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Christopher Ávila.

Na noite do sequestro...

Olho para Débora sentada no banco de trás ao meu lado e depois para o homem dirigindo no banco da frente do carro. Ela sorri para mim, mas não vejo alegria alguma no seu sorriso. É como se forçasse esse sorriso e eu não sou medroso, mas confesso que isso me deixa com medo. Logo estou arrependido aceitar a sua carona, mas não tenho como desistir da minha escolha. Ele dirige por muito tempo e o prédio da Sorvetinho não chega nunca. Meu coraçãozinho começa a bater errado e eu olho pela janela, vejo poucas pessoas nas calçadas, porém, não posso pedir a sua ajuda. Suspiro baixinho e volto o meu olhar para a Débora.

— Tem certeza de que sabe onde fica a casa dela? — insisto na pergunta fitando o rosto da minha ex-babá e juro que ela parece bem nervosa. Mas por quê?

— Então amigão. — O homem na frente diz chamando a minha atenção. — A sua amiga, a Sorvetinho, não é? — Faço um sim com a cabeça e me pergunto como ele sabe que a chamo assim? — Ela não
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