Viajamos até o Guarujá, e apesar da viagem ter demorado um pouco, Lucas assegurou que valeria a pena. Ao chegarmos, ele estacionou diante de uma casa deslumbrante, uma residência até então desconhecida por mim. Ao adentrar o espaço da sala, deparei-me com uma decoração sofisticada, adornada com diversos retratos que narravam a história da nossa família: fotografias minhas, grávida, imagens do nosso álbum de casamento, dos nossos filhos pequenos, conferindo à casa uma atmosfera acolhedora e familiar. Além disso, notei que o chão estava coberto por um caminho de pétalas de flores, guiando para um destino ainda desconhecido para mim.— Gostou do nosso novo lar? — indagou Lucas, posicionando-se atrás de mim, infundindo-me com um sentimento de orgulho ao revelar que aquela casa era agora nossa.— Não acredito, é nossa mesmo?— Lembra que comentei que os meninos precisavam de um espaço assim para crescer? Uma casa próxima à praia onde eles teriam liberdade, e nós poderíamos desfrutar deste
Ele iniciou uma trilha de beijos que desciam pela minha barriga, cada toque de seus lábios era como uma chama que acendia um fogo mais profundo em meu interior. Sentia a suavidade de sua língua enquanto ele explorava cada parte do meu corpo, deixando um rastro de arrepios que se transformavam em ondas de calor.Quando ele cuidadosamente abaixou a minha calcinha, um olhar de luxúria profunda brilhou em seus olhos, e essa visão intensificou a tempestade de sensações dentro de mim. Respirei mais forte, completamente entregue ao momento, à sensação de ser tão desejada.Então, ele posicionou a sua cabeça entre as minhas pernas e me proporcionou um prazer indescritível. Um gemi'do arrastado escapou dos meus lábios, uma confissão audível da intensidade do prazer que ele me proporcionava. Lucas levantou seu olhar para mim, um brilho de satisfação em seus olhos, sem interromper suas carícias, comunicando sem palavras que esse momento, esse prazer, era nosso e apenas nosso.A sensação avassalado
Onde está aquela endiabrada! Lucas narrando Ao retornar de uma breve viagem, deparei-me com um cenário que me deixou completamente perplexo. Minha casa, que outrora representava tranquilidade, havia se transformado em um verdadeiro caos. O que eu temia que acontecesse na minha ausência se concretizará sob a influência de Nicole. Ao cruzar o olhar com Lurdes, a secretária da casa, pude perceber que as palavras eram desnecessárias; o seu olhar compreensivo transmitia tudo. Ela imediatamente começou a arrumar o estrago, enquanto eu permanecia atônito diante da devastação. Minha casa se transformará em algo irreconhecível, e eu mal conseguia acreditar no que via. A sensação de incredulidade persistia enquanto eu observava a devastação. Cada detalhe que eu notava aumentava a minha perplexidade. Móveis despedaçados, copos e garrafas vazias espalhados pelo chão, alguns em pedaços irreparáveis. Quadros pendiam tortos nas paredes, cortinas rasgadas balançavam desordenadamente, e o inconfundí
Nicole— Amiga, por favor, levanta, está apertando a minha bexiga... — Ouvi uma voz distante, até pensei que estava sonhando, mas senti uma mão no meu rosto, dando leves tapas e acordei assustada.— Onde estou... — Levantei, sentei-me e olhei para Cássia. — Caramba! Por que estou no meio das suas pernas? Fecha isso, menina. — Dei um pulo ao perceber que estava com a cabeça no meio das pernas de Cássia, ai caramba, acho que voltamos aos meus dias de recém-nascida, mas sem fraldas, que situação!Acordei deitada sobre a minha amiga. O meu corpo estava em péssimas condições. Se eu não lembrasse da festa da noite que se passou, poderia jurar que fui atropelada. E com certeza acreditaria nisso. A sensação era como se tivesse sido lançada em meio a um caos físico e mental, sem recordar como cheguei lá.Não vou negar, dessa vez a festinha saiu completamente do controle. Foi tão descontrolada que me vi obrigada a buscar refúgio na casa da Cássia, ciente de que o Sr. insuportável Foster chegari
