Erick, mesmo que não quisesse acreditar já prévia que esse dia chegaria. Ele só esperava conseguir resolver aquele problema sem muito estresse, o que achava muito difícil, por se tratar de Sofia. — Peça que ala me espere na recepção, mas avise que eu devo demorar um pouco, mas peça que não vá embora antes que eu vá até ela. Erick tenta pensar rápido, ele tenta buscar respostas para os possíveis argumentos que ela usaria para ver a filha. Mas de uma coisa ele tinha certeza, ele não permitiria que ela se aproximasse de Eduarda, daria a filha o direito de escolher um dia, conhecer a mãe ou não. Pegando a chave do carro ele desce, e encontra Sofia sentanda despreocupada o esperando. Ao vê-lo ela se aproxima com um largo sorriso. — Erick, que bom te ver — Ela tenta o abraçar, mas Erick a impede. — Não somos amigos, nunca fomos. — Me desculpe, mas eu pensei que o passado tivesse ficado para trás. — Exatamente, o passado para mim ficou para trás, e você faz parte dele, por i
Erick deixa Sofia em frente ao hotel onde ela estava hospedada, não era um dos melhores, mas era um bom hotel. Saindo dali ele segue até a empresa, mas não consegue se concentrar no trabalho, sabia que Sofia como mãe tinha os seus direitos e ele começava a se arrepender de ter confiado em uma mulher que nunca foi confiável. Na época ele podia ter aproveitado para pedir ao advogado um jeito de Sofia renunciar a filha, para que ela não tivesse a chance de mudar de ideia e requerer a quarda de Eduarda, ou mesmo exigir o seu direito de vê-la. Se sentindo esgotado Erick cancela os seus compromissos daquele dia e volta para casa, não estava com cabeça para resolver o menor problema que fosse. Ao chegar em casa, encontra Arthur brincando no tapete da sala, com Martina sentada no sofá o olhando. — Erick, o que faz em casa tão cedo? Paulina foi ver a sala que ela pretende alugar e ainda não voltou. — Ela deve buscar Eduarda na escola antes de vir para casa — Erick pega Arthur no colo, pois
Pela voz carregada de deboche, Paulina soube que não seria uma conversa muito fácil, mas estava disposta a enfrentar Sofia por Eduarda. — Poderia ser no hotel onde está hospedada? — Paulina pergunta por considerar ser o melhor lugar. — Mas é claro. Acredito que já tenha conseguido o endereço. Eu estou resolvendo um assunto, mas te espero em uma hora no hotel. — Tudo bem — Paulina decide esperar por isso, se senta na recepção. Com medo de se atrasar para buscar Eduarda na escola, ela liga para Erick, perguntando se ele podia buscá-la, só prefere ocultar onde estava, não queria que ele ficasse preocupado. Ao ser questionada por ele, prefere dizer que estava resolvendo a situação da sala que alugaria para o seu consultório. Quando Sofia chega encontra Paulina na recepção e sem esconder a surpresa por ver Paulina tão bem vestida e elegante, ela aplaude de forma debochada, jamais imaginou ver a babá de Eduarda tão diferente. — Aqui não Sofia, por favor — Paulina pede quando vê algum
Paulina sai do hotel com a sensação de ter mexido em um vespeiro. Sabia que Sofia tinha razão, como mãe, dispunha do direito de ver a filha. Erick não detinha o direito de lhe negar isso, caso ele insistisse, havia grande possibilidade de buscar obter os seus direitos ppr meios legais, e mesmo que houvesse a possibilidade dela perder a causa, seria mais um trauma na vida de Eduarda. Como ainda era cedo Paulina passa uma mensagem para Erick, avisando que estava indo buscar Eduarda na escola, não havia a necessidade dele deixar o trabalho para ir buscá-la. Quando ela chega pode ver Eduarda brincando com uma coleguinha, mas ao ver Paulina, sai correndo dando tchau a coleguinha. — Mamãe, Caterina pode ir brincar lá em casa? — Pede entusiasmada, entregando a mochila a mãe e lhe segurando a mão até o carro. — E claro que pode — Paulina gostava de ver Eduarda com as coleguinhas, ela em casa só brincava com ela e o irmão que ainda era muito pequeno. — Pode ser amanhã?— Precisamos pedi
