Tailane e Alessandro apareceram, e ao perceberem que Tyler não estava ali, Alessandro se aproximou do jovem que avia ajudado Tyler a se levantar.
— Ei, Tatú Bola, cadê o meu irmão? — Alessandro perguntou, com voz séria. — sei lá, ele estava aqui no chão. Acho que alguém bateu nele. Então, eu o ajudei a se levantar, porque ele estava chorando, mas então ele me empurrou e correu para dentro da floresta. — disse o jovem, identificado como tatú bola. — Isso é culpa sua. Se acontecer alguma coisa com o Tyler, Alessandro, eu saio. Você entendeu o que eu quis dizer, né? — gritou Tailane, irritada, após dar um tapa forte no rosto de Alessandro. — Tá legal, deixa pra me bater depois. Temos que encontrar o Tyler. — disse Alessandro, antes de sair andando em direção à floresta, com cara de bunda. Logo em seguida, Tailane o seguiu. No entanto, assim que Alessandro e Tailane se afastaram, Hino chegou na festa, onde todos estavam dançando. O som da música estava alto e todos estavam se divertindo ao ritmo da música. — Tai, cadê você? Tai! — Hino gritava, chamando sua amiga. Hino, então, esbarrou em uma garota que estava rindo e dançando ao mesmo tempo. — Oi, desculpa interromper sua diversão, mas eu estou procurando uma amiga minha. O nome dela é Tailane. Você a viu por aí? — Hino perguntou à garota, com uma voz alta o suficiente para superar o som. — Eu conheço a Tai, mas não a vi faz um bom tempo. Na última vez que a vi, ela disse que não iria mais esconder o que sentia. Eu não entendi muito bem, mas esquece ela! Vamos aproveitar a festa, garota! — disse a jovem, pulando e rindo. Hino, sem paciência, saiu da festa rapidamente. Ela pegou o celular da bolsa para tentar ligar para Tailane, mas o sinal estava fraco e a ligação não completava. Impaciente, ela olhou ao redor, pensando onde sua amiga poderia estar naquele momento. Enquanto isso, dentro da floresta, a criatura escuro e veloz estava correndo atrás do Marcos. No entanto, perto do mesmo local, Tyler também estava correndo, pensando em tudo de ruim que havia acontecido com ele. Até que ele tropeçou em um galho de árvore e caiu, rolando no chão e batendo as costas numa árvore. Tyler gemia de dor nas costas, porém, ao ouvir alguma criatura rosnando, ele se levantou rapidamente do chão e olhou para todos os lados, assustado, ainda ouvindo os rosnados que pareciam vir de todos os canto, pronto para atacar. Enquanto isso, no meio da floresta, Alessandro e Tailane corriam rapidamente procurando por Tyler. — Tyler, Tyler, cadê você? Me desculpa pelo soco, eu só estava com raiva, tá legal? Vamos conversar, só aparece, é sério! — Alessandro gritava, nervoso e preocupado. — Se você gritar desse jeito, eu não vou conseguir ouvir os batimentos do coração dele. Só consegui até agora escutar seus gritos e o seu coração acelerado, e não é isso que eu quero ouvir agora. — disse Tailane, ainda irritada com Alessandro. — Olha, eu já pedi desculpas, tá legal? Não me faz me sentir mais culpado do que já estou. — Alessandro respondeu, desanimado e frustrado. No entanto, a cena muda para Tyler, que ainda não parava de ouvir os rosnados. Sem querer saber o que era, correu rapidamente para qualquer direção, porém o alfa avançou sobre ele, e Tyler colocou o braço na frente do rosto. O alfa então mordeu seu braço, e Tyler gritou. Porém, quando o alfa percebeu que ele não era a criatura que o perseguia, jogou Tyler para o outro lado, fazendo-o cair no meio do mato. No entanto, nesse exato momento, rapidamente, a criatura enorme, com garras afiadas e presas, com uma bocada só partiu o Marcos ao meio. O alfa apenas teve tempo de rugir uma última vez antes de ser partido. Chamando a atenção de sua alcateia, Tyler, ao ver aquilo, colocou as mãos na boca, desesperado, sem mexer um músculo. Enquanto isso, Hino estava no meio da pista tentando encontrar sinal para ligar para sua amiga. Quando ela avista um grupo de homens vindo em sua direção, saindo da escuridão da noite. — Olá, quem são vocês? Por favor, eu estou sem sinal, eu preciso ligar para uma amiga e não estou conseguindo. Vocês poderiam me ajudar?! — disse Hino em voz alta para o grupo de homens