8 e 15 da noite, um casal estava dentro de um carro se beijando apaixonadamente. A garota, identificada como Beatriz, deslizava suavemente suas mãos no corpo de Dênis, seu namorado, enquanto o beijo continuava. Então, após os lábios dos dois se separarem, ela abriu a boca com os olhos fechados, gemendo em voz baixa enquanto Dênis beijava seu pescoço e tocava nos seios dela, deixando-a com tesão. Porém, a diversão dos dois foi interrompida quando alguma coisa grande passou correndo pelo lado de fora do carro. — Dênis, você viu aquilo? O que será que era? — Beatriz perguntou, preocupada e assustada, enquanto Dênis beijava todo o seu corpo. — Não deve ser nada demais, minha Branca de Neve. Nós que bebemos demais essa noite, gata — Dênis respondeu antes de continuar a beijar o pescoço dela com as mãos sobre a cintura dela, enquanto ela estava preocupada com o que havia lá fora. Foi nesse mesmo momento que a criatura do lado de fora bateu no carro, que começou a balançar, assustando-os.
— Eu não sei do que você está falando, Tyler, mas se é uma forma de trocar palavras comigo, está funcionando — disse Alessandro, agora sério, encarando Tyler.— Não tenta me enganar, Alessandro, e não mude de assunto. Eu não sei como ou quando foi que você se transformou em um lobisomem, mas eu fui mordido por um lobo na floresta e eu não sei como, mas a cicatriz da mordida, que deveria estar no meu braço, sumiu. Meu corpo teve muitas mudanças e eu consigo ouvir de longe o que as pessoas estão falando — disse Tyler, se aproximando de Alessandro com passos leves, enquanto Alessandro pegou nas mãos dele, afastando-se um pouco da casa.— Você tem certeza? Escuta, quando isso aconteceu? — Alessandro perguntou em voz baixa, só para Tyler ouvir.— Na noite da festa, mas corri assim que tive chance. Aquela criatura que matou o lobo na minha frente, seja lá o que for, é mais forte do que um lobo, e eu não quero morrer como aquele lobo — Tyler respondeu com seriedade, deixando Alessandro preoc
Dentro de uma sala azul, bem iluminada, havia duas camas de hospital, um pouco afastadas uma da outra. Hino estava em uma das camas, e na outra cama estava outra menina. Ao lado das camas, havia dois cientistas, até que Hino começou a abrir os olhos e fechar por alguns minutos. Quando ela finalmente acordou, tentou se levantar, mas percebeu que estava amarrada sobre a cama.— Por favor, não me machuque, vocês pegaram a pessoa errada, seja lá do que se trata, mas, por favor, me leva de volta pra casa. A minha mãe não vai suportar perder outra filha — Hino pediu em lágrimas, sua voz trêmula, mas o cientista não disse nada, sem se importar com o que Hino dizia.Foi nesse exato momento que a menina que estava na cama ao lado virou o rosto, olhando para Hino, que ao vê-la fez um olhar de surpresa.— Mana? — Hino perguntou, surpresa e assustada. E o homem riu com a situação.— Que coincidência, capturamos uma há seis meses, e ontem capturamos a irmã dela. Interessante. Isso é o que acontece
Um dos seguranças, então, rapidamente tirou o colete que a mantinha presa sobre a cama e segurou em seu braço, pronto para levá-la até a sala de exames. Porém, antes que saísse da sala azul onde estavam, Hino conseguiu pegar a arma que estava sobre a cintura do segurança e rapidamente disparou um tiro no pescoço dele. O segurança que a segurava caiu no chão, e Hino deu uma rasteira no outro, que também foi ao chão. Ela finalmente se levantou e disparou dois tiros na cabeça dele e, rapidamente, se virou, apontando a arma contra o diretor do laboratório.— Tire ela da cama, agora, imbecil! — Hino gritou irritada enquanto o diretor ria, olhando fixamente para ela.— Você não vai me matar, menina. Vai precisar de mim pra fazer sua irmã voltar a falar novamente, e eu sei que está curiosa para saber como eu vou fazer isso. Mas nunca vai saber se eu estiver morto, não é? — disse o diretor, com um sorriso malicioso no rosto, enquanto Hino continuava apontando a arma para ele.— Não, eu não es
