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CLAIRE

Os primeiros raios de sol entraram pelas janelas da mansão, espalhando uma luz suave que parecia contradizer o peso que eu carregava no peito. Lucas ainda estava no quarto de hóspedes, um símbolo físico da distância emocional que persistia entre nós. Na maioria das manhãs, eu encontrava conforto em nossa rotina silenciosa, mas hoje... hoje parecia diferente.

Levantei-me cedo, preparando o café e deixando Gabriel dormir até mais tarde. Era domingo, um dia em que normalmente tentaríamos relaxar, mas o silêncio na casa tinha outro significado. Lucas ainda lutava para se encontrar, e cada tentativa de ajudá-lo parecia trazer um novo desafio.

Quando terminei de preparar o café, ouvi passos vindo da escada. Lucas apareceu, descalço, os cabelos bagunçados, e com aquele olhar confuso que se tornara tão familiar.

— Bom dia — disse ele, hesitante.

— Bom dia — respondi, tentando soar mais animada do que realmente me sentia.

Ele se aproximou da bancada da cozinha, observando os utensílios
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