Leitores queridos. feliz ano novo, voltamos a publicação normal dos capítulos, na segunda, quarta e sextas-feiras. E as vezes capítulos extras nos fins de semana. muito obrigada por estarem me acompanhando aqui.
Madison Cox Lá estava ele. Bem na minha frente. — Mad você está bem? — Como se eu não fosse nada ele desvia o olhar e cochicha algo no ouvido da mulher loira que está ao lado dele, uma namorada? Esposa? Não sei, mas dá pra ver que são bem íntimos. — Mad por favor você está me assustando, você está gelada. Então o passado nubla minha visão como uma enxurrada. Me sinto sufocada e sem forças para gerir meus próprios pensamentos. Meu Deus ele está aqui. — Eu-eu não estou... me sentindo bem — falo sentindo uma queimação no peito que me impede de respirar. Tudo a minha volta parece estar se movendo — Lisa.— Vem comigo — ela segura minha bolsa e me segura pela cintura me ajudando a passar entre as pessoas. — Vamos para o escritório do meu pai, lá estaremos mais a vontade. Ela me guia até lá e me coloca sentada numa poltrona, um garçom que vinha logo atrás de nós me ofereceu uma copo de água e eu agradeci. Só agora me dou conta que minhas mãos estão trémulas. Eu bebo o copo todo de água
Madison Cox No dia seguinte Apesar da ligeira dor de cabeça, eu acordei bem disposta. Dei banho na minha filha e agora estamos tomando o café da manhã com meus pais. E minha mãe olha para mim a cada golada que ela dá no café com certeza esperando o momento certo para me importunar. E estou me lembrando que preciso ter uma conversa com a Trice, preciso contar que eu o pai dela não estamos mais juntos, eu ainda não sei como fazer isso mas preciso, porque tarde ou cedo ela vai começar a perguntar o motivo de não estarmos voltando para casa. Eu estava cortando as frutas dela quando um dos funcionários da casa entrou avisando que um homem que se diz representante do banco está aqui. Eu me levanto para atendê-lo bem antes que meu pai o faça. — Pai por favor continue tomando seu café da manhã. Eu vou — ele não pode ter alterações bruscas de humor tendo a saúde tão fragilizada. Saio da sala de jantar e vou receber o homem no escritório do meu pai. — Bom dia senhorita. — O homem de apare
Owen Ward Aperto minhas mãos em punhos com toda força que posso ao lembrar de toda aquela intimidade que vi ontem a noite entre a Madison e o Dante. Não entendo em que momento ela o rondou até chegarem a aquele nível de ele colocar a mão nas costas dela e a levar pra casa naquela hora da noite como se fossem grandes amigos. Apesar dela ter ido embora tão cedo, sei que minha presença a abalou muito, mais do que eu achei que a chocaria. Se ela acha que vai fugir de mim, está muito enganada. Muito em breve nossos caminhos vão se cruzar até o tempo que eu determinar, quando eu entender que ela aprendeu a lição e vai deixar de ser aquela mulher interesseira e soberba, eu vou ensina-la que nem sempre na vida tudo são flores, a Madison vai conhecer o homem em que ela me transformou, e no que todo aquele amor que eu sentia e ela pisava me transformou. Se eu ainda acredito no tal do amor? A vida já me ensinou que fui muito bobo por muito tempo, agora sou um homem feito, e essas coisas não
Madison Cox Me despeço da minha melhor amiga a prometendo uma visita a casa dela. Desde que ela se casou eu nunca fui literalmente visitá-la na casa dela, apenas nos vimos em Nova Iorque umas duas vezes quando ela foi m visitar, ou falávamos pelo celular, e da última vez em que nos vimos estivemos na casa dos pais onde ocorria a recepção de boas vindas do Owen. E não tem como falar o nome dele sem lembrar sobre a noite de ontem, o ódio que vi nos olhos dele, a determinação e até muitos outros sentimentos tão amargos. O jeito como ele me olhava como se eu fosse o pior ser na terra. Não posso negar que meu coração idiota desanimou ao vê-lo acompanhado, mas agora sei qual o meu lugar, o Owen me odeia, e não o culpo por isso. Respiro fundo e decido sair pra procurar a Beatrice pra vir almoçar. Ela está gostando tanto da fazenda que às vezes é muito trabalhoso alimenta-la, principalmente porque ela fica sempre perguntando pelo pai sobre quando ele vem ou quando vamos para casa para el
