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CLAIRE

Os dias continuavam a passar, e embora Lucas estivesse se esforçando para construir uma nova rotina conosco, a ausência de suas memórias ainda era um peso que pairava sobre todos nós. Cada olhar de Gabriel, cheio de expectativa, era um lembrete constante daquilo que Lucas não podia oferecer. E, no entanto, ele tentava. Tentava mais do que qualquer um poderia imaginar.

Naquela manhã, acordei com os sons suaves de risadas vindas do andar de baixo. Desci as escadas lentamente, permitindo que o som guiasse meus passos. Quando cheguei à cozinha, encontrei Lucas e Gabriel diante do balcão. Gabriel estava coberto de farinha, e Lucas parecia tão confuso quanto orgulhoso.

— O que está acontecendo aqui? — perguntei, cruzando os braços, mas incapaz de esconder o sorriso.

— Mamãe! Papai está me ajudando a fazer panquecas! — Gabriel anunciou, com um sorriso de orelha a orelha.

— Ou tentando, pelo menos — Lucas acrescentou, secando as mãos em um pano de prato. Ele olhou para mim, seu olhar c
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