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CLAIRE

Acordei ao som do riso de Gabriel no quintal. O brilho do sol filtrava-se pelas cortinas, criando um ambiente cálido e tranquilo, mas minha mente estava longe de sentir essa paz. Lucas tinha saído mais cedo, dizendo que precisava de um tempo para pensar. Sua ausência se tornou uma rotina desde o acidente. Embora ele sempre voltasse para casa, cada saída carregava uma dúvida: seria dessa vez que ele decidiria nos deixar?

Levantei-me lentamente, tentando espantar os pensamentos negativos. Gabriel corria no quintal, chutando uma bola e fingindo ser um jogador de futebol famoso. Sua energia era contagiante, mas hoje, mesmo seu entusiasmo não conseguiu aliviar meu coração pesado.

Lucas estava tentando. Isso era inegável. Mas eu sabia que havia uma barreira invisível entre nós, uma que nenhuma força ou lembrança parecia capaz de romper.

Enquanto preparava o café, ouvi o som da porta da frente se abrindo. Meu coração deu um salto, e antes que pudesse me controlar, fui até o hall. Lá e
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