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Isabelly

(...)

Na noite do atentado...

Depois do banho desci as escadas com um livro na mão porque precisava me distrair e em algum momento eu peguei no sono. Não tenho noção de quanto tempo se passou, mas acordei aturdida com o som insistente da campainha. Percebi que minha mãe ainda havia chegado em casa e pela hora Marta provavelmente já estava em seu quarto. Eu me levantei meio zonza de sono e abri a porta dando de cara com o Francis. Ele parecia nervoso e agitado, e para a minha surpresa, ele estava segurando a mão Cris. Lembro-me que o menino se esforçava para se soltar do seu agarre, mas Francis o mantinha perto do seu corpo o tempo todo. Sem pedir licença ele adentrou a sala, puxando o garoto com ele e me encara firmemente.

— Eu não queria que fosse assim, Isabelly. — Ele disse eufórico. — Eu juro! É só... que eu te amo, te quero tanto! — As palavras saiam atropeladas. Eu não estava entendo nada e só conseguia focar o meu olhar no Cris. Tadinho ele estava tremendo e com medo.
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