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Daniel

— Por Deus, pai! — Sem forças nas pernas eu me sento na cama e recebo o seu abraço forte e reconfortante. Contudo, me afasto dos seus braços em um rompante e encaro o meu velho. — Preciso ir vê-la agora! — digo.

— É Claro, meu filho. Eu te ajudo. — Levando-me do leito hospitalar e caminho decidido até a porta. Seguro o trinco e estanco na mesma hora. Olho para trás e encaro os meus pais.

— E o Cris? — inquiro receoso.

— Também está aqui no hospital, filho. Ele foi dopado e ainda não acordou. — Puxo a respiração e assinto. Algumas cenas da noite passada agora estão mais nítidas e imediatamente invadem a minha mente como um vendaval destruindo tudo dentro de mim.

...

— Paulo Matias, você está preso por sequestro e por quebrar uma ordem de restrição dada pelo juiz...

— Eu só queria ficar perto do meu neto. — Ele reclama.

— Coloque as mãos para trás. — O detetive pede, ele o faz, e logo se escuta o barulho das algemas em seu pulso. Entro no jatinho e encontro o meu menino adormecid
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