Capítulo 115
Depois de um tempo, Isabela finalmente despertou do seu momento de fragilidade. Com dedos trêmulos, secou o rastro úmido que as lágrimas haviam deixado em seu rosto.

Ela se levantou, o olhar vagando pelo vazio, como quem buscava respostas num horizonte invisível.

"Não posso continuar assim, ele não vale estas lágrimas."

Contudo, sete anos compartilhados não desapareciam como marcas de giz numa lousa. Era como tentar extrair uma parte vital de si mesma. Era uma ferida que exigia seu tempo natural para cicatrizar.

Diante dos outros, mantinha a fachada de fortaleza inexpugnável. Apenas ela conhecia a amargura que corroía seu interior.

"As mágoas são como feridas abertas. Primeiro vem a dor aguda, depois a lenta recuperação, até que um dia, quase sem perceber, já não doem tanto."

Se apoiando na beirada do colchão, ela se ergueu com esforço. Se dirigiu à janela e esperava que a brisa fresca pudesse limpar seus pensamentos tumultuados.

Foi então que a cena no jardim capturou sua atenção. Cla
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