dentro da festa, Thomas, um dos organizadores, pegou o microfone, fazendo todos pararem de dançar.
— Boa noite a todos, meninos e meninas, sejam todos bem-vindos à nossa festa em comemoração ao nosso novo capitão de futebol da escola Elysium! — gritou Thomas com empolgação, enquanto todos presentes batiam palmas, gritando animados. — Agora, vamos fazer silêncio, porque o nosso novo capitão, Alessandro Lauder, vai dar algumas palavras a vocês. — disse Thomas, fazendo todos gritarem com alegria, enquanto Alessandro pegava o microfone. — Eu quero agradecer a todos vocês que votaram em mim para ser o novo capitão, e também quero agradecer ao meu irmão, Tyler, que foi quem me apoiou e que sempre me incentivou a não parar com o futebol, quando eu tinha desistido de tudo após a morte da nossa mãe. O Tyler pode ser o mais novo, mas ele também foi o mais maduro depois da morte da nossa mãe. — disse Alessandro de forma natural, enquanto olhava para Tyler, que estava no meio da multidão. No entanto, Tyler deu um sorriso leve e, em seguida, colocou as mãos no bolso da calça, saindo para tomar um ar fresco do lado de fora da festa. Ao chegar do lado de fora, ele apoiou as costas na parede, olhando a lua cheia no céu. — É linda, não é? — Tailane perguntou com voz doce e calma, aparecendo de repente ao lado dele, fazendo-o tomar um susto. — O quê?! — Tyler gritou, assustado. — A noite de lua cheia. É linda, eu não consigo parar de olhar para ela, mas também sei o mal que ela traz consigo. Às vezes, o que parece ser bom é ruim. — disse Tailane, com voz calma e suave como o vento. — O que quer dizer com isso, Tai? — Tyler perguntou, com os olhos entreabertos, sem entender muito bem o que Tailane queria lhe dizer. — Tenho que te contar uma coisa, Tyler, mas você tem que me prometer que não vai contar para o seu irmão. — disse Tailane, séria, ao se colocar de frente a ele, seus rostos tão próximos que fizeram o coração de Tyler acelerar. — Eu amo você. Eu não sei quando me apaixonei por você, mas eu não posso voltar para casa sem dizer o que sinto. Eu nunca gostei do seu irmão do jeito que ele gosta de mim. — disse Tailane, com sinceridade em cada palavra. — Eu entendo, mas você é namorada do meu irmão, Tai. Olha, você não deve estar pensando direito. Quantas garrafas você bebeu? — disse Tyler, segurando os braços de Tailane. — Eu não estou bêbada. Aliás, mesmo se eu quisesse, não conseguiria ficar bêbada. Eu só quero que você me diga com sinceridade, Tyler, alguma vez na sua vida você sentiu alguma coisa por mim? — Tailane perguntou, séria, enquanto, nesse momento, Alessandro estava escondido, com lágrimas nos olhos, observando os dois. — Sim, eu já senti algo por você, Tai. Eu até iria me declarar para você, mas quando fui na sua casa, você e meu irmão estavam naquele momento íntimo. Então, decidi esquecer os meus sentimentos por você. — disse Tyler, com um olhar sério. — Me desculpa, Tyler. Eu não sabia. Como posso consertar isso? — Tailane perguntou, em lágrimas, com o olhar fixo em Tyler. — Não existe uma forma de consertar isso, Tai. Só vamos esquecer que tivemos essa conversa. Você namora o meu irmão, e eu não quero criar uma briga entre nós dois. — disse Tyler, segurando as lágrimas para não chorar. — Me desculpa, Tyler. — disse Tailane com voz doce, antes de beijá-lo com vontade. Logo em seguida, Tyler a beijou de volta, e o beijo permaneceu. No entanto, Alessandro saiu de onde estava escondido e correu em direção aos dois, puxando Tyler e lhe dando um soco no rosto com força, fazendo sair sangue da boca de Tyler. Tailane tentou ajudar, se colocando à frente de Tyler, que estava no chão, com a mão no rosto. Irritada e furiosa, Tailane exibiu seus olhos amarelos, suas presas e garras, rosnando contra Alessandro. — Tai, para com isso, se controla! — disse Alessandro com voz baixa, alertando-a com preocupação. Então, sem pensar duas vezes, Alessandro pegou nas mãos dela e a levou para o banheiro da escola, deixando Tyler sozinho. Nesse momento, um dos jovens saiu da festa, na intenção de ir embora para casa, porém ao ver Tyler no chão chorando, preocupada com a situação se aproximou de Tyler, ajudando-o a se levantar