A mão dele desceu gentilmente pelo corpo delicado até o quadril dela onde a segurou firme contra seu corpo.
Lisa se assustou ao sentir seu corpo ser erguido e se apoiou aos ombros dele o olhando ali de cima com o rosto completamente ruborizado e o olhar nervoso e assustado. Os dois se encararam, e quando Lisa ia dizer algo, sentiu o homem dar um passo em direção a sua cama, e num segundo ela já estava ali deitada de costas com ele sobre ela entre suas pernas e o vestido que subiu expondo suas coxas. Giovanni não tardou para voltar a colocar seu corpo sobre o dela, se encaixando entre as pernas da moça que corou ao sentir a ereção dele pressionar sua intimidade, o que a fez acordar do transe que estava olhando para os olhos dele, então piscou e antes que ele pudesse se aproximar para lhe tomar os lábios outra vez, Lisa virou o rosto para o lado e apoiou as mãos sobre o peito dele. –p-por favor pare.– disse ainda olhando para o lado. Giovanni olhou para moça com seu olhar completamente embriagado com o desejo e a possibilidade de a ter ali naquele exato momento, e sorriu de canto ao notar a orelha vermelha dela assim como suas bochechas rosadas, idênticas como quando se conheceram pela primeira vez. Giovanni se inclinou e beijou o lindo pescoço exposto ficando ainda mais embriagado com o cheiro daquela pele, e soltou um suspiro ali causando arrepios por todo o corpo dela, logo se virou e fez ela o encarar. –Quer mesmo que eu pare?– perguntou a encarando e com sua mão que estava na cintura dela, a puxou mais para baixo contra sua ereção e viu a moça corar mais. Lisa sentiu aquela sensação estranha percorrer seu corpo apertou seus punhos sobre o peito do homem. –q-quero, por favor pare– Giovanni suspirou. –Está bem, eu vou parar mas com uma condição.– disse sorrindo. –Você volta para casa comigo– Lisa olhou para aqueles olhos azuis que pareciam enxergar sua alma, e corou ao perceber o quão próximos seus rostos estavam, o que a fez desviar o olhar para o lado outra vez. –e-esta bem, apenas se afaste, por favor– Giovanni sorriu satisfeito e voltou a virar o rosto dela lhe dando um beijo simples mas demorado. Lisa rapidamente se sentou ali na cama assim que ele saiu de cima dela, e fechou as pernas ajeitando seu vestido, mas logo viu uma mão lhe ser estendida. –Vamos– Lisa olhou para cima encarando o homem por breves segundos antes de olhar para o lado tímida, não conseguia manter contacto visual com aquele homem, não sabia se era por ele ser tão bonito, intimidador, ou pelas coisas que ele ficava fazendo com ela. –eu...eu só vou me vestir e pegar minhas coisas, pode me esperar lá fora?– Lisa viu que o homem não se moveu e levantou a cabeça outra vez o encarando. –eu preciso me vestir, n-não pode ficar aí me encarando.– disse voltando a olhar para o lado. Giovanni não pode evitar sorrir perante a timidez dela, e a segurou pelo pulso a levantando. –Não se preocupe com isso, apenas venha– –Mas.. – –Vamos, está ficando tarde.– disse a levando pelo pulso. –espere! Eu não posso sair assim, estou só com roupa de dormir.– disse tentando resistir. Giovanni parou e se virou para trás voltando a olhar para o corpo dela. Realmente não podia deixar que ninguém visse o corpo dela daquela forma tão exposta. Lisa viu o homem tirar seu casaco e pendurar em seus ombros a cobrindo até os joelhos. Giovanni olhou para moça voltando a sorrir daquela forma doce, e voltou a levá-la pelo pulso para fora do quarto. Os dois mais velhos viram seu patrão sair da pensão e logo atrás dele a moça loira puxada pelo pulso. Giovanni abriu a porta de seu carro e Lisa entrou receiosa. O homem fechou a porta, deu a volta e entrou em seu carro dando partida. –ah, ele conseguiu.