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CAPÍTULO 2: uma oportunidade indispensável

Lisa ouviu a porta ser aberta e se levantou imediatamente vendo sua tia entrar ali no quarto.

–então? Falou com ele? Ele vai me deixar ficar?–

A mulher suspirou. –ele ainda está muito estranho e agitado e continua dizendo não, é um velho teimoso, mas não se preocupe, amanhã quando o patrão voltar e ele estiver feliz eu volto a falar com ele, eu consegui pedir a ele que você dormisse aqui então fique tranquilo e amanhã eu resolvo–

–Obrigada!– disse animada e abraçou a mulher.

–espere espere, vamos ver primeiro se consigo dobrar o velho.–

Lisa sorriu já animada e esperançosa.

Durante a noite, Lisa saiu do quarto quando sua tia a chamou para ir jantar na cozinha onde estavam os outros funcionários da mansão, uns sentados e outros parados tomando sua refeição e conversando.

–Ah Lisa venha aqui pegar um prato, deve ter comido mal lá no trem então coma direito.– disse a mulher assim que viu sua sobrinha na porta e todos olharam naquela direção para ver a tal sobrinha de que tinham ouvido falar.

–Pai Santíssimo– disse a cozinheira que servia deixando cair a colher, e mais 6 pessoas ali se engasgaram, deixaram cair a colher, o prato, desde criadas criados e seguranças, e todos aqueles ficaram pálidos com os olhares como se tivessem visto um fantasma, exatamente como o mordomo.

Lisa olhou a volta se sentindo estranha.

–Hey! O que ha de errado com você?– perguntou Florêncio o segurança de mais cedo pois seu colega ao lado tinha deixado o prato de comida cair em seu sapato.

–Não pode ser– disse a cozinheira e puxou a cadeira para se sentar, segurou sua cabeça e voltou a olhar para moça.

–É um fantasma?– perguntou uma das criadas já arrepiada e tremendo.

–fantas... O que há de errado com vocês? Lisa venha para cá.– disse a Tia e deu um prato de comida a moça e puxou uma cadeira para ela se sentar a mesa.

–você... quem é essa moça?– perguntou a cozinheira olhando para Elisabeta.

–É a minha sobrinha Lisa, eu falei dela para você–

–Mas ela...–

–São tão parecidas.– comentou um criado.

–parecidas? Eu convivi com ela e posso dizer que são iguais, é como olhar para mesma pessoa.– respondeu o segurança.

–do que vocês estão falando? Parecida com quem?– perguntou Florêncio e a atenção de todos voltou para porta por onde entrou o mordomo e todos ficaram em silêncio.

O homem olhou para moça loira com seu olhar inexpressivo habitual e suspirou tentando se acalmar.

–Senhora Elisabeta, eu pedi que deixasse sua sobrinha no quarto até ela sair daqui–

–Mas a menina vai comer no quarto como se fosse uma prisioneira?– respondeu Elisabeta.

O Mordomo olhou para cozinheira que estava ali há tanto tempo quanto ele, e suspirou.

–Depois do jantar leve ela de volta para o quarto e amanhã logo pela manhã a leve de volta para a estação–

O silêncio permaneceu ali.

–E quanto aos outros, espero que se lembrem que os peixes morrem por abrir suas bocas.– disse olhando para certas pessoas ali e logo se virou saindo da cozinha onde permaneceu o silêncio por um tempo.

–o que raios está acontecendo aqui?– perguntou Florêncio e todos os outros desviaram o olhar voltando a comer como se nada tivesse acontecido.

Lisa também começou a comer meio cabisbaixa, ainda sentia um olhar e outro, mas estava mais preocupada que aquele homem realmente não a deixasse ficar.

......

A cozinheira terminava de arrumar algumas coisas na cozinha vazia, quando ouviu alguém entrar, se virou e viu Elisabeta ali.

–Ainda não foi dormir?– perguntou Elisabeta.

–tenho que deixar algumas coisas prontas para o café da manhã, terá de ser muito cedo pois o patrão vai voltar antes do meio dia e todos devem estar alimentados e prontos para o receber–

–ah Sim, mas você já tem uma certa idade e devia ir se deitar mais cedo, devia deixar isso para as moças, realmente precisamos arrumar mais moças, por isso a minha sobrinha deveria ficar aqui e ajudar nas tarefas não acha?–

A Cozinheira parou o que fazia e se virou para outra mulher.

