CAPÍTULO 8: Cada um no seu lugar

Giovanni acordou naquela manhã e se arrumou para sair, mas enquanto se preparava na frente do espelho, parou de ajeitar sua gravata se lembrando da mulher que costumava ajeitar ela para si tão carinhosamente todas as manhãs, e nisso vieram a sua mente imagens da noite anterior e sua cara se tornou numa carranca de desgosto.

–ah, eu realmente fiz isso? Eu devo estar ficando louco.– disse se lembrando do momento naquele quarto precário da pensão e em como ele acariciava o corpo daquela garota.

–Realmente estava fora de mim.– disse e saiu do quarto.

O homem chegou a mesa do café da manhã que já estava posta, se sentou começando a comer tranquilamente enquanto verificava as notícias em seu Tablet.

Gabriel que estava parado ao lado coçou a garganta antes de começar.

–Senhor, tem alguma área específica que gostaria que a moça trabalhasse?–

–Moça?– perguntou olhando para o mais velho.

–Sim, a Sobrinha da senhora Elisabeta–

–ah, ela.– disse e ficou uns segundos em silêncio com a expressão estóica.

–a coloque em qualquer lugar que achar melhor, ela disse que veio aqui trabalhar certo? Então de algo para ela fazer.– disse voltando seus olhos para o tablet.

–Sim senhor–

O mordomo viu seu patrão sair como todos os dias e sorriu feliz, pensou que a volta daquela garota ali fosse o mudar outra vez, mas pelos vistos foi apenas um surto devido a embriaguez, ele ainda era seu jovem mestre sensato.

Claro que ele queria que o mais novo voltasse a encontrar o amor, se esforçou muito para que ele encontrasse alguém para o consolar e quem sabe dividir a vida, mas depois daquele Incidente o jovem tinha se fechado para qualquer mulher, e quando finalmente demonstra interesse foi para uma garota do campo que a única coisa que tinha de especial era a aparência da falecida, tirando isso, não passava de uma garota comum, e não era aquilo que ele queria para seu mestre, ele queria uma mulher digna e a altura dele, e tinha esperanças que um dia seu chefe encontraria a mulher certa, a mulher com quem se casaria e formaria uma família, e então aquela casa voltaria a ser uma casa feliz e cheia de energia, um lar como foi anos atrás, com crianças correndo pelos corredores, e jantares majestosos.

Gabriel sorriu imaginando aquela cena, mas seu sorriso se tornou num sorriso triste ao lembrar de tudo que aconteceu a família Santori di Marino num só ano.

O homem suspirou e voltou para dentro da mansão, caminhou pelos corredores até chegar a aquele quarto e bateu a porta.

Lisa abriu a porta e já baixou olhar ao ver o homem ali. Sabia que ele não gostava e nem a queria ali.

–me siga, vou lhe mostrar o seu trabalho.– disse o homem e saiu, logo a moça o seguiu atrás.

.....

–Na lavandaría? Aquele homem te jogou na lavandaría? Quem ele pensa que é aquele velho.– reclamou Elisabeta ali na lavandaría onde sua sobrinha organizava os lençóis.

–Eu estou feliz, assim não vou precisar trabalhar na casa grande e não terei de ver o patrão–

–pare de ser boba menina! Você tinha de trabalhar na casa grande como vai se aproximar do patrão estando aqui atolada em roupa suja?–

–eu não quero me aproximar dele–

–ah garota tola!– disse dando um leve tapa nas costas da sobrinha.

–ai!– reclamou Lisa.

–Você não vê a oportunidade que está em suas mãos? O patrão te trouxe aqui pessoalmente, não vê a oportunidade de ouro que está na sua frente?– Lisa fez uma cara confusa.

–O patrão está apaixonado por Você, ele quer você como mulher–

Lisa corou se lembrando dos momentos no quarto dele e no quarto da pensão.

–Não vê como ele te olha? Com desejo e paixão, e se você fizer tudo direito, aquele homem poderoso vai se rastejar em seus pés, pense em todo que ele pode te dar, tudo que você desejar, ele pode tratar você como uma Rainha–

–Tia pare! Pare de dizer essas coisas, Eu não quero nada disso, eu quero distância daquele homem, e de suas intenções estranhas, eu apenas quero trabalhar, e o pagamento aqui é muito bom então eu não preciso fazer nenhum trabalho "extra" eu vou conseguir o que quero pelo meu mérito sem precisar me submeter a nada vergonhoso, então pare de insistir e de falar essas coisas, e da Licença que eu preciso trabalhar–

A mulher suspirou, olhou para aquela garota ingénua pensando no trabalhão que seria mudar a cabeça dela, mas ela daria um jeito, ela a tornaria na Senhora Santori di Marino a qualquer custo.

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