– disse Elisabeta sorrindo ao ver o carro partir. –O Senhor Giovanni sempre consegue o que quer, infelizmente não sabe distinguir quando esse querer o fará mal ou não– –não diga besteiras, a minha sobrinha é uma moça pura, doce e inocente, que mal ela poderia fazer a um homem poderoso como o senhor Giovanni?– –Um mal inimaginável...– o mordomo virou o rosto para mulher ao seu lado. –e espero que esteja ciente de que toda a responsabilidade do que for a acontecer será unicamente sua por não ter ouvido quando lhe disse para tirar aquela garota da casa.– disse o homem e caminhou até o carro. Elisabeta sorriu. –Claro, eu serei a responsável por minha sobrinha ter se casado com um homem rico e poderoso como um Rei.– disse para si mesma sorrindo, e seguiu para o carro. ...... Antônio viu Giovanni entrar na mansão com a moça loira atrás dele e suspirou derrotado pensando em como tudo iria começar de novo. –Mande prepararem um banho e roupas adequadas e traga para o meu quarto.– disse e tentou subir as escadas mas Lisa resistiu puxando seu braço. Giovanni se virou a encarando. Lisa olhou para o homem com um olhar desesperado, e logo olhou para o assistente como se pedisse ajuda. –Senhor, acho que seria melhor ela dormir em outro quarto, não será adequado ela dormir no quarto do senhor.– disse Antônio. Giovanni ficou um tempo em silêncio olhando para Moça que parecia querer fugir de si como um coelho na boca do lobo. O homem suspirou e massageou sua têmpora. –Está bem, mas arranje um quarto aqui e providencie tudo para ela– –Sim senhor– Giovanni se aproximou da garota e lhe deu um beijo demorado na testa antes de voltar seus olhos para os dela. –Eu não quero perder você outra vez.– disse num tom que Lisa não entendeu e finalmente soltou o braço dela. –por aqui por favor.– disse Antônio e acompanhou a moça até onde ficavam os quartos das criadas ali na casa grande. Giovanni observou a moça sair e suspirou sentindo algo em seu peito, algo que não sentia há anos. –esse será o seu quarto– disse Antônio abrindo a porta. Lisa entrou no quarto muito maior e mais mobiliado que o de sua tia e olhou a volta. –Se precisar de Alguma coisa é só dizer.– disse Antônio com uma cara não muito feliz após olhar para moça. –Senhor.– chamou o olhando mas baixou a cabeça ao sentir o olhar dele. –Por que... Por que o patrão me trouxe de volta? E por que ele está agindo estranho? Ele... Ele quer que eu seja acompanhante dele?– –Acompa...– Antônio suspirou. –Você quer dizer amante?– Lisa corou ao ouvir aquela palavra. –Escute, eu não sei o que o senhor Giovanni quer exatamente de você, mas vou lhe dar um conselho, Tome cuidado com suas acções. Com licença– Lisa viu o homem sair do quarto e suspirou, se sentou na cama e olhou a volta. Não sabia se ficava feliz ou nervosa por voltar a aquela casa, sobre tudo com as atitudes daquele homem, mas de uma coisa tinha certeza, sua vida ali não seria tão simples como ela tinha planejado.Giovanni acordou naquela manhã e se arrumou para sair, mas enquanto se preparava na frente do espelho, parou de ajeitar sua gravata se lembrando da mulher que costumava ajeitar ela para si tão carinhosamente todas as manhãs, e nisso vieram a sua mente imagens da noite anterior e sua cara se tornou numa carranca de desgosto. –ah, eu realmente fiz isso? Eu devo estar ficando louco.– disse se lembrando do momento naquele quarto precário da pensão e em como ele acariciava o corpo daquela garota. –Realmente estava fora de mim.– disse e saiu do quarto. O homem chegou a mesa do café da manhã que já estava posta, se sentou começando a comer tranquilamente enquanto verificava as notícias em seu Tablet. Gabriel que estava parado ao lado coçou a garganta antes de começar. –Senhor, tem alguma área específica que gostaria que a moça trabalhasse?– –Moça?– perguntou olhando para o mais velho. –Sim, a Sobrinha da senhora Elisabeta– –ah, ela.– disse e ficou uns segundos em silêncio