ouvir. Porém, eles não disseram nada, apenas continuaram se aproximando dela, enquanto ela dava alguns passos leves para trás, assustada. — Merda! — disse Hino em voz baixa para si mesma antes de correr. Nesse exato momento, um dos homens levantou a arma em direção a ela, atingindo-a com tranquilizante para desmaiar até um elefante adulto.Minutos antes, Alessandro estava sentado no chão com as costas apoiadas em uma árvore, enquanto Tailane estava de pé ao lado dele, com as mãos na cintura. — Se acontecer alguma coisa com ele, eu nunca vou me perdoar. Já perdi minha mãe e eu não quero... — disse Alessandro, frustrado. Mas, antes que pudesse terminar de falar, Tailane se aproximou dele, colocando as mãos em seu ombro. — Ei, ei, ei, a culpa não foi sua. Tá certo, você errou em ter batido nele, mas a culpa não é sua por ele ter corrido para cá. A culpa é minha por ter beijado ele — disse Tailane, se sentindo tão culpada quanto Alessandro. — Você apenas abriu o seu coração para ele. Olha, já que a gente tá falando disso agora, me diz, por que você não me contou antes que era apaixonada pelo meu irmão? — Alessandro perguntou, virando o rosto e olhando fixamente nos olhos de Tailane. — Ah, não vamos falar sobre isso agora. No momento, tudo o que eu quero é encontrar o Tyler — disse Tailane, se virando para o lado opos
Horas mais tarde, já no colégio uma garota linda de cabelos brancos entrou na escola, chamando a atenção de todos que estavam presentes. Ela deu um sorriso tímido, deixando todos os meninos loucos com sua beleza. Nesse momento, a diretora se aproximou dela. — Olá, senhorita Lancaster, boa tarde. Você deve ser a aluna nova, não é? — a diretora perguntou com um sorriso. — Sim, pra mim é um prazer estudar nessa escola. Eu estava torcendo para que fosse aceita na escola Elysium — Talisa respondeu animada. — Eu que fico honrada em ter você como aluna de nossa escola, senhorita Lancaster. Desculpa perguntar, mas sua família é dona da escola mais rica do país. Por que veio estudar aqui e não na escola de sua família? — perguntou a diretora curiosa. — É que eu não me identifiquei muito com a escola dos meus pais, minha família não parece se importar muito com a escola. — Talisa respondeu de forma natural. — Ah, sinto muito por ter perguntado. Olha, senhorita Lancaster, aqui na escola Ely
— Seja bem-vinda, senhorita Lancaster. Ouvi dizer que aconteceu uma explosão na empresa da sua família. Está tudo bem com eles? — a professora Amélia perguntou, curiosa. — Infelizmente, 80 pessoas que estavam no momento da explosão morreram, Só não conta pra mais ninguém fora dessa sala. Minha família odeia escândalos e não quer o nome deles na mídia, até porque eles não são responsáveis pela empresa, apesar da empresa ser deles — disse Talisa, com pesar. — Tudo bem, eu entendo. Sua família são pessoas importantes. Seria muito ruim para a imagem deles se algo ruim sobre eles caísse na mídia, não é, senhorita Lancaster? — disse a professora Amélia, com um olhar malicioso. Deixando Talisa sem entender a raiva que a professora sentia por sua família. No entanto, Talisa apenas se sentou na cadeira do final da sala, e Lancaster que estava na cadeira à sua frente, virou o rosto, olhando para ela. — O que deu na professora? Por que ela está com raiva de você se ela te conheceu agora? Aliá
dentro de uma sala de reunião secreta, todos os lobisomens estavam reunidos, conversando seriamente. — O que faremos agora que o nosso alfa se foi? Não podemos ficar aqui sem fazer nada, temos que descobrir o que causou a morte dele — disse Emily com os braços cruzados. — Isso é uma coisa que nunca vamos saber, já que ele está morto. Mas seja como for, isso é o menor de todos os nossos problemas. Agora que estamos sem um alfa, precisamos de um líder que represente o alfa — disse Tiago, o mais egoísta da alcateia. — Só pensa em você, eu odeio isso, Tiago! Todos estão sofrendo e você só pensa nisso: quem vai assumir o papel de alfa da alcateia? — gritou Alessandro, irritado, se segurando para não dar um soco em Tiago. — Não estou só pensando em mim, estou pensando em todos nós. O que é uma alcateia sem um alfa? Se as outras alcateias, ou pior, os vampiros, descobrirem que estamos sem a proteção do nosso alfa, vai ser morte na certa para todos nós — disse Tiago, tentando assumir o con