do chão. — O que aconteceu, Tyler? Quem te bateu? Sua boca está sangrando, cara. Quer que eu chame seu irmão? — o jovem perguntou, confuso e chocado. — Não é nada, me deixa em paz! — gritou Tyler, irritado, enquanto empurrava o jovem e corria em direção à floresta, na intenção de encontrar um lugar para ficar sozinho, longe dos seus problemas, pois não queria voltar para casa naquele momento.Tailane e Alessandro apareceram, e ao perceberem que Tyler não estava ali, Alessandro se aproximou do jovem que avia ajudado Tyler a se levantar. — Ei, Tatú Bola, cadê o meu irmão? — Alessandro perguntou, com voz séria. — sei lá, ele estava aqui no chão. Acho que alguém bateu nele. Então, eu o ajudei a se levantar, porque ele estava chorando, mas então ele me empurrou e correu para dentro da floresta. — disse o jovem, identificado como tatú bola. — Isso é culpa sua. Se acontecer alguma coisa com o Tyler, Alessandro, eu saio. Você entendeu o que eu quis dizer, né? — gritou Tailane, irritada, após dar um tapa forte no rosto de Alessandro. — Tá legal, deixa pra me bater depois. Temos que encontrar o Tyler. — disse Alessandro, antes de sair andando em direção à floresta, com cara de bunda. Logo em seguida, Tailane o seguiu. No entanto, assim que Alessandro e Tailane se afastaram, Hino chegou na festa, onde todos estavam dançando. O som da música estava alto e todos estavam se div
Minutos antes, Alessandro estava sentado no chão com as costas apoiadas em uma árvore, enquanto Tailane estava de pé ao lado dele, com as mãos na cintura. — Se acontecer alguma coisa com ele, eu nunca vou me perdoar. Já perdi minha mãe e eu não quero... — disse Alessandro, frustrado. Mas, antes que pudesse terminar de falar, Tailane se aproximou dele, colocando as mãos em seu ombro. — Ei, ei, ei, a culpa não foi sua. Tá certo, você errou em ter batido nele, mas a culpa não é sua por ele ter corrido para cá. A culpa é minha por ter beijado ele — disse Tailane, se sentindo tão culpada quanto Alessandro. — Você apenas abriu o seu coração para ele. Olha, já que a gente tá falando disso agora, me diz, por que você não me contou antes que era apaixonada pelo meu irmão? — Alessandro perguntou, virando o rosto e olhando fixamente nos olhos de Tailane. — Ah, não vamos falar sobre isso agora. No momento, tudo o que eu quero é encontrar o Tyler — disse Tailane, se virando para o lado opos
Horas mais tarde, já no colégio uma garota linda de cabelos brancos entrou na escola, chamando a atenção de todos que estavam presentes. Ela deu um sorriso tímido, deixando todos os meninos loucos com sua beleza. Nesse momento, a diretora se aproximou dela. — Olá, senhorita Lancaster, boa tarde. Você deve ser a aluna nova, não é? — a diretora perguntou com um sorriso. — Sim, pra mim é um prazer estudar nessa escola. Eu estava torcendo para que fosse aceita na escola Elysium — Talisa respondeu animada. — Eu que fico honrada em ter você como aluna de nossa escola, senhorita Lancaster. Desculpa perguntar, mas sua família é dona da escola mais rica do país. Por que veio estudar aqui e não na escola de sua família? — perguntou a diretora curiosa. — É que eu não me identifiquei muito com a escola dos meus pais, minha família não parece se importar muito com a escola. — Talisa respondeu de forma natural. — Ah, sinto muito por ter perguntado. Olha, senhorita Lancaster, aqui na escola Ely
— Seja bem-vinda, senhorita Lancaster. Ouvi dizer que aconteceu uma explosão na empresa da sua família. Está tudo bem com eles? — a professora Amélia perguntou, curiosa. — Infelizmente, 80 pessoas que estavam no momento da explosão morreram, Só não conta pra mais ninguém fora dessa sala. Minha família odeia escândalos e não quer o nome deles na mídia, até porque eles não são responsáveis pela empresa, apesar da empresa ser deles — disse Talisa, com pesar. — Tudo bem, eu entendo. Sua família são pessoas importantes. Seria muito ruim para a imagem deles se algo ruim sobre eles caísse na mídia, não é, senhorita Lancaster? — disse a professora Amélia, com um olhar malicioso. Deixando Talisa sem entender a raiva que a professora sentia por sua família. No entanto, Talisa apenas se sentou na cadeira do final da sala, e Lancaster que estava na cadeira à sua frente, virou o rosto, olhando para ela. — O que deu na professora? Por que ela está com raiva de você se ela te conheceu agora? Aliá
