A Substituta da noiva falecida do Chefe da máfia
A Substituta da noiva falecida do Chefe da máfia
Por: Yunari princy
CAPÍTULO 1: Uma garota sonhadora

Lisa estava animada e entusiasmada por seu primeiro dia de trabalho, seus tios a permitiram trabalhar assim que ela fez 18 anos já que tinha o sonho de estudar numa universidade e se formar, diferente da maioria de sua família que eram pessoas simples do campo e trabalhavam com a terra toda sua vida.

E uma outra tia disse que precisavam de mais moças para trabalhar na casa onde ela trabalhava na cidade onde ela podia comer e dormir lá, aquilo não podia ser melhor, estando na cidade ela podia começar a procurar uma universidade e logo começaria a estudar.

Lisa se despediu de seus tios que a criaram como filha depois que ela ficou órfã, e como os dois não podiam ter filhos, a abraçaram e a amaram como sua filha, mas os filhos crescem seguem seus sonhos, e ali estava ela indo atrás de seus sonhos.

Os dois não podiam deixar de se preocuparem por Lisa estar numa cidade grande após ter passado toda sua vida naquele vilarejo, principalmente ela sendo uma

moça tão bonita, tinham medo que ela fosse se deslumbrar e ir para o mau caminho, mas ao mesmo tempo tinham confiança nela, em sua inteligência, decência e determinação.

Na carruagem que levava os vegetais para o vilarejo, estava a garota sentada de costas balançando os pés animada, enquanto olhava para aquela paisagem que tanto amava e onde cresceu.

–LISA! LISA! LISA!– Lisa olhou na direção da voz e viu o rapaz que corria com todas suas forças afim de alcançar a carruagem.

–André!– Gritou Lisa animada e se virou para o carroceiro.

–pode parar por favor? Só um um minuto–

O homem parou o burro que puxava a carroça.

–Se apresse ou vai perder o trem–

Lisa pulou da carroça e correu até o Rapaz de cabelos loiros encaracolados e olhos verdes, que a alcançou a abraçando ao ponto de a tirar do chão.

–Você está mesmo indo?– perguntou o rapaz com os olhos marejados.

–estou, eu fui me despedir de você mas me disseram que já estava no pasto, mas sempre que der eu prometo voltar para te visitar e mandar cartas sempre!–

–e eu prometo que vou juntar todo meu dinheiro para ir ver você lá–

os dois sorriram um para o outro mas o rapaz logo baixou o olhar.

–promete que não vai se esquecer de mim nunca?–

Lisa sorriu e deu um beijo terno e demorado na bochecha suada do rapaz.

–eu prometo–

André sorriu tímido e voltou a abraçá-la.

–Lisa! Vamos!– gritou o carroceiro e Lisa voltou a carruagem acenando para André.

André viu sua amada partir e não conteve uma lágrima que lhe fugiu enquanto a via ficar cada vez mais distante e os lindos fios dourados esvoaçavam com o vento. Sua amiga de infância, sua companheira, confidente, seu primeiro amor, ela estava partindo.

O jovem apertou seu chapéu de palha sentindo seu peito doer, se ao menos tivesse condições de realizar os sonhos dela, não estaria a perdendo...

Lisa chegou ao vilarejo e se despediu do carroceiro, passou pelas lojas saudando e se despedindo de vários conhecidos pois por ser uma menina feliz, positiva, carismática e com um bom coração, muitos gostavam dela por ali.

Lisa chegou a estação e se sentou esperando o trem. Não conseguia parar de sorrir e andar de um lado para o outro, seu coração estava acelerado e animado para sua nova vida.

O trem chegou e os passageiros foram entrando e indo para suas cabines, afinal, seria uma Viagem de 2 dias.

Durante aqueles dois dias, Lisa passou maior parte do tempo lendo, observando a paisagem ou conversando com a senhora de idade que era uma das 3 mulheres com quem dividia a cabine.

O trem apitou e Lisa sentiu seu coração acelerar e um sorriso encher seus lábios. tinha chegado.

A moça saiu do trem com sua pequena mala e no meio da multidão procurou por um telefone público, o achou e tirou o papel com o número de sua tia para a informar que já havia chegado.

A mulher deu algumas instruções a jovem já que estava muito atarefada e não poderia ir a levar, e Lisa encerrou a ligação assim que terminou e começou a seguir as instruções. Foi a paragem de ônibus, pegou o Ônibus indicado, e foi observando a cidade pela janela ficando impressionada com os edifícios e construções.

Lisa desceu na paragem indicada e foi pedindo instruções as pessoas na rua que a olhavam notando que certamente não era dali por suas vestes e sotaque, mas apesar de algumas pessoas que a ignoravam ou diziam não saber onde ficava, Lisa finalmente chegou no endereço e ficou com o queixo caído olhando para residência que simplesmente parecia um palácio.

–Hey!–

A garota parada ali na frente do portão acordou segurando sua mala com as duas mãos na frente, olhou na direção da voz e viu dentro dos portões de grade um homem vestido de preto e com óculos escuros.

–o que está fazendo aí parada? Saia.– disse num tom arrogante como se expulsasse uma mendiga.

