CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO SETE

Era tarde da noite, e Anna ainda procurava algo para ocupar sua mente. Havia cartas a serem escritas, que seriam enviadas para as vilas e aldeias do seu reino.

Ela estava distraída e se assustou quando ouviu a voz do jovem.

— Meu amor.

Anna ficou surpresa, pois ninguém havia avisado sobre a presença dele no castelo.

— Henri, como está seu tio?

— Não vim aqui falar do meu tio, por mais egoísta que possa parecer.

Anna levantou-se.

— Eu não posso ficar com você. Você é jovem demais para mim, além de ser um plebeu.

— Meu tio também é plebeu.

— Há um decreto de meu irmão sobre seu tio. Na época, eu não seria rainha.

— Você é rainha agora, então faça um decreto, se necessário, para permitir nossa união.

Anna ficou olhando-o, constrangida. Como ela poderia se casar com um jovem da idade dele?

— Pare, Henri. Seu tio está doente. Algo entre nós seria um desrespeito.

Henri tocou o rosto de Anna e começou a cantar.

O mundo vai ver

O quanto eu amo você

Não me importo com o que v
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