dentro de uma sala de reunião secreta, todos os lobisomens estavam reunidos, conversando seriamente. — O que faremos agora que o nosso alfa se foi? Não podemos ficar aqui sem fazer nada, temos que descobrir o que causou a morte dele — disse Emily com os braços cruzados. — Isso é uma coisa que nunca vamos saber, já que ele está morto. Mas seja como for, isso é o menor de todos os nossos problemas. Agora que estamos sem um alfa, precisamos de um líder que represente o alfa — disse Tiago, o mais egoísta da alcateia. — Só pensa em você, eu odeio isso, Tiago! Todos estão sofrendo e você só pensa nisso: quem vai assumir o papel de alfa da alcateia? — gritou Alessandro, irritado, se segurando para não dar um soco em Tiago. — Não estou só pensando em mim, estou pensando em todos nós. O que é uma alcateia sem um alfa? Se as outras alcateias, ou pior, os vampiros, descobrirem que estamos sem a proteção do nosso alfa, vai ser morte na certa para todos nós — disse Tiago, tentando assumir o con
— Bom, tomara que ele não tenha a doença da raiva — disse Talisa com seriedade, olhando fixamente para Tyler, que fez um olhar de deboche.— O que me mordeu foi um lobo, não um cachorro. Deixa de graça, Talisa. Eu sabia que você iria tirar sarro da minha cara — disse Tyler, frustrado, mas ao mesmo tempo irritado.— Eu sei, eu só estava querendo mudar o clima tenso entre a gente — disse Talisa com um sorriso, e Tyler, por sua vez, não conseguiu controlar o seu desejo por Talisa e a beijou com prazer. Os dois continuaram se entregando ao beijo. Eles se beijavam como se fosse a única coisa que importava no mundo. O beijo era lento e doce, mas Tyler desejava mais do que só um beijo.Porém, antes que o beijo os levasse ao sexo, que era o que Tyler tanto queria naquele momento, ele rapidamente afastou seus lábios dos dela, que ficou sem reação por conta do beijo inesperado.— Me desculpa, Talisa. Eu não deveria ter feito isso sem te perguntar antes se você queria. Eu não sei o que deu em mi
8 e 15 da noite, um casal estava dentro de um carro se beijando apaixonadamente. A garota, identificada como Beatriz, deslizava suavemente suas mãos no corpo de Dênis, seu namorado, enquanto o beijo continuava. Então, após os lábios dos dois se separarem, ela abriu a boca com os olhos fechados, gemendo em voz baixa enquanto Dênis beijava seu pescoço e tocava nos seios dela, deixando-a com tesão. Porém, a diversão dos dois foi interrompida quando alguma coisa grande passou correndo pelo lado de fora do carro. — Dênis, você viu aquilo? O que será que era? — Beatriz perguntou, preocupada e assustada, enquanto Dênis beijava todo o seu corpo. — Não deve ser nada demais, minha Branca de Neve. Nós que bebemos demais essa noite, gata — Dênis respondeu antes de continuar a beijar o pescoço dela com as mãos sobre a cintura dela, enquanto ela estava preocupada com o que havia lá fora. Foi nesse mesmo momento que a criatura do lado de fora bateu no carro, que começou a balançar, assustando-os.
— Eu não sei do que você está falando, Tyler, mas se é uma forma de trocar palavras comigo, está funcionando — disse Alessandro, agora sério, encarando Tyler.— Não tenta me enganar, Alessandro, e não mude de assunto. Eu não sei como ou quando foi que você se transformou em um lobisomem, mas eu fui mordido por um lobo na floresta e eu não sei como, mas a cicatriz da mordida, que deveria estar no meu braço, sumiu. Meu corpo teve muitas mudanças e eu consigo ouvir de longe o que as pessoas estão falando — disse Tyler, se aproximando de Alessandro com passos leves, enquanto Alessandro pegou nas mãos dele, afastando-se um pouco da casa.— Você tem certeza? Escuta, quando isso aconteceu? — Alessandro perguntou em voz baixa, só para Tyler ouvir.— Na noite da festa, mas corri assim que tive chance. Aquela criatura que matou o lobo na minha frente, seja lá o que for, é mais forte do que um lobo, e eu não quero morrer como aquele lobo — Tyler respondeu com seriedade, deixando Alessandro preoc