Owen Ramirez
Esfrego minhas mãos uma na outra pra conter esse nervosismo estúpido que estou sentindo, tome coragem homem, é só entrar e perguntar por ela, tão simples quanto isso.
Olho mais uma vez pra casa grande e vejo as luzes do quarto da minha princesa acesas. A vontade de ir até lá e chamá-la é tão grande que me surpreende o fato de ainda estar do lado de fora. Desde a sua chegada de viagem nós ainda não tivemos um tempo só pra nós. Eu estou morrendo de saudades, noite passada nem dormi de tanto que eu me revirava na cama pensando nela.
E isso me dói tanto, porque mesmo estando tão perto de mim eu sinto que ela ainda está distante, mesmo tao perto é como se estivéssemos a quilómetros um do outro. Aqui na fazenda não posso beijar aqueles lábios lindos e muito menos expressar o meu amor por ela. É por isso que geralmente nossos encontros acontecem nas escondidas no riacho que está na divisória entre essa fazenda e a maior fazenda da região, O Forte. Aquele lugar é enorme e até hoje nunca vi os donos, apesar de bonito o lugar está mal cuidado.
Para além desse riacho ladeado por algumas roxas e muita vegetação também tinha a cabana abandona de um antigo capataz na extremidade da fazenda. Quase ninguém aparece por lá por isso achamos o lugar seguro, e na verdade a cabana mais pertence ao Forte do que a fazenda dos Cox.
Estou aflito porque deixei um bilhete pra ela mais cedo e ela não me respondeu. Sei que usar um celular seria o apropriado mas não nasci pra usar essa geringonça, pra mim as cartas ainda são o meio de comunicação útil para além de bastante romântico. Nas próximas duas horas eu contínuo parado entre os arbustos em frente a casa grande e nada da Madison aparecer. Quando eu estava quase desistindo de esperar por ela noto um movimento na porta principal da casa, a moça amiga dela está saindo do interior do casarão. Ela olha para todos os lados como se estivesse procurando por alguém, então resolvo dar as caras. Sendo a melhor amiga da minha garota sei que ela sabe sobre nós dois.
Ela se aproxima e do jeito bem tímido ela me estende a carta.
— A Madie pediu que eu te desse isso — seguro na carta e agradeço. Volto a colocar meu chapéu e a moça se despede indo embora com o motorista que veio busca-la, um privilégio por ser a filha do prefeito da cidade.
Sem mais delongas eu abro a carta:
Estou morrendo de
saudades tanto quanto você.
Me espere na cabana hoje
a meia noite que estarei lá.
Da sua Mad.
Amasso o bilhete na minha mão e levo o papel até meu nariz pra sentir o seu cheiro suave. O cheiro de prima vera que só a minha princesa tem. Acho que vou ficar louco de tanta saudade.
Na velocidade da luz vou até a casa onde moro com meus padrinhos. Tomo um banho rápido e coloco minha melhor roupa, e enquanto faço isso eu olho para o anel que comprei pra fazer o pedido de casamento. E pensando melhor acho mais apropriado não fazer o pedido hoje. Não quero assusta-la com minha caipirice de homem possessivo. Primeiro vou conversar com ela e falar dos meus planos para nós dois e depois disso farei o pedido. Já passou da hora de nós nos casarmos, já desonrei ela e quanto mais tempo eu levar maior será a bronca que levarei dos meu padrinhos e do patrão por ter tirado a pureza da única filha dele.
E da patroa já nem se fala, capaz dela até me expulsar daqui para longe. Quando eu vim morar com meus padrinhos ela quase não aceitou, se não fosse pelo patrão que interveio nem sei o que teria sido de mim naquela época, a mulher achou que eu ia simplesmente morar aqui de favor e não ia trabalhar, naquela época eu já fazia de tudo, estava com quinze a anos. Então o patrão me disse que eu cuidaria dos cavalos e ajudaria no pasto, e até hoje esse é o meu trabalho, mas também ajudo na plantação como posso.
Arrumo o anel em meio às minhas roupas dentro do guarda-roupa cansado. Borrifo um pouco de perfume no corpo e saio do quarto.
— Nossa! Como meu afilhado está arrumado — minha madrinha se aproxima e franze o cenho — está até cheiroso. — Fico meio sem graça porque eles desconfiam que existe alguém que ocupa todos os meus pensamentos a maior parte do tempo, e isso passa dois anos— você precisa apresentar pra gente essa menina que roubou esse seu coração robusto de tão bom meu filho.
