada, Sandra. Provavelmente iremos precisar, mas por enquanto não vamos pensar nisso — Sandra dá um sorriso triste, por tudo o que estava acontecendo e elas se sentam à mesa, onde o almoço estava sendo servido. Depois do almoço, Arthur adormece no colo de Martina, e Edua
Enquanto Erick e Paulina estavam preocupados com a provável briga na justiça pela guarda de Eduarda, Giulia estava no banheiro, sentindo um enjoou descomunal. A sensações que tinha era que todo o seu estômago sairia pela boca. — Giulia, abra essa porta! — Gonçalo pede autoritário. — Não! — Giulia responde com esforço — Eu estou horrorosa. — Deixe de bobagem e abra essa porta! — Giulia não responde e Gonçalo começa a se irritar — Se não abrir essa porta agora, eu vou jogá-la no chão, pode acreditar nisso — Gonçalo fala irritado, mas logo se arrepende ao ouví-la tossir forte — Amor, abre a porta, por favor. Gonçalo estava aprendendo muita coisa com Giulia, entre elas, foi a ter paciência. Depois de alguns segundos, Giulia abre a porta e sem motivo aparente, ela começa a chorar se agarrando a ele. — Eu estou me sentindo tão mal — Confessa se sentindo fraca. — Quer ir para o hospital? — Gonçalo pergunta preocupado. — Não mesmo, eu estou horrorosa e se alguém me vir assim, o que
Giulia resolve ligar para o marido, já cheia de ódio, por acreditar que ele a está enganado, e para piorar as coisas ele não lhe atende e por não saber o que é esperar ela lhe passa uma mensagem malcriada, indo embora com o seu motorista e ao chegar em casa se depara com o carro que ele costumava usar quando estava na Itália. Ela não sabe se aquilo é bom ou ruim. — Onde estava? — Gonçalo pergunta e Giulia olha para Gonçalo e sorri debochada. — Pensa mesmo que a sua pergunta me fará deixar de fazer a minha? Onde o senhor estava, já que eu sei que nem para a empresa o senhor foi. — Não disse que eu ia para a empresa — Gonçalo responde despreocupado e o jeito despreocupado e confiante de Gonçalo, a irritava as vezes, era como se ele sempre estivesse no controle. — Po que não atendeu a minha ligação? — Giulia insiste, mesmo sabendo que ao final da conversa, talvez não tivesse nenhuma resposta para as suas perguntas. — Você me ligou, meu amor? Eu não ouvi, me desxulpe. Vamos jantar f
Gonçalo sorri, estava satisfeito com o que ouviu. Quando Giulia lhe falou sobre a mulher que queria prejudica Paulina ele tratou de dar um jeito de descobrir quem ela era, e ao saber que ela foi a ex patroa de Paulina e das humilhações que ela submetia Paulina, se encheu de irá. Disposto a ajudar Paulina, por conhecer as intenções da mulher, ele contratou um detetive, e o mesmo se apresentou a Sofia como aliado, não sabia ser por inocência ou por falta de inteligência, mas ela não se deu o trabalho de perguntar quem ele era, apenas aceitou a ajuda, talvez por ele ter oferecido também a ajuda financeira. Um ator foi contratado para se passar por advogado e a partir daí, tudo fluiu, por ela não desconfiar que estava caindo em uma armadilha. — Ótimo, orientou para que ela abrisse o processo contra Paulina? — Sim, ela já fez isso. — Muito bom — Gonçalo responde satisfeito — Por curiosidade, ela colaborou? — Bastante — O homem ri — Pelo que parece ela não é muito astuta, é isso f