–Eu... Eu vim falar com a Senhora Elisabeta–

–Aqui Não tem nenhuma Elisabeta, saia antes que eu tire você daí–

–Não? Mas esse é o endereço, Mansão da família Santori Certo?–

–Aqui não é lugar de pedir esmola, vá para outro lugar antes que eu perca a paciência–

–Mas...– Lisa se assustou ao ver o homem abrir seu casaco exibindo a arma em sua cintura.

A moça apertou a alça de sua mala e já estava para sair quando ouviu outra voz.

–O que foi?– perguntou outro homem vestido de preto parando ao lado do colega.

–Não é nada, é só uma pedinte, essas pessoas não sabem agradecer tudo que a família Santori Faz por eles e acham que podem vir aqui pedir mais e mais–

–Pedinte?– perguntou olhando para garota, certo que suas roupas eram um pouco gastas e nada modernas, seu cabelo loiro meio desgrenhado naquela trança frouxa, mas não parecia uma mendiga, sem contar que era bonita de mais para uma mendiga.

–Hey, se aproxime.– disse fazendo um gesto com a mão e Lisa olhou receiosa para o outro homem que tinha lhe mostrado a arma.

–Venha não tenha medo.– voltou a insistir e ela assim o fez com passos cautalosos.

O homem a olhou de cima a baixo parando nos olhos castanho claro, realmente era uma bela moça.

–o que você quer?– perguntou a encarando.

–e-eu vim falar com a senhora Elisabeta, ela é minha tia–

–Ah a Senhora Elisabeta? Mas funcionários não podem receber visitas aqui, ela não disse isso a você?–

–eu não vim a visitar, ela me disse que estavam procurando trabalhadoras e eu vim–

–Ah é verdade...Vá chamar a senhora Elisabeta.– disse para seu companheiro que logo saiu, e o homem voltou seu olhar para moça.

–Então você vai trabalhar aqui?– perguntou com um sorriso de canto. –qual é seu nome?–

–L-Lisa– respondeu se sentindo desconfortável com o olhar dele sobre ela.

–Ah Lisa, é um lindo nome, assim como a dona, quantos anos você tem? Lisa.– perguntou jogando charme e Lisa ficou em silêncio.

–Não seja tímida, vamos trabalhar juntos aqui, eu só quero conhecer você, o meu nome é Florêncio, você...–

Lisa olhou para trás do homem onde vinha uma mulher na casa dos 40 anos junto com o outro segurança.

–Tia!– Disse A moça animada a reconhecendo das fotos–

–Lisa? Nossa como você está crescida, já é uma mulher, abra o portão abra o portão–

disse a mulher e os seguranças assim o fizeram, a moça entrou e seguiu sua tia até a área de serviço nas traseiras da mansão, e entraram na cozinha onde lhe serviu um copo de água e a deixou se sentar.

–nossa, você está muito crescida e cresceu bem, olhe para você, uma mulher tão bonita, aqui na capital vai arranjar um bom marido logo–

–tia!– disse envergonhada. –Eu vim para trabalhar e estudar, se eu quisesse um marido eu poderia me casar com alguém do vilarejo, lá tem muitos homens bons–

–não seja boba, os homens aqui tem muito dinheiro e são bastante generosos com moças bonitas, você vai ver–

Lisa abanou a cabeça negativamente e logo viram um homem bem vestido na casa dos 60 anos entrar ali na cozinha. A mulher mais velha se levantou e a moça também o fez ficando parada com a postura reta e as mãos na frente.

–Senhora Elisabeta, já cuidou do...– o homem se calou ao olhar para moça parada ao lado da mulher.

–Pai Santíssimo...– disse o homem pálido como se tivesse visto um fantasma e se apoiou a mesa.

–Senhor Gabriel!– disse a mulher indo acudir o outro que se sentou ainda passando Mal e continuou olhando para Lisa que o olhava preocupada e confusa com o olhar dele.

–o que se passa?– Perguntou Elisabeta dando um copo de água ao homem.

–S-Senhorita Luna...– disse sem tirar os olhos de Lisa que olhou para tia confusa.

–Luna? Não, essa é a minha sobrinha, Lisa–

Lisa curvou a cabeça em saudação ao homem que ainda a encarava.

–Lisa?–

–Sim ela é do interior acabou de chegar, o senhor disse que deveria chamar mais moças para ajudar nos trabalhos de casa agora que o patrão vai voltar e eu pensei nela, não é uma moça bonita? Pode até trabalhar na casa grande não acha?–

–Não!– disse o homem num tom alto que assustou as duas.

–ela não pode trabalhar na casa grande, ou melhor, ela não pode trabalhar aqui–

–o que? Por que? Ela pode parecer fraca mas é muito forte e faz todos os trabalhos de casa direitinho, além disso é muito inteligente e...–

–eu disse não! Essa moça não pode ficar aqui, o patrão Não a pode ver, então a tire daqui imediatamente antes que ele chegue.– disse com a expressão séria e dura assustando ainda mais as duas que se entre olharam.

–para o bem de todos, é melhor que ela saia dessa casa–

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