Horas mais tarde, já no colégio uma garota linda de cabelos brancos entrou na escola, chamando a atenção de todos que estavam presentes. Ela deu um sorriso tímido, deixando todos os meninos loucos com sua beleza. Nesse momento, a diretora se aproximou dela.
— Olá, senhorita Lancaster, boa tarde. Você deve ser a aluna nova, não é? — a diretora perguntou com um sorriso. — Sim, pra mim é um prazer estudar nessa escola. Eu estava torcendo para que fosse aceita na escola Elysium — Talisa respondeu animada. — Eu que fico honrada em ter você como aluna de nossa escola, senhorita Lancaster. Desculpa perguntar, mas sua família é dona da escola mais rica do país. Por que veio estudar aqui e não na escola de sua família? — perguntou a diretora curiosa. — É que eu não me identifiquei muito com a escola dos meus pais, minha família não parece se importar muito com a escola. — Talisa respondeu de forma natural. — Ah, sinto muito por ter perguntado. Olha, senhorita Lancaster, aqui na escola Elysium você será bem recebida não pelo seu sobrenome, mas sim por ser uma de nossas alunas. Aqui temos muito amor aos nossos alunos — disse a diretora antes de abraçá-la com carinho. Logo em seguida, Talisa seguiu em direção aos armários, onde havia três meninas ao lado dela, conversando entre si. Enquanto Talisa ouvia a conversa, guardando seus materiais escolares, escutou as três meninas conversando ao lado dela. — Eu ouvi dizer que a mãe do Marcos está procurando ele. Parece que a cada dia um aluno dessa escola desaparece. Isso já está se tornando rotina. Com o Marcos, já é o décimo aluno que desaparece — disse Marisa, uma das meninas, enquanto Talisa fingia que estava escrevendo algo em seu caderno. — Na boa, amiga, se liga: se os alunos da escola estão sumidos, só pode ser culpa do colégio ou da própria diretora. Ela pode estar pegando os alunos pra fazer alguma maldade — disse Tainara, uma das meninas. — Não, eu não acho que é isso. O mais provável é que tenha um sequestrador aqui na nossa escola — disse Melissa, com seriedade. Nesse momento, as três meninas olharam para o lado, percebendo que Talisa estava as observando. — Perdeu alguma coisa, vaca? Por que está ouvindo nossa conversa? — Marisa perguntou, séria. Talisa riu enquanto olhava para as meninas, que estavam sérias, sem entender o motivo do riso. — Ah, não! Desculpe-me, é que vocês estavam falando sobre um assunto tão interessante que me prendeu. Peço desculpas mais uma vez, senhoritas — disse Talisa, que logo em seguida baixou a cabeça e levantou novamente em sinal de respeito. — Tudo bem, não tem problema. Também peço desculpas em nome de todas por ter te tratado desse jeito. Às vezes eu sou bem arrogante com as pessoas! — disse Melissa, com um sorriso leve no rosto antes de levantar as mãos, cumprimentando Talisa que pegou nas mãos dela cumprimentando-a de volta. — Ah, tudo bem, não se preocupe com isso não levei por lado pessoal peço desculpas mas uma vez por ouvir a conversa de vocês — disse Talisa, de forma natural antes de sair andando em direção à sala de aula, enquanto as três meninas apenas a observavam se afastar. Ao chegar na sala, Tyler chegou na mesma hora, e os dois se bateram um no outro ao passar pela porta da sala. Tyler então virou o rosto, olhando para ela, e riu enquanto ela olhava para ele com um sorriso leve. — Oi, foi mal. Eu não tinha te visto. Tava tão apressado para chegar cedo na sala que acabei não te notando. Prazer, eu sou o Tyler Lauder, e você? — disse Tyler, olhando fixamente para os olhos dela. — Tudo bem, eu também não estava prestando atenção. Minha cabeça está cheia de problemas. É um prazer te conhecer também, Tyler. Me chamo Talisa Lancaster — Talisa respondeu com um sorriso no rosto e o cumprimentou, enquanto os dois se olhavam com admiração. — Por favor, peço que se sentem em seus lugares. A hora de namoro é lá fora — disse a professora Amélia, sem olhar para eles, enquanto segurava sua caneta. — Desculpe-me, professora, eu sou aluna nova. Me chamo Talisa Lancaster — disse Talisa, se apresentando para a professora, enquanto Tyler se sentava em seu lugar ao lado de Tailane. e a professora por sua vez estava com uma expressão de raiva ao olhar para ela mais deu um sorriso falso para desfaçar.