Isabelly Em meu apartamento Greg está especialmente atencioso, amoroso, romântico o típico homem que eu sempre esperei dele, mal entramos no AP e ele e me agarra e me beija, seu corpo guiando o meu para o quarto, dando um beijo sôfrego e possessivo, suas mãos me reivindicando, ele me deita na cama de vagar, tira as minhas roupas no mesmo ritmo, parece memorizar cada detalhe do meu corpo, cada pedacinho dele, então ele se livra das suas roupas e começa uma sucessão de carícias, de beijos, de sussurros, Greg me penetra sem pressa alguma, absorvendo cada sensação, me olhando nos olhos, ele suga , apalpa, beija parece uma devoção, uma adoração ao meu corpo, seus beijos parecem diferentes, mais exigentes, no quarto não se ouve promessa alguma , nem juras de amor, há apenas os sons dos nossos gemidos.— Eu te amo, Isabelly! — diz em tom de voz baixo e rouco, seus olhos me fitam cheios de lágrimas, é a primeira vez que me diz essas palavras com todas as letras, é a primeira vez que fala com
Daniel.É como um ciclo vicioso que se repete a longos seis anos. É como se eu tivesse acabado de cometer o pior dos pecados, o que não é diferente dessa realidade. Depois de transar com a babá do meu filho no meio da cozinha da minha casa, eu me senti o ser mais desprezível e sujo desse mundo, um nada. Após lhe proporcionar o melhor orgasmo que ela já teve na vida e de ouvi-la chamar o meu nome enquanto gozava ardentemente, eu gozei como um animal irracional, urrando contra a sua pele suada e apertando as suas carnes. Então descartei a camisinha e a joguei na lixeira, e simplesmente a deixei lá sozinha e seminua. Subi as escadas com pressa e entrei no meu quarto, trancado a porta com chave em seguida. Como um menino assustado, eu corri para a minha cama e chorei pedindo o seu perdão. Um traidor, é que sou, um traidor. Eu a traí da pior forma possível. Embora a minha cabeça saiba que ela não está mais aqui, que ela não pode me ver e que não voltará mais, o corpo e o meu coração ainda
Daniel — Iremos conversar enquanto tomamos café da manhã — insisto um tanto autoritário. — Então eu sugiro que coma alguma coisa — digo e levo um pedaço de pão a boca. Ela apenas me olha e mesmo revirando os olhos para mim, ela bebericar o café. Boa menina! Penso sentindo-me satisfeito. — Adorei as ideias do marketing para o novo vinho. Faremos a apresentação sugerida em Lisboa e você virá conosco — aviso e Sampaio se engasga com o café. Levanto-me com pressa da cadeira e começo a massagear as suas costas. Contudo o perfume adocicado da mulher me envolve por inteiro e a vontade que eu tenho é de não sair de perto dela.— Eu já estou bem, senhor Ávila! — avisa impaciente, levando uma mão ao peito e respira profundamente algumas vezes. Contra a minha vontade, eu volto a ocupar a minha cadeira. — Que ideia é essa de me levar para Lisboa? Acredito que o senhor tenha uma equipe preparada para esse tipo de evento lá.— E eu tenho, mas só confio em você.— Senhor Ávila eu não posso...— Eu
Isabelly — Três dias, Amanda! — falo em tom de raiva. —Três malditos dias que ele sumiu do mapa e da minha vida. Evaporou e me deixou apenas um maldito bilhete sobre a cama. Greg não atende os meus telefonemas, não responde as minhas mensagens. E eu... eu não entendo o que aconteceu!— Calma, Belly! — Minha amiga pede com voz doce —Tem certeza de que não aconteceu nada, uma briguinha mesmo que boba?— Não aconteceu nada, estou dizendo. Passamos o domingo de boa, namoramos praticamente o dia todo. Não houve brigas.— É difícil de entender mesmo. Já tentou falar com o irmão dele? — inquire.— Eu nem sei quem é o irmão dele e nem a sua mãe. Na verdade, eu não conheço ninguém da família dele, Amanda. — E de repente me dou conta de que não conheço o próprio Greg.— Vamos ver, você disse que o Greg é conhecido certo?— Certo.— Então está fácil!— Como assim, está fácil?— A resposta está na palma da mão. — Ela me lança um sorriso maroto e me mostra o celular em sua mão.— Cacete, como eu