Giulia estava em sua casa na Itália e já estava irritada, pois Gonçalo disse que tinha um compromisso importante e se negou a dizer que compromisso era esse. Ela andava de um lado para o outro e quando ele abre a porta, ela o enche de questionamentos. — Onde você estava? Por que não atendeu as minhas ligações? — Estava ajudando uma amiga... — Amiga, desde quando você tem amiga? Você não é o primeiro, a dizer que não se há amizade entre um homem e uma mulher, e agora vem com essa historinha, está pensando que eu sou o que, idiota? — Está com ciúmes? — Gonçalo pergunta sem se alterar, mesmo que Giulia estivesse soltando fogo pelas ventas. — Você não estaria se soubesse que eu estava com um amigo? — Você não ousaria sair com um amigo — Gonçalo se dirige para o quarto e Giulia o segue, mas ele a ignora. — Gonçalo, eu estou falando com você. — Vem cá, vem! Minha nervozinha — Gonçalo ri, sem se importar com a irritação da esposa — Eu disse que estava ajudando a uma amiga e não que
Paulina deixa Arthur com Martina e antes de sair liga para Erick, contando sobre a ligação e ele a proíbe de ir ao encontro de Sofia — Eu preciso ir, preciso saber o que ela está tramando. — Eu vou com você, me espere que eu vou te buscar e iremos juntos. — Não há necessidade, eu vou sozinha, eu só queria que soubesse que eu estou indo me encontrar com ela. Erick preocupado com a esposa, liga para Sandra, afinal foi ela quem contou a Sofia sobre o relacionamento dele com Paulina, criando toda aquela confusão. — Erick eu estou indo para o hotel, não se preocupe nada de mal acontecerá a Paulina — Sandra fica preocupada, há muito tempo ela deixou de confiar na filha. Sandra não demora a chegar no hotel e Paulina ainda não havia chegado, ela aproveita para falar com a filha sozinha. — Seja rápida, estou esperando uma pessoa e não tenho tempo de conversar com a senhora. — Confesso que eu me iludi — Sandra fala vendo a filha andar de uma lado para o outro — Infelizmente criei um mo
Alguns dias depois do encontro com Paulina, Sofia estava em seu novo apartamento no Brasil, fazendo planos para o futuro, não havia conseguido entrar na casa de Erick, mas em compensação morava agora em um apartamento bonito e luxuoso, e agora era só esperar, segundo a orientação que recebeu. Eduarda logo estaria morando com ela, e quando isso acontecesse, com certeza iria contratar uma babá, jamais ficaria em casa cuidando de uma criança fazendo birra. O melhor de toda aquela historia era saber que em breve tiraria o direito de Paulina de ser chamada de mãe pela criança que ela havia cuidado como filha. Quando abriu mão de Eduarda, não foi para ser esquecida, ela apenas queria que a filha tivesse um destino diferente do dela, mas Erick não podia ter a traido como fez, ele podia ter escolhido qualquer pessoa como mãe de Eduarda, mas não alguém que a enganou, usando a sua casa como esconderijo, se escondendo do ex marido milionário. Sofia pensa que se soubesse na época, não teria p
Eduarda não demora a se juntar a elas, mas a atenção dela está no irmão, que fez festa ao ver a irmã chegar com as mãos cheias de brinquedos e se juntar a ele. — Vem filha, vamos almoçar — Paulina se aproxima dos dois que brincavam no tapete da sala — E você rapazinho, também é hora de almoçar — Paulina brinca com o filho, o pegando no colo e o colocando em sua cadeirinha, ao seu lado na mesa. — Não posso nem imaginar esses dois separados — Martina fala por saber que os dois eram muito unidos e apegados. — Paulina se precisar de testemunha, saiba que eu estou a disposição de vocês, não posso permitir que Sofia faça tamanha maldade com a minha neta e nem com vocês, pois sei o quanto vocês a amam e protegem. — Obrigada, Sandra. Provavelmente iremos precisar, mas por enquanto não vamos pensar nisso — Sandra dá um sorriso triste, por tudo o que estava acontecendo e elas se sentam à mesa, onde o almoço estava sendo servido. Depois do almoço, Arthur adormece no colo de Martina, e Edua