— Seja bem-vinda, senhorita Lancaster. Ouvi dizer que aconteceu uma explosão na empresa da sua família. Está tudo bem com eles? — a professora Amélia perguntou, curiosa. — Infelizmente, 80 pessoas que estavam no momento da explosão morreram, Só não conta pra mais ninguém fora dessa sala. Minha família odeia escândalos e não quer o nome deles na mídia, até porque eles não são responsáveis pela empresa, apesar da empresa ser deles — disse Talisa, com pesar. — Tudo bem, eu entendo. Sua família são pessoas importantes. Seria muito ruim para a imagem deles se algo ruim sobre eles caísse na mídia, não é, senhorita Lancaster? — disse a professora Amélia, com um olhar malicioso. Deixando Talisa sem entender a raiva que a professora sentia por sua família. No entanto, Talisa apenas se sentou na cadeira do final da sala, e Lancaster que estava na cadeira à sua frente, virou o rosto, olhando para ela. — O que deu na professora? Por que ela está com raiva de você se ela te conheceu agora? Aliá
dentro de uma sala de reunião secreta, todos os lobisomens estavam reunidos, conversando seriamente. — O que faremos agora que o nosso alfa se foi? Não podemos ficar aqui sem fazer nada, temos que descobrir o que causou a morte dele — disse Emily com os braços cruzados. — Isso é uma coisa que nunca vamos saber, já que ele está morto. Mas seja como for, isso é o menor de todos os nossos problemas. Agora que estamos sem um alfa, precisamos de um líder que represente o alfa — disse Tiago, o mais egoísta da alcateia. — Só pensa em você, eu odeio isso, Tiago! Todos estão sofrendo e você só pensa nisso: quem vai assumir o papel de alfa da alcateia? — gritou Alessandro, irritado, se segurando para não dar um soco em Tiago. — Não estou só pensando em mim, estou pensando em todos nós. O que é uma alcateia sem um alfa? Se as outras alcateias, ou pior, os vampiros, descobrirem que estamos sem a proteção do nosso alfa, vai ser morte na certa para todos nós — disse Tiago, tentando assumir o con
— Bom, tomara que ele não tenha a doença da raiva — disse Talisa com seriedade, olhando fixamente para Tyler, que fez um olhar de deboche.— O que me mordeu foi um lobo, não um cachorro. Deixa de graça, Talisa. Eu sabia que você iria tirar sarro da minha cara — disse Tyler, frustrado, mas ao mesmo tempo irritado.— Eu sei, eu só estava querendo mudar o clima tenso entre a gente — disse Talisa com um sorriso, e Tyler, por sua vez, não conseguiu controlar o seu desejo por Talisa e a beijou com prazer. Os dois continuaram se entregando ao beijo. Eles se beijavam como se fosse a única coisa que importava no mundo. O beijo era lento e doce, mas Tyler desejava mais do que só um beijo.Porém, antes que o beijo os levasse ao sexo, que era o que Tyler tanto queria naquele momento, ele rapidamente afastou seus lábios dos dela, que ficou sem reação por conta do beijo inesperado.— Me desculpa, Talisa. Eu não deveria ter feito isso sem te perguntar antes se você queria. Eu não sei o que deu em mi
8 e 15 da noite, um casal estava dentro de um carro se beijando apaixonadamente. A garota, identificada como Beatriz, deslizava suavemente suas mãos no corpo de Dênis, seu namorado, enquanto o beijo continuava. Então, após os lábios dos dois se separarem, ela abriu a boca com os olhos fechados, gemendo em voz baixa enquanto Dênis beijava seu pescoço e tocava nos seios dela, deixando-a com tesão. Porém, a diversão dos dois foi interrompida quando alguma coisa grande passou correndo pelo lado de fora do carro. — Dênis, você viu aquilo? O que será que era? — Beatriz perguntou, preocupada e assustada, enquanto Dênis beijava todo o seu corpo. — Não deve ser nada demais, minha Branca de Neve. Nós que bebemos demais essa noite, gata — Dênis respondeu antes de continuar a beijar o pescoço dela com as mãos sobre a cintura dela, enquanto ela estava preocupada com o que havia lá fora. Foi nesse mesmo momento que a criatura do lado de fora bateu no carro, que começou a balançar, assustando-os.