–por que o senhor Gabriel é tão contra a ideia da minha sobrinha ficar aqui? O que ela tem de errado? É bonita, jovem, trabalhadora, inteligente, poderia até trabalhar dentro da casa grande–

A mulher se sentou e soltou um suspiro cansado.

–A sua sobrinha Não pode ficar aqui por causa do patrão–

–Como assim por causa do patrão?–

A cozinheira soltou outro suspiro.

–Você começou a trabalhar aqui há pouco tempo e não sabe. o patrão... Ele teve uma noiva, ele a amava muito, estavam juntos há anos desde a adolescência, o amor deles era verdadeiro, almas gêmeas e ficaram juntos até se tornarem adultos ainda muito apaixonados, noivaram e estavam com a data de casamento marcada, mas então aconteceu uma tragédia e a moça morreu. O patrão ficou completamente abatido com a morte dela, ele perdeu o sentido de viver, nós quase o perdemos por conta de sua tristeza, e após muito tempo fazendo tratamento, ele se recuperou e aos poucos voltou a ser o que era, bom não como antes porque ele se fechou completamente, mas todos os dias no dia em que ela morreu, ele desaparece por uma semana, ele ainda a tem no coração, e tenho certeza que ele jamais amará outra mulher porque aquela mulher morreu com o coração dele em suas mãos–

Elisabeta estava chocada com a história, via o patrão poucas vezes mas ao seu ver um era um homem de elite normal, bonito, sempre trabalhando e calmo. Não imaginava que ele carregava aquela história e sendo tão jovem.

–mas, o que a minha sobrinha tem haver com isso? Por que ela não pode ficar aqui por causa do patrão?–

A cozinheira voltou a suspirar.

–A sua sobrinha é a sombra da falecida noiva do patrão, as duas são iguais, idênticas, eu tomei um susto quando olhei para sua sobrinha porque achei que era ela, achei que estava vendo um fantasma. Por isso ela não pode ficar aqui, se o patrão a ver ele pode... Pode, ah eu não sei o que ele pode fazer, mas com certeza não vai ser uma coisa boa esses dois se encontrarem, então pelo bem do patrão e pelo bem da sua sobrinha, é melhor ela ir embora–

–ah, eu entendo, eu vou falar com ela, a última coisa que quero é causar algum tipo de problema–

–isso é o certo a se fazer, com o coração e a mente não se deve brincar–

As duas mulheres Deram as mãos por cima da mesa e sorriram uma para outra.

.....

Lisa ouviu a porta do quarto ser aberta e se sentou ali no colchão onde dormia no quarto da tia.

–Menina, você ainda não está dormindo? Está muito tarde–

–Eu não consigo dormir... Eu realmente vou ter que sair? A senhora não conhece um outro lugar onde eu possa trabalhar? Eu posso limpar, lavar, cozinhar, cuidar de crianças, qualquer coisa, mas eu tenho de ficar aqui na cidade para poder estudar–

–oh querida você não está dormindo por isso? Não se preocupe, a sua tia já resolveu tudo, você não vai precisar ir, você vai ficar aqui.– disse se sentando na cama e a moça se aproximou dela com os olhos brilhando.

–sério? Eu posso mesmo?–

–Mas é claro.– disse acariciando os fios dourados da garota e os ajeitando.

–uma moça tão bonita como você voltar para aquele vilarejo e cultivar vegetais? Isso a sua tia não vai deixar, eu vejo que você terá um brilhante futuro aqui.– disse segurando o rosto da moça com as duas mãos .

–um lindo e próspero futuro–

Lisa sorriu e abraçou a mulher que a abraçou de volta sorrindo.

–Mas para ficar você tem de me prometer que vai obedecer tudo que eu disser, tudo! Só assim você poderá ficar–

–eu farei tudo que a senhora mandar!– disse sorrindo amarelo sem largar a mulher e voltou a abraçá-la.

A mulher sorriu feliz e soltou um suspiro interno imaginando em como sua vida mudaria dali há algum tempo graças a sua sobrinha.

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