Os dias se passaram e Lisa foi se adaptando a sua nova rotina, acordar, receber as roupas que as criadas da casa grande recolhiam dos quartos e lhe davam, não era muita roupa então tinha tempo para ajudar sua tia nas tarefas dela mesmo ela sempre insistindo naquele assunto desagradável. Felizmente, não tinha falado nem cruzado com o patrão naqueles dias, mal o via pois ele quase que passava o dia todo fora, e aquilo foi um alivio ao pensar que ele certamente tinha feito aquelas coisas porque estava bêbado, e agora ela era só uma empregada invisível para ele como qualquer outra. Giovanni decidiu ir para casa mais sedo naquele dia antes de seu compromisso nocturo e relaxar um pouco já que tinham sido dias puxados ajeitando tudo e se pondo a par de tudo que aconteceu enquanto esteve fora. O homem saiu do banheiro após seu banho, vestiu roupas confortáveis, e saiu caminhando pela mansão afim de ir até o terraço de onde podia ver a vista completa de sua propriedade, aquela vista que
Os homens vestidos de preto entraram na boate chamando a atenção de todos, principalmente o homem na frente que se destacava por sua aparência e porte físico. –Senhor Giovanni, É um prazer recebê-lo novamente em nosso estabelecimento, já faz um tempo que não nos visita.– disse o dono da boate de forma bajuladora. –Eles já chegaram?– perguntou sem dar muita importância– –Sim senhor, estão na sala privado o esperando, por favor me acompanhe– Giovanni e seus homens seguiram o homem que foi na frente subindo as escadas para o segundo andar, e abriu a porta da sala onde estavam dois homens sentados em poltronas com alguns homens parados atrás deles. –Senhor Giovanni.– disse o mais velho sorrindo e se levantou indo até o mais novo e apertaram as mãos. –É Muito bom tê-lo de volta, não sabe a falta que fez– –Também é bom vê-lo, Senhor Presidente– –Assim que soube que estava de volta a Itália, a minha filha me pediu para o convidar para um Jantar no Palácio, espero que não se
–S-Senhor, precisa de alguma coisa?– perguntou Lisa receiosa tentando conter seu nervosismo que aumentou assim como seus batimentos ao ver o homem se levantar da cama e caminhar na direção dela. Lisa recuou mas suas costas encontraram a madeira da porta enquanto o homem chegava mais perto, perto o suficiente para ela sentir o cheiro do perfume dele misturado a algo mais que ela não soube identificar. Giovanni olhou para moça fixamente e levou sua mão até o rosto dela o tocando e se inclinou aproximando seus rostos. –Você é tão bela, tão perfeita– Lisa sentiu seu rosto esquentar com a proximidade dele e mais ainda ele a encarando daquela forma e dizendo aquelas palavras. Recebia elogios de homens por sua aparência com certa frequência, mas ouvir especificamente daquele homem fazia seu coração acelerar e sentir coisas em seu estômago. Giovanni fechou os olhos e beijou a testa da moça, um beijo demorado ainda segurando o rosto dela, e logo seus lábios foram até a bochecha ros
