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Isabelly

— Pense bem, Laura, você não tem alguém que não goste de você? Não sei, um familiar, uma pessoa com quem já trabalhou, ou...

— Não, dona Isabelly. Eu não tenho inimigos, sou uma pessoa pacata e tranquila. Eu não consigo imaginar o porquê.

— Entendo. O que mais o policial disse? — pergunto não gostando muito do que está se passando na minha mente agora.

— Que eu tenho que ir até a delegacia. Eles querem que eu veja as filmagens e querem saber se eu consigo reconhecer o carro, ou a placa. E eu... não quero ir sozinha, dona Isabelly! — Ela volta a chorar.

— Tudo bem! — Pego um lenço de papel e estendo em sua direção. — Quer que eu vá com você? — Ela me encara como se visse um dragão de sete cabeças na sua frente.

— A senhora faria isso por mim? — Laura parece incrédula. Seria cômico se não fosse trágico. Eu acho que já dei exemplos suficiente para mostrar que sou uma boa patroa e que sou presente quando os meus funcionários mais precisam de mim. Não entendo o porquê dessa surpre
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