Isabelly Na quinta pela manhã entro na recepção do meu escritório chamando atenção dos olhares curiosos e surpresos para mim. Contudo, caminho em cimas dos meus saltos de 10 centímetros batendo com elegância no chão de madeira envernizada e passo pela recepção cumprimento a recepcionista com mais empolgação do que o necessário.— Bom dia, Bia, alguma correspondência para mim hoje?— Bom dia, senhorita Sampaio! Só um recado, a senhora tem uma reunião com o pessoal da França.— Só isso? — É frustrante, fala sério.— Sim, senhora.— Obrigada, Bia e tenha um ótimo dia de trabalho!— Obrigada e, adorei o novo visual! — Ela comenta sorridente e sorrio em resposta, acenando um até logo para ela e entro no elevador. Observo as minhas roupas na parede espelhada da apertada caixa metálica e aprecio a calça estilo boyfriend preta, e a blusa de mangas custas coral. Por fim, os saltos pretos. Deslizo as pontas dos meus dedos pelos meus cabelos e sacudo os fios, pensando que Cely sabe o que faz. S
Daniel Os últimos dias tem sido o inferno para mim, em especial porque se aproxima o aniversário dela. Em todas as datas eu fazia questão de acordá-la com beijos, carícias e presentes. Era lindo assisti-la se espreguiçar com um sorriso perfeito enfeitando os seus lábios e seus olhos brilhavam de ansiedade ao abrir o presente.— É lindo, Dani! — Ela disse ao tirar o bichinho de pelúcia cor de rosa da embalagem. — Ah, meu amor, você não existe! — Então ela me beijou quando encontrou o colar de diamantes que o bichinho segurava. — Obrigada, eu te amo sabia?— Senhor Ávila? — George me chama, abrindo a porta do escritório e me tirando dos meus pensamentos.— Sim.— Está tudo pronto, quer dar uma olhadinha?— Sim claro. — Guardo a sua foto de volta na gaveta e a fecho de chave. Saio da cadeira colonial e sigo em sua direção.— Constância organizou seis quartos como pediu e trouxemos o cozinheiro da cidade para fazer os pratos típicos.— E os vinhos?— Separei seis das melhores safras.— P
Daniel alcançá-la antes que uma merda aconteça. Logo fico pareado com o Alazão, o corcel que ela montou e seguro firme as suas rédeas, fazendo um som com a boca para acalmá-lo. Os cavalos param simultaneamente e eu desço para ajudá-la. Por um segundo Alazão se espanta e Isabelly grita. Ela se desequilibra e cai em cima de mim, e nós vamos ao chão. Seus cabelos cobrem o meu rosto e quando ergue a cabeça, me perco na imensidão azul dos seus olhos. Isabelly abre um pouco a boca para deixar a sua respiração ofegante passar e meus olhos param em cima pele macia a boca. Ah, essa boca que eu quase provei há poucos dias. Penso extasiado. Ela está ofegante e eu estou também. E sem conseguir me conter, levo as minhas mãos a sua cintura. É tão... macia e... quente como o inferno. Meus olhos agora estão fixos nos seus, mas insistem em fitar a sua boca também. Engulo em seco.— Eu quero muito provar essa sua boca — confesso baixinho, sentindo a minha garganta cada vez mais seca. Ela balbucia.— V
Daniel.Perto de uma da madrugada eu saio do escritório e encontro o casarão quieto demais e em um completo silêncio. Todos os cômodos estão na penumbra. Eu olho para a escadaria e depois para a saída na dúvida que fazer. A minha cabeça está um pouco zonza devido bebida, porém, não estou bêbado realmente, apenas um pouco mais leve, mais relaxado, um tanto dormente. Resolvo ir para fora da casa. Abro a porta com cuidado para não fazer barulho e chego à varanda. A noite está fria, o vento está forte e gelado, e bate em meu rosto causando alguns calafrios, mas não me importo. O rangido do balanço do lado de fora me chama a atenção e curioso, desço os três batentes de madeira. Sigo pelo caminho de pedras brancas e passo por entre o jardim. As roseiras balançam e suas folhagens batem no meu corpo perfurando a minha pele através do tecido da minha camisa. Ando por mais alguns minutos até chegar no lugar que me trouxe até aqui. Observo o mármore branco do túmulo frio e passo as pontas dos me