— Eu não sei do que você está falando, Tyler, mas se é uma forma de trocar palavras comigo, está funcionando — disse Alessandro, agora sério, encarando Tyler.— Não tenta me enganar, Alessandro, e não mude de assunto. Eu não sei como ou quando foi que você se transformou em um lobisomem, mas eu fui mordido por um lobo na floresta e eu não sei como, mas a cicatriz da mordida, que deveria estar no meu braço, sumiu. Meu corpo teve muitas mudanças e eu consigo ouvir de longe o que as pessoas estão falando — disse Tyler, se aproximando de Alessandro com passos leves, enquanto Alessandro pegou nas mãos dele, afastando-se um pouco da casa.— Você tem certeza? Escuta, quando isso aconteceu? — Alessandro perguntou em voz baixa, só para Tyler ouvir.— Na noite da festa, mas corri assim que tive chance. Aquela criatura que matou o lobo na minha frente, seja lá o que for, é mais forte do que um lobo, e eu não quero morrer como aquele lobo — Tyler respondeu com seriedade, deixando Alessandro preoc
Dentro de uma sala azul, bem iluminada, havia duas camas de hospital, um pouco afastadas uma da outra. Hino estava em uma das camas, e na outra cama estava outra menina. Ao lado das camas, havia dois cientistas, até que Hino começou a abrir os olhos e fechar por alguns minutos. Quando ela finalmente acordou, tentou se levantar, mas percebeu que estava amarrada sobre a cama.— Por favor, não me machuque, vocês pegaram a pessoa errada, seja lá do que se trata, mas, por favor, me leva de volta pra casa. A minha mãe não vai suportar perder outra filha — Hino pediu em lágrimas, sua voz trêmula, mas o cientista não disse nada, sem se importar com o que Hino dizia.Foi nesse exato momento que a menina que estava na cama ao lado virou o rosto, olhando para Hino, que ao vê-la fez um olhar de surpresa.— Mana? — Hino perguntou, surpresa e assustada. E o homem riu com a situação.— Que coincidência, capturamos uma há seis meses, e ontem capturamos a irmã dela. Interessante. Isso é o que acontece
Um dos seguranças, então, rapidamente tirou o colete que a mantinha presa sobre a cama e segurou em seu braço, pronto para levá-la até a sala de exames. Porém, antes que saísse da sala azul onde estavam, Hino conseguiu pegar a arma que estava sobre a cintura do segurança e rapidamente disparou um tiro no pescoço dele. O segurança que a segurava caiu no chão, e Hino deu uma rasteira no outro, que também foi ao chão. Ela finalmente se levantou e disparou dois tiros na cabeça dele e, rapidamente, se virou, apontando a arma contra o diretor do laboratório.— Tire ela da cama, agora, imbecil! — Hino gritou irritada enquanto o diretor ria, olhando fixamente para ela.— Você não vai me matar, menina. Vai precisar de mim pra fazer sua irmã voltar a falar novamente, e eu sei que está curiosa para saber como eu vou fazer isso. Mas nunca vai saber se eu estiver morto, não é? — disse o diretor, com um sorriso malicioso no rosto, enquanto Hino continuava apontando a arma para ele.— Não, eu não es
Momentos antes, a correnteza estava forte, levando mais rapidamente o corpo de Hino, que bateu as costas em uma rocha próxima a um tronco de árvore. Ela então acordou e segurou com força o tronco de árvore e usou toda a sua força para sair da água e cair na floresta.Ela foi se arrastando até uma árvore e, sem forças, apenas caiu novamente no chão, sentindo muita dor em seu corpo enquanto olhava para a lua no céu, seus olhos quase se fechando.— Socorro, me, me, ajuda, eu não quero morrer — disse Hino, sua voz fraca e baixa, que parecia um sussurro que quase não dava para se ouvir, e em seguida, ela desmaiou.Enquanto isso, na floresta, Tyler e Talisa ainda estavam se beijando, um em cima do outro, e começaram a rir após seus lábios se separarem. Porém, os olhos de Tyler brilharam de cinza, deixando-a assustada e preocupada com a cor dos olhos dele, que era diferente dos outros lobisomens, pois ela só tinha visto aqueles olhos uma vez na vida, e foi quando seus pais biológicos morrera