Momentos antes, a correnteza estava forte, levando mais rapidamente o corpo de Hino, que bateu as costas em uma rocha próxima a um tronco de árvore. Ela então acordou e segurou com força o tronco de árvore e usou toda a sua força para sair da água e cair na floresta.Ela foi se arrastando até uma árvore e, sem forças, apenas caiu novamente no chão, sentindo muita dor em seu corpo enquanto olhava para a lua no céu, seus olhos quase se fechando.— Socorro, me, me, ajuda, eu não quero morrer — disse Hino, sua voz fraca e baixa, que parecia um sussurro que quase não dava para se ouvir, e em seguida, ela desmaiou.Enquanto isso, na floresta, Tyler e Talisa ainda estavam se beijando, um em cima do outro, e começaram a rir após seus lábios se separarem. Porém, os olhos de Tyler brilharam de cinza, deixando-a assustada e preocupada com a cor dos olhos dele, que era diferente dos outros lobisomens, pois ela só tinha visto aqueles olhos uma vez na vida, e foi quando seus pais biológicos morrera
Casa dos Lauder: Alessandro estava sentado na frente de sua casa, desanimado, quando recebeu uma mensagem de texto enviada por Tailane. Então, ele tirou o celular do bolso e leu a mensagem.— Oi, Alessandro, precisamos conversar, podemos? — dizia a mensagem de texto enviada por Tailane ao celular de Alessandro.Digitando...— Sim, podemos, onde você está? — dizia a mensagem de texto que Alessandro enviou em resposta e perguntou.Digitando...— Estou em casa, no meu quarto especificamente — dizia a mensagem enviada por Tailane. Então, Alessandro apenas visualizou a mensagem, mas não respondeu.Enquanto isso, na casa da Talisa, sua família estava reunida na sala, conversando sobre um assunto importante dos vampiros. Porém, a reunião foi interrompida por Talisa e Tyler, que entraram na sala enquanto Tyler segurava Hino desmaiada em seus braços, e os vampiros ficaram olhando para eles, todos calados, sem dizer uma palavra.— Mãe, não temos tempo, ela está morrendo e precisa de ajuda — dis
Minutos antes: Tailane estava em casa, correndo em uma esteira enquanto ainda estava pensando se contava para Alessandro ou não sobre a mãe dele ser uma lobisomem. No entanto, nesse momento, a campainha tocou.— Ô mãe, tem alguém na porta! — disse Tailane em voz alta para que sua mãe atendesse a porta.— Sua mãe saiu, filha. Atende o portão aí, por favor; eu estou fazendo um suco pra gente. — disse Paulo, pai de Tailane, em voz alta.— Tá bom, pai! — disse Tailane, rindo, antes de sair andando em direção à porta. Porém, ao abrir a porta, Sarah, com um pedaço de pau nas mãos, acertou a testa de Tailane, que desmaiou, caindo no chão. Paulo, ao ouvir o barulho, correu até a porta com preocupação.— Filha, o que aconteceu? Tá tudo bem?! — Paulo gritava enquanto corria com preocupação. Ao chegar onde Tailane estava caída no chão, Sarah, que estava de frente para ela, levantou a arma em direção a Paulo.— Vai para o sofá agora, cacete! Senão eu atiro no seu rabo! — Sarah gritou de raiva, en
10 horas da manhã: Na casa dos vampiros, enquanto Hino estava deitada na cama dormindo, Tyler e Talisa estavam de pé lado a lado, olhando para Eliana, que estava sentada na cama com a mão sobre o rosto de Hino. — Ela está quente demais. As notícias não são nada boas. Se não acharmos uma forma de aliviar os ferimentos dela, receio que ela não irá aguentar por muito tempo. Pode não parecer, mas ela está morrendo. Não tem nada o que possamos fazer — Eliana explicou com atenção, afirmando o que iria acontecer com Hino. — Sinto muito, mas não podemos perder as esperanças — disse Talisa, olhando para Tyler, que estava de braços cruzados, apenas olhando para Hino. Sua expressão estava cheia de raiva pelo que ouviu da própria Talisa e, ao mesmo tempo, triste ao saber que alguém conhecido, que andava ao lado dele e de seus amigos, estava morrendo. Ele sabia que não podia fazer nada para mudar aquela situação. — Por favor, me deixem sozinho com ela — disse Tyler, sério, sem tirar os olhos de