Giovanni abriu os polhos sentindo sua cabeça latejar fortemente, e cobriu seus olhos com a mão para bloquear a claridade do sol. Aquela sensação, ele conhecia bem aquela Sensação. Aquelas mulheres tinham o drogado? Mais um motivo para ele não se envolver com aquele tipo de mulheres. Giovanni suspirou e tirou a mão de seus olhos mas franziu o cenho ao ver aquele teto desconhecido, se sentou e olhou a volta notando que aquele não era seu quarto e nem um quarto da boate, parecia um quarto de sua casa mas... Giovanni olhou para o lado da cama vendo a moça ali deitada dormindo profundamente com o corpo nu mal coberto pelo fino lençol, e seu cérebro parou por alguns segundos, logo olhou para seu próprio corpo notando sua nudez por baixo do lençol. "O que aconteceu aqui?" .....Antônio sentiu a demora de seu chefe para o café da manhã, e foi até o quarto dele o procurar. Bateu a porta e entrou, logo viu o homem sair do banheiro com o roupão. –Bom dia senhor– Saudou mas não
Lisa saiu da cozinha com lágrimas nos olhos pensando em como andou o dia todo com aquelas marcas expostas igual uma tonta mostrando a vergonha que tinha feito na noite anterior, e Certamente não demoraria para se espalhar o que ela tinha feito com o patrão. –Lisa!– Chamou Elisabeta e alcançou a sobrinha. –ah minha filha!– disse Elisabeta a abraçando e Lisa a abraçou de volta achando que era um abraço de conforto e estava precisando. Elisabeta desfez o abraço e levou a garota até um banco ali perto. –Me diz como foi? Você foi até o quarto dele ou ele te chamou lá?– Lisa ficou vermelha e voltou a baixar a cabeça. –Ah não seja tímida! Isso acontece entre um homem e uma mulher, como acha que seus pais fizeram você?– –Tia!– –apenas me conte como foi, Ele te procurou primeiro?– –s-sim– –e como ele estava? Apaixonado? Fogoso? Ele foi delicado ou bruto?– –Eu não sei, as vezes era delicado e outras vezes bruto.– Lisa olhou para o lado. –foi minha primeira vez
Lisa entrou em seu quarto e parou na porta olhando a cama enquanto via a imagem de dois corpos nus ali fazendo sexo cheio de luxúria. Ela se lembrou do olhar frio que ele lhe direcionou mais cedo e o mesmo olhar lhe tinha sido dado minutos atrás, Lisa sorriu triste de si mesma. O que ela esperava? Que um homem distinto como ele entrasse num compromisso com uma empregada como ela? Já tinha sido um favor um homem como ele ter um mínimo interesse nela. Talvez ela realmente tivesse se deslumbrado e se super valorizado com os olhares que ele lhe lançava. Bom, ele já tinha conseguido o que queria e provavelmente aquilo era tudo e tudo terminaria ali, então não valia a pena ficar pensando naquilo, apenas tinha de aceitar o que já foi, aceitar que para ele ela foi apenas um passatempo de uma noite. Lisa pegou suas coisas indo para o banho onde esfregou seu corpo com tanta força que sua pele ficou vermelha, como se aquela escova pudesse tirar a sujeira com a qual ela tinha manchado seu
Lisa não se deu o trabalho deajeitar suas roupas ou cabelo para estar "apresentável" ao patrão, apenas subiu as escadas e caminhou pelo corredor até o quarto parando em frente a porta. A garota ficou ali parada por um tempo pensando se deveria mesmo entrar, mas não queria correr o risco de ser demitida por não obedecer ao homem que pagava seu salário então deu leves batidas na porta sentindo seu coração acelerar com a possibilidade de ver aquele homem outra vez. Alguns segundos se passaram e nenhuma resposta veio do outro lado. Lisa voltou a bater na porta e seu coração deu um pulo ao ouvir a voz masculina grave e arrastada do outro lado da porta –entre– A moça suspirou tentando se acalmar. Só tinha de entrar, pegar as roupas e sair, nem precisava olhar para ele, afinal, ele também não queria olhar para ela. Lisa colocou a mão na maçaneta e abriu a porta. Seus olhos correram pelo local e pararam na cama onde estava o homem deitado apenas com um Roupão e com u