— Eu eu sei madrinha. Prometo que muito em breve vocês vão saber quem é a mulher da minha vida — dou um beijo na testa dela e dou um aperto de mão no padrinho — o senhor me empresta sua camionete padrinho?
Como se já soubesse que esse seria meu pedido ele atira as chaves na minha direção.
— Dirija com cuidado e nada de indecência na minha camionete — céus, se ele soubesse cada coisa que já foi feita nos bancos daquela camionete e na tampa do capô com certeza ele nunca mais me deixaria conduzir a camionete.
Saio dirigindo rumo ao nosso ninho do amor, sei que estou pelos menos uma hora e meia adiantado, mas não consegui conter a ansiedade de finalmente poder estar com ela. E como era de se imaginar toda a fazenda está em pleno silêncio e na escuridão, os peões já estão todos em suas respectivas casas com suas famílias, eu e meus padrinhos somos uma das poucas pessoas que moram dentro da fazenda, o capataz também morra aqui, eu e ele não nos damos tão bem, ele não é um homem de honra e trata as pessoas de uma forma desprezível, por isso faço de tudo pra não cruzar o mesmo caminho com ele, sei que não vou me conter caso isso aconteça.
Depois de trinta minutos estaciono a camionete cansada do meu padrinho em frente da cabana de madeira. Pego a cesta que guardei no banco do passageiro. Madison adora quando a surpreendo como uma dessas cestas cheias de frutas e guloseimas. Entro no local que apesar do aspeto degradante por fora se encontra bem limpo e arrumado por dentro, eu mesmo que arrumo o lugar quando tenho oportunidade. Quando consigo juntar um bom dinheiro levo minha namorada para um hotel na cidade vizinha.
Coloco a cesta na pequena mesa e tiro o conteúdo o arrumando na mesa, acendo algumas velas e me sento na cama improvisada. Sei que em poucos minutos o relógio irá marcar meia-noite por isso fico o tempo todo com a cara no meu pulso verificando os minutos passando.
Quando eu finalmente achei que fosse explodir de ansiedade o ronronar de um motor de carro chama a minha atenção, sem pensar em mais nada saio da cabana seguindo o som.
Lá está ela.
Descendo do Jeep que o pai dela a ofereceu em seu último aniversário. Ela está linda vestida num vestido branco tão curto que já posso sentir meu lado aciumado despertar, ela sabe que não gosto quando se veste desse jeito e fica andando pela fazendo e todos os peões ficam olhando. Apesar de tudo gosto como a peça de roupa fica bem nela, na verdade tudo fica muito lindo nela, e naquelas curvas que deixam louco.
Saio do meu devaneio quando ela vem correndo na minha direção e se acomoda nos meus braços, ela me segura pelo pescoço e aperto sua cintura fina contra meu corpo. Sentir seu cheiro e sua pele era o que eu mais queria nesses últimos seis meses.
— Senti tanta saudade amor — sussurro cheirando seu cabelo, noto seus ombros tremendo e imediatamente fico atento após ouvir soluços vindo dela — Amor você está chorando? Por favor fala comigo me diz o que está acontecendo.
Ela não para de chorar e a única coisa que faço é pega-la em meus braços e levar ela pra dentro. Me deito na cama e coloco ela por cima de mim e sua cabeça descansa em meu peito. Sei que quando estiver mais calma irá me explicar o que está acontecendo. Faço carinho em seu cabelo macio e aos poucos ela vai fungando cada vez mais baixo.
— Porquê estava chorando meu anjo? — a questiono depois de tantos minutos de silêncio. Ela se levanta e fica sentada na cama me encarando.
— Nada de mais, coisa boba de mulher. Não quero mais lembrar disso. Só quero aproveitar esse momento com você — bem antes de eu pudesse dizer alguma coisa ela se aproxima de mim segurando minhas coxas como apoio. Nossos rostos estão próximos eu posso sentir o hálito quente vindo dela se misturando com o meu, e as mãos dela acariciando minhas coxas apertadas pelo jeans eu fico de pau duro.
Quando ela nota meu estado passa uma das mãos por cima da minha calça acariciando meu membro robusto e duro por ela. Sinto que a qualquer momento o zíper vai estourar. Fica impossível segurar o gemido quando ela aperta meu pau com suas mãos quentes.
— Mad... Madison — gaguejo seu nome quando de forma tão ousada ela lambe meu pescoço e solta um beijo na mesma região — amor vamos conversar primeiro.
