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Daniel

— O que porra aconteceu aqui, porra?! — Marcos torna a gritar. — Mônica! Onde está a Mônica? — Ele parece tão desesperado e perdido quanto eu.

— Senhor Marcos? — Alguém o chama na cozinha e ele segue para o cômodo com passos largos. Os homens estão todos em alerta com suas armas, vasculhando a casa inteira.

— Isa meu anjo, acorda, meu amor! Não faz isso comigo, acorda Isa, acorda!

— Senhor já chamamos uma ambulância. Ela vai ficar bem. — Alguém diz parando do meu lado. — Meneio a cabeça de forma negativa.

— Não, ela está morta! — falo com um fio de voz. — Ela também me deixou — resmungo e fico cego com as lágrimas que inundam os meus olhos. Não demora e eu consigo ouvir os sons das sirenes. Alguém me afasta dela e eu simplesmente não tenho forças para lutar, fico sentado no chão transtornado, apenas assistindo a equipe de paramédicos mexer no seu corpo encharcando de sangue. Eles rasgam a sua roupa e encontramos a causa do sangramento. Um tiro no peito do lado do coração. Trêm
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