ContinuaçãoCarlos saiu do quarto e eu, que estava com um vestido curtinho, pedi para que Cássia me emprestasse uma roupa para que eu tomasse um banho e voltasse para casa antes que o homem das regras viesse atrás de mim.Tomei um banho e me vesti com roupas dela, sentando-me para me alimentar. Dona Sônia é um amor, fez um café da manhã maravilhoso, já alertada por Carlos de que eu estava aqui.Assim que Dona Sônia me avistou, abriu os braços e me deu um abraço apertado e aconchegante.— Menina, já te falei, venha aqui quando quiser, mas não precisa entrar pela janela. Ouviu, Cássia. — Dona Sônia nos repreendeu e dei um sorriso contido para Cássia.— A senhora iria brigar se nós te acordasse, mãe, te conheço bem. — disse Cássia.— Eu sei, a bronca ia vir com força total, mas vocês se controlem, e Nicole, você é muito nova pra viver assim e beber desenfreada, pode para com isso. Você acha esse homem tão arrogante, porém ele está sabendo te colocar limites. — Fiquei pasma ao ouvir a tia
No carro, segui com os seguranças mal-humorados na frente e o Brian, que sempre tira onda comigo, sentado ao meu lado. Ele desligou a ligação que com certeza era com o Sr. Foster e soltou essa pérola:— Quando vou ver sua amiga novamente? — Brian brincou comigo. Entre os seguranças ele é o mais tranquilo, e em pouco tempo de convívio nos tornamos amigos, acredito que ele tenha compaixão por mim, é claro, é difícil aturar Lucas Foster.— Acredite em breve vocês trocam mais alguns beijos, Brian. Mas você pode procurar por ela já que sabe onde ela mora. — Comentei com ele. Ele e Cássia ficam quando querem, por mais que nenhum dos dois queira levar um romance a sério.— Procurarei ela, sim, principalmente agora que você irá sumir por uns tempos. — Olhei para ele com as sobrancelhas erguidas. — Brincadeira, rsrs, mas e o seu juízo onde enfiou? Está na hora de criar juízo.— Amanhã, depois do furacão que atingirá o Brasil, eu criarei juízo.— Pode ser depois da chuva? É mais provável rsrs.
Passamos por ruas cheias de movimento, pessoas da minha idade se divertindo. Tem horas que me pego pensando como seria a minha vida se algo tivesse mudado, se meu pai ainda estivesse aqui. Será que seria muito diferente? Será que eu seria uma jovem mais ajuizada?Talvez eu tivesse inventado uma desculpa melhor para escapar das situações loucas em que me meto! Como minha avó dizia, tenho o sangue ruim do meu pai, de gostar de ir contra a quem me impõe regras, odeio segui-las.O carro se aproximou da casa que tem sido minha morada, o portão se abriu e avistei o carro da Lara estacionado.— O casal sem sal já deve estar falando de mim, não é à toa que minha orelha está pegando fogo. — comentei com Brian.— Rsrs, saiba que estarei aqui para desabafar quando quiser, está bem. — Brian disse. Assenti e desci do carro antes que ele fosse o cavalheiro de sempre e abrisse a porta para que eu saísse.Ao adentrar na casa, pude ver o olhar da dona Lourdes para mim. Ela tinha os olhos marejados e v
LucasNicole me tira do eixo… Detesto desentendimentos, por isso sempre vivi na minha própria bolha, tendo contato apenas com quem realmente desejo. Não mantenho contato com as minhas tias, primos ou qualquer outra pessoa, exceto o meu primo Humberto, não mantenho pessoas por perto nem mesmo pelo vínculo sanguíneo. Ele não é apenas família, mas também sinônimo de lealdade. Nicole acha que pode fazer o que quiser, mas não é assim, especialmente sob o meu teto e a minha tutela. Não entendo como essa pessoa sem juízo ainda não me enlouqueceu; a sua falta de juízo está afetando a minha sanidade. Ela é a primeira pessoa na minha vida com quem me sinto obrigado a conviver. Poderia, sim, abrir mão de sua tutela e deixá-la a Deus-dará, mas não tenho coragem pra isso. Sabe por que não desisti dela? Porque ela tem uma mãe muito interesseira, que nem mesmo o pai dela a quis presente em sua vida - pelo menos foi o que descobri por meio de uma carta deixada com a minha mãe. A dona Carmem entregou