Minha consciência insiste em querer fazer a coisa certa primeiro, mas a cabeça de baixo pensa de forma completamente contrária. Ela senta em meu colo colocando sua calcinha em contato direto com meu jeans cheio pela ereção. Rosno quando ela começa a rebolar em busca de alívio, ela rebola e geme esfregando a boceta molhada em mim e eu tal como sempre não resisto. A seguro pela bunda e a instigo seguir mais rápido nas reboladas.
— Eu preciso de você dentro de mim Owen — a essa altura ela é um misto de luxúria e excitação desenfreada. — Vamos Owen me coma agora.
Imediatamente inverto as nossas posições colocando-a por baixo de mim. Aproveitando que já estou em meio a suas pernas rebolo a fazendo sentir minha enorme ereção, e enquanto isso minhas mãos vão a livrando do vestido. Ela veio sem sutiã e me dando livre acesso a seus peitos firmes e empinados, sinto meu pau se mexendo precisando imediatamente de estar dentro dela, os peitos estão ainda maiores do que me lembro, estava quase abocanhando o peito rechonchudo mas fui impedido.
― Estou com muita sensibilidade nos mamilos por causa da menstruação que aproxima ― aceno com a cabeça respeitando o corpo dela.
Me afasto um pouco dela e ela solta um protesto, me livro da minha camisa em segundos das botas também, abro o cinto da calça e me livro da peça também sobrando apenas a cueca boxer de cor preta. Ela veste uma calcinha minúscula de cor preta toda revestida em renda. A peça é tão pequena e tão transparente que é possível ver sua boceta toda brilhante e depilada ansiando por mim. Me abaixo e fico com a cabeça de frente para sua boceta. Ela ofega quando passo meu dedo polegar por cima da calcinha melada por seu próprio creme. Afasto a peça para o lado e enfio um dedo nela.
— Tão quente e apertada anjo — não resisto e chupo ele por cima da calcinha após retirar meu dedo. — Tão cremosa e deliciosa
Chupo a boceta pequena da minha mulher ela se contorce toda gemendo meu nome.
— Isso ahh... Owen isso – dou uma última sugada em seu ponto G e ela desata a gritar gozando tão lindamente chamando meu nome com toda a força que seus pulmões possuem. Terminei de chupar seu gozo e retiro a calcinha por suas coxas delicadas e macias.
Me livro da cueca e fico por cima dela espalhando beijos por todo seu corpo e enquanto isso ela vai se acalmando do orgasmo.
— Te amo tanto princesa. Eu faria tudo por você — falo loucamente dominado por amor e pela luxúria. Quase me engasgo quando sinto um dedo quente acariciando a cabeça do meu pau e espalhando todo o meu pré gozo. — Se não quiser que eu goze na sua mão melhor parar com isso.
Ela solta um sorriso desafiador e continua massageando as áreas mais sensíveis do meu pau.
— Porra — eu raramente solto palavrão mas desta vez foi impossível conter. Antes que faça uma besteira seguro no pau e deslizo pra dentro dela. Nós dois soltamos suspiros de alívio após tanta expetativa. Começo dando estocadas leves apenas para me acostumar a estar dentro dela depois de tanto tempo de abstinência. Meto dentro dela chupando o pescoço cheiroso.
— Ahh meu Deus .... Isso com mais força por favor — e então passo a meter nela com toda força que posso deixando o tesão tomar conta da situação. Escoto forte nela sentindo meu pau sendo sugado por sua boceta doce e apertada. Ela choraminga quando saio todo de dentro dela e depois volto com tudo sendo sugado por ela. Nossos corpos são uma mistura de suor e tantas outras coisas que palavras não são capazes de expressar.
A seguro pela cintura e a balança segundo o ritmo necessário que precisamos pra gozar juntos e cada vai e vem de seu corpo os seios também acompanham.
— Madison — seu nome sai de forma engrossada por minha boca de tão perto que estou de gozar — só minha — ela começa a tremer em meus braços quando a estoco bem forte — tão apertada e deliciosa. Goza no meu pau anjo goza junto comigo.
E não demora muito e ela goza praticamente arrancando os lençóis da cama e revirando os olhos também a acompanho gozando bem forte dentro dela, e pela primeira vez eu perco o controle ao gozar dentro dela.
Me atiro para o outro lado da cama e respiro de forma ofegante. Na verdade nós dois temos nossas respirações descontroladas nesse momento.