Madison Cox Balanço o pé como forma de acalmar os calafrios que passam por meu corpo enquanto aguardo por notícias, não sei em que momento da minha vida eu adquiri essa ansiedade, mas toda vez que fico ansiosa ou nervosa eu balanço o pé sem parar. Não sei quantas vezes minha mãe olhou para esses movimentos com uma cara nada boa, talvez o meu aspecto nada agradável também não a tenha agradado, mas quem liga? Estamos num hospital o lugar mais frio e assustador que já estive, aqui ninguém liga para o que a tão estimada filha de Lauren Cox está vestindo. Ninguém liga para o meu conjunto de moletom. Minha mãe enchia a boca para falar pra cidade inteira que sua única filha estava casada com um dos homens mais importantes do país, um nova-iorquino dono de uma das maiores e promissoras empresas que lidam com investimento. E hoje em dia aqui estou eu, divorciada e de volta a casa dos meus pais de onde eu nunca deveria ter saído, ou então não teria passado por tudo o que passei nas mãos do
Owen Ward Encaro o enorme campo que nesse momento está limpo e pronto para receber as novas plantações de vinhedos. Essa fazenda é enorme e não vi melhor forma de usar essa terra a não ser através da produção de vinhos. Não só me foquei nos aspectos económicos de aproveitar essa terra, por isso que, os vinhedos irão ocupar apenas cinquenta por cento das terras e a outra parte será destinada às plantas frutíferas e legumes, entre outros. Não só quero criar oportunidades de emprego para as pessoas de Houston, também quero ajudar quem precisa. Apesar da minha vinda até aqui ser por causa da minha vingança não significa que não vou ajudar as pessoas. Apesar de tudo o que me aconteceu no passado nessa cidade, aqui ainda existem pessoas boas. — Sabia que encontraria você aqui — me viro e rio quando vejo meu padrinho se aproximando. — Esse lugar vai ficar muito bonito quando receber as plantas. — Sim. Amanhã mesmo o Dante e toda equipe com ajuda dos outros peões irão começar. Precisamos
Madison Cox Duas semanas depoisLeio mais uma vez o documento que os homens a minha frente me entregaram, um é o representante da justiça e o outro é o gerente do banco. Ordem de despejo. A fazenda agora é propriedade do banco, com o pagamento da hipoteca atrasado e a dívida com o banco, minhas economias jamais conseguiram pagar por isso. A fazenda vai ser vendida. Sem conseguir me manter parada, eu sento no sofá tremendo, o papel na minha mão até chacoalha de tão trémula que estou. — Não podem fazer isso — falo encarando os dois homens engravatados — meu pai está em uma cama de hospital, os senhores não podem nem se compadecer com a saúde frágil dele? — Sentimos muito pelo seu pai senhorita Cox. Mas se fosse a minha vontade jamais faria isso, mas o banco não pertence a mim. Os homens por detrás do banco são pessoas apenas focadas nos negócios — claro que eu entendo, eu convivi com um homem assim por quatro anos. Não é novidade que os donos do dinheiro estão nem aí para quem est
Madison Cox Eu estou tão exausta devido a tudo o que tem acontecido na minha vida que era suposto mais nada me surpreender. Casamento! Eu acabei de sair de um de forma desesperada e na minha cabeça eu não me envolveria num casamento tão cedo assim, minha filha seria meu único foco para vida toda. Mas a vida não quis assim, a vida quer me mostrar que tudo o que fazemos tem grande retorno. Bom ou ruim, mas para qualquer ação existe uma reação. — Qual é sua real intenção com esse casamento Owen? — Pergunto me sentindo derrotada. — Já falei, apenas quero ajudar sua família na questão da fazenda, sem contar que tenho planos para as terras do seu pai. — Ele não espera que eu acredite que ele simplesmente sentiu vontade de me ajudar. Eu com certeza sou a última pessoa que ele deseja ajudar nesse mundo. — Fala a verdade. Você só está fazendo isso para se vingar de mim não é? Pelo que aconteceu no passado. — Você que parece não ter superado o passado ainda Madison. Isso é apenas uma t