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Daniel.

Perto de uma da madrugada eu saio do escritório e encontro o casarão quieto demais e em um completo silêncio. Todos os cômodos estão na penumbra. Eu olho para a escadaria e depois para a saída na dúvida que fazer. A minha cabeça está um pouco zonza devido bebida, porém, não estou bêbado realmente, apenas um pouco mais leve, mais relaxado, um tanto dormente. Resolvo ir para fora da casa. Abro a porta com cuidado para não fazer barulho e chego à varanda. A noite está fria, o vento está forte e gelado, e bate em meu rosto causando alguns calafrios, mas não me importo. O rangido do balanço do lado de fora me chama a atenção e curioso, desço os três batentes de madeira. Sigo pelo caminho de pedras brancas e passo por entre o jardim. As roseiras balançam e suas folhagens batem no meu corpo perfurando a minha pele através do tecido da minha camisa. Ando por mais alguns minutos até chegar no lugar que me trouxe até aqui. Observo o mármore branco do túmulo frio e passo as pontas dos me
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