— Senti saudades de você querido — ficamos de lado um para o outro, ela me dá um beijo e começa acariciar minha face. — Meu peão lindo de capa de revista — ela sempre diz isso, de acordo com ela minha beleza está para além do padrão normal de beleza dos restantes peões, e sempre fica falando que eu devia ser modelo.
— Também senti saudades anjo — ela senta em cima de mim. E dessa vez nós fazemos amor bem devagar, aproveitando e matando a saudade um do outro.
Eu amo tanto essa mulher que daria minha vida por ela, e carregaria o mundo nas costas também por ela.
Madson CoxDesperto sentindo sua respiração calma nos meus cabelos, uma das mãos dele segura minha cintura como se temesse que eu fosse embora a qualquer momento, e é isso mesmo que irá acontecer dentro de alguns instantes. Me viro para ver seu rosto lindo de traços fortes e rústicos. — Meu peão lindo de capa de revista — aliso sua barba rala, e ele continua dormindo serenamente. Tudo isso foi bom enquanto durou, agora eu preciso focar no meu futuro. Um futuro no qual posso ter ao meu lado um homem como o Owen, e sei que o que vou fazer irá quebrar seu coração, mas é necessário. Mas já não posso, está na hora de crescer, de ver a vida em outra perspectiva. — Eu sinto muito meu peão, eu amei cada momento com você, mas está na hora de eu trilhar o caminho pelo qual fui destinada. Eu jamais deixarei de amar você, e espero que um dia me perdoe.Me levanto bem devagar e recolho minhas roupas. Coloco o vestido e depois a jaqueta de couro e as botas. Retiro a carta da bolsa e coloco por c
Owen Entro em casa ainda meio decepcionado pelo que ouvi a Madison dizer para sua melhor amiga, no fundo eu sempre soube que nossas diferenças sociais sempre seriam um empecilho pra nossa relação. E de nós dois ela é que mais esteve consciente sobre essa situação, talvez por isso ela está lidando com tudo isso de uma maneira tão fria. Mas pensar em uma vida sem ela praticamente me deixa com falta de ar, pensar em todos os sonhos que tive para nós dois e imaginar que não poderemos concretizar nenhum deles, isso acaba comigo, jamais amarei outra mulher. Madison Cox, roubou meu coração. Resolvo me sentar na pequena varanda da nossa casa, daqui é possível ter uma linda visão do campo extenso. Retiro a caixinha de veludo na qual o anel de noivado está guardado, abro a caixinha e fico encarando o anel brilhante, pode não ser um diamante mas é um lindo anel. E tenho certeza que ela ia gostar muito de recebê-lo, eu desconfio que ela está fazendo tudo só pra agradar a mãe, a patroa nunca gos
Madison Quatro anos depois Nova Iorque — Você tem certeza que é isso que você quer? — Ouço a advogada me perguntando quando me entrega os papéis para eu poder ler. E na verdade não sei o motivo de ela estar me perguntando isso se é para isso que ela foi contratada, pra defender os meus interesses. Suspiro e dou mais uma conferida nos papéis, eu já devia ter feito isso há muito tempo. Isso não é mais sobre mim, os últimos anos me ensinaram isso. — Tenho sim doutora. Isso é o melhor — falo meio triste encarando a imensidão da maior cidade do país pela janela do edifício. De imaginar que tudo o que eu mais queria na adolescência era vir morar em Nova Iorque e ter um marido rico. Mas cá estou eu agora, com vinte e cinco anos e assinando os papéis do divórcio após aturar várias e várias traições, maus tratos e humilhações. Eu não podia mais suportar aquela situação. — O advogado do Mathew disse mais alguma coisa? Eles ainda vêm? Ele ainda não assinou os papéis. Mas para ele, se divorc
Madison Cox Rio olhando toda boba pra minha filha que agora está suja de terra. Colocamos o papo em dia e quando íamos nos mudar pra sala de jantar olhei de forma cúmplice para minha melhor amiga, preciso que ela me conte o que aconteceu na cidade enquanto estive fora. — Então Lisa como está sua mãe?— Bem obrigada. Na verdade ela anda muito ocupada com a preparação de uma recepção para o dono daquela fazenda... qual o nome mesmo? — Ela pensa segurando o queixo — ahh o forte. — Mas ninguém nunca viu o dono daquele lugar. A única coisa que se sabe é que pertencia a uma família inglesa que foi embora e nunca mais voltou — mamãe fala muito interessada no assunto. — Poie é. O lugar já está sendo remodelado e preparado para sua chegada, vieram os melhores arquitetos e designers de interiores de Nova Iorque. Sem contar que aquele lugar é enorme e deve contar com mais de uma dezena de funcionários só pra manter a casa em funcionamento — então ela e minha mãe engatam no assunto sobre as f
