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Isabelly

— O que você está fazendo, Isa! — Sua voz soa um tanto distante, mas o tom de repreensão é nítido. Logo sinto algo macio nas minhas costas e tento abrir os olhos, mas não dá, é quase impossível. As pálpebras estão pesadas demais. No entanto os minutos parecem como longas horas. Eu não durmo, não apago, apenas sinto tudo ao meu redor. A sua respiração, a sua voz preocupada, os carinhos das suas mãos. Até que o meu corpo começa a recuperar as forças que me foram tiradas e os meus sentidos fazem o seu melhor trabalho. Abro os olhos e encontro os de Daniel molhados, vermelhos, preocupados. — Por que fez isso, Isa? Você sabe que não pode, não ainda! — Ele fala baixo, porém, exasperado.

— Desculpe, eu juro queria só um copo de leite!

— E por que não me chamou?

— É que... você não estava e eu... não quis incomodar.

— Porra, Isabelly, eu sou praticamente o seu marido! Eu disse que cuidaria de você. O que aconteceria se eu não tivesse chegado a tempo? — Ele volta a chorar e percebo q
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