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CLAIRE

A viagem de volta do hospital foi silenciosa. Gabriel olhava pela janela, perdido em seus próprios pensamentos, enquanto eu tentava decifrar os sinais. Lucas tinha reconhecido algo, mesmo que de forma vaga. Lavanda e mar. Era pouco, mas para mim, era como uma chama em meio à escuridão.

Quando chegamos em casa, Gabriel correu para brincar com seus carrinhos no tapete da sala. Eu, por outro lado, me sentei no sofá com a caixa de lembranças sobre o colo. Não sabia o que mais poderia usar para alcançar Lucas, mas precisava continuar tentando.

Meu telefone vibrou. Era o médico de Lucas.

— Senhora Donovan?

— Sim, sou eu. Alguma novidade?

— Sim e não. O progresso de Lucas com o estímulo das memórias está dentro do esperado para o tipo de trauma que ele sofreu, mas há algo que gostaria de sugerir.

— Por favor, diga.

— E se trouxermos Lucas para casa por um fim de semana? Às vezes, estar no ambiente familiar pode despertar memórias mais profundas.

Meu coração acelerou. Lucas, em casa. A
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