Madsion Antes de dar um banho na minha filha entro no meu quarto e guardo o convite na minha penteadeira ainda pensando se devo ou não comparecer. Digamos que as pessoas daqui são muito conservadoras e não vê de bom modo assuntos como o divórcio, principalmente depois de alguns anos de casada e com uma filha. E mais uma vez estarei na boca do povo exatamente como minha mãe odeia. Suspiro derrotada lembrando que por mais que eu não queira ela vai arranjar um jeito de me obrigar a ir só para me atirar pra cima de algum homem rico. Fui tão Ingénua em confiar a minha vida pra minha mãe, desde sempre praticamente me ordenou a nunca falar do meu envolvimento com Owen para o meu pai. E assim eu fiz até que tudo aquilo aconteceu. E na verdade meu pai anda com a saúde tão frágil que a cada coisa que falo com ele preciso ser metódica. owen Londres, InglaterraTomo um gole do meu uísque enquanto concentro meu olhar no encriptar das chamas da lareira rústica. A bebida desce pela garganta j
Madson Após cerca de uma hora me arrumando eu me olho no espelho e não sei como me sentir sobre a minha aparência, o vestido é lindo isso eu não nego, até fiz uma maquiagem linda também, meu cabelo está solto em ondas, e apesar de tudo isso me sinto insegura com a minha aparência. — Você está horrível, já se olhou no espelho hoje? Um homem como eu merece que a esposa esteja a altura, nem sei porquê ainda perco meu tempo com você. — Essas palavras nublam minha mente de repente, é assim toda vez que me olho no espelho, para o Mathew eu nunca estava arrumada o suficiente, ele gostava de me recriminar por causa da minha aparência, ou por causa da roupa, ou do meu corpo, ou por causa das olheiras que ganhava devido as noites de choro. Tudo isso contribuiu para eu me sentir uma mulher insegura com a própria aparência, eu não tinha mais a mesma autoestima de a quatro anos atrás. Nas primeiras semanas do nosso casamento e as vésperas também ele foi um princípio comigo, eu até cheguei a p
Madison Cox Lá estava ele. Bem na minha frente. — Mad você está bem? — Como se eu não fosse nada ele desvia o olhar e cochicha algo no ouvido da mulher loira que está ao lado dele, uma namorada? Esposa? Não sei, mas dá pra ver que são bem íntimos. — Mad por favor você está me assustando, você está gelada. Então o passado nubla minha visão como uma enxurrada. Me sinto sufocada e sem forças para gerir meus próprios pensamentos. Meu Deus ele está aqui. — Eu-eu não estou... me sentindo bem — falo sentindo uma queimação no peito que me impede de respirar. Tudo a minha volta parece estar se movendo — Lisa.— Vem comigo — ela segura minha bolsa e me segura pela cintura me ajudando a passar entre as pessoas. — Vamos para o escritório do meu pai, lá estaremos mais a vontade. Ela me guia até lá e me coloca sentada numa poltrona, um garçom que vinha logo atrás de nós me ofereceu uma copo de água e eu agradeci. Só agora me dou conta que minhas mãos estão trémulas. Eu bebo o copo todo de água
Madison Cox No dia seguinte Apesar da ligeira dor de cabeça, eu acordei bem disposta. Dei banho na minha filha e agora estamos tomando o café da manhã com meus pais. E minha mãe olha para mim a cada golada que ela dá no café com certeza esperando o momento certo para me importunar. E estou me lembrando que preciso ter uma conversa com a Trice, preciso contar que eu o pai dela não estamos mais juntos, eu ainda não sei como fazer isso mas preciso, porque tarde ou cedo ela vai começar a perguntar o motivo de não estarmos voltando para casa. Eu estava cortando as frutas dela quando um dos funcionários da casa entrou avisando que um homem que se diz representante do banco está aqui. Eu me levanto para atendê-lo bem antes que meu pai o faça. — Pai por favor continue tomando seu café da manhã. Eu vou — ele não pode ter alterações bruscas de humor tendo a saúde tão fragilizada. Saio da sala de jantar e vou receber o homem no escritório do meu pai. — Bom dia senhorita. — O homem de apare