— Bom, tomara que ele não tenha a doença da raiva — disse Talisa com seriedade, olhando fixamente para Tyler, que fez um olhar de deboche.— O que me mordeu foi um lobo, não um cachorro. Deixa de graça, Talisa. Eu sabia que você iria tirar sarro da minha cara — disse Tyler, frustrado, mas ao mesmo tempo irritado.— Eu sei, eu só estava querendo mudar o clima tenso entre a gente — disse Talisa com um sorriso, e Tyler, por sua vez, não conseguiu controlar o seu desejo por Talisa e a beijou com prazer. Os dois continuaram se entregando ao beijo. Eles se beijavam como se fosse a única coisa que importava no mundo. O beijo era lento e doce, mas Tyler desejava mais do que só um beijo.Porém, antes que o beijo os levasse ao sexo, que era o que Tyler tanto queria naquele momento, ele rapidamente afastou seus lábios dos dela, que ficou sem reação por conta do beijo inesperado.— Me desculpa, Talisa. Eu não deveria ter feito isso sem te perguntar antes se você queria. Eu não sei o que deu em mi
8 e 15 da noite, um casal estava dentro de um carro se beijando apaixonadamente. A garota, identificada como Beatriz, deslizava suavemente suas mãos no corpo de Dênis, seu namorado, enquanto o beijo continuava. Então, após os lábios dos dois se separarem, ela abriu a boca com os olhos fechados, gemendo em voz baixa enquanto Dênis beijava seu pescoço e tocava nos seios dela, deixando-a com tesão. Porém, a diversão dos dois foi interrompida quando alguma coisa grande passou correndo pelo lado de fora do carro. — Dênis, você viu aquilo? O que será que era? — Beatriz perguntou, preocupada e assustada, enquanto Dênis beijava todo o seu corpo. — Não deve ser nada demais, minha Branca de Neve. Nós que bebemos demais essa noite, gata — Dênis respondeu antes de continuar a beijar o pescoço dela com as mãos sobre a cintura dela, enquanto ela estava preocupada com o que havia lá fora. Foi nesse mesmo momento que a criatura do lado de fora bateu no carro, que começou a balançar, assustando-os.
— Eu não sei do que você está falando, Tyler, mas se é uma forma de trocar palavras comigo, está funcionando — disse Alessandro, agora sério, encarando Tyler.— Não tenta me enganar, Alessandro, e não mude de assunto. Eu não sei como ou quando foi que você se transformou em um lobisomem, mas eu fui mordido por um lobo na floresta e eu não sei como, mas a cicatriz da mordida, que deveria estar no meu braço, sumiu. Meu corpo teve muitas mudanças e eu consigo ouvir de longe o que as pessoas estão falando — disse Tyler, se aproximando de Alessandro com passos leves, enquanto Alessandro pegou nas mãos dele, afastando-se um pouco da casa.— Você tem certeza? Escuta, quando isso aconteceu? — Alessandro perguntou em voz baixa, só para Tyler ouvir.— Na noite da festa, mas corri assim que tive chance. Aquela criatura que matou o lobo na minha frente, seja lá o que for, é mais forte do que um lobo, e eu não quero morrer como aquele lobo — Tyler respondeu com seriedade, deixando Alessandro preoc
Dentro de uma sala azul, bem iluminada, havia duas camas de hospital, um pouco afastadas uma da outra. Hino estava em uma das camas, e na outra cama estava outra menina. Ao lado das camas, havia dois cientistas, até que Hino começou a abrir os olhos e fechar por alguns minutos. Quando ela finalmente acordou, tentou se levantar, mas percebeu que estava amarrada sobre a cama.— Por favor, não me machuque, vocês pegaram a pessoa errada, seja lá do que se trata, mas, por favor, me leva de volta pra casa. A minha mãe não vai suportar perder outra filha — Hino pediu em lágrimas, sua voz trêmula, mas o cientista não disse nada, sem se importar com o que Hino dizia.Foi nesse exato momento que a menina que estava na cama ao lado virou o rosto, olhando para Hino, que ao vê-la fez um olhar de surpresa.— Mana? — Hino perguntou, surpresa e assustada. E o homem riu com a situação.— Que coincidência, capturamos uma há seis meses, e ontem capturamos a irmã dela. Interessante. Isso é o que acontece