O sol reluzia seu brilho em um céu sem nuvens. O dia estava perfeito. A alegria no castelo emanava por todo o reino. De longe, viam-se os reis e as rainhas de outros reinos chegando para o casamento, juntamente com seus servos. O povo de Tabata estava misturado com os visitantes, apesar do vasto terreno do Castelo não havia espaço para todos, por isso a festa do casamento e a cerimônia seriam feitas no campo que havia ao lado.
Em volta do baluarte, os fiéis cantavam uma canção, que envolvia os visitantes.
Que belo dia de sol
Nossa bela princesa irá se casar
Oh! Oh! Lindo amor
Oh! Oh! Lindo amor
Nosso Joaquim! Jovem plebeu
Nossa Anna! Jovem princesa
Lindos herdeiros virão.
Que belo dia de sol
Nossa bela princesa irá se casar
Oh! Oh! Lindo amor
Oh! Oh! Lindo amor
A janela do quarto real foi aberta pela serva. A jovem princesa olhou para fora e sorriu ouvindo a música. Atrás dela, a serva que era como uma mãe, observava os belos cabelos castanhos claros que combinavam com olhos cor de mel.
— Anna!!! Que bela noiva! Falou à mulher que a havia criado com muito amor.
As servas que terminaram de prepará-la sorriam emocionadas vendo o sorriso da princesa.
— Peça que avise ao rei que estou pronta - Pediu a princesa a serva.
O rei Derek aguardava no corredor para conduzir sua jovem irmã ao altar. Ele respirou fundo quando foi avisado que ela estava pronta. Derek sorriu quando viu a irmã com o vestido azul e rodeado. Este parecia um céu sem nuvens. Ele pegou-a no braço e a conduzindo pelo corredor até ao campo. Eles iriam na carruagem aberta para que o povo os vissem passar. Havia uma verdadeira multidão do lado de fora.
O rei Derek perguntou-se se o seu casamento seria emocionante como de estava sendo o de Anna para ele.
O rei e a princesa se olharam e sorriram um para o outro.
— Oh Anna, minha linda irmãzinha! E as lágrimas dele desceram pelo rosto.
Ela encostou a cabeça no peito dele.
Enquanto Anna, a princesa de Tabata, entrava na carruagem, ela recordava como havia conhecido Joaquim. Joaquim era um simples carpinteiro e fazia belos móveis. Seu irmão havia pedido uma bela mesa para sala central.
Anna quando o conheceu passou a se envolver até que ela o fez assumir compromisso. O rei,no entanto, tentou separá-los, mas como a amava muito e o conselho entendeu que como ele se casaria e teria filhos, Anna jamais seria rainha, por isso não impediriam a união.
Anna acenava para o povo que cantavam e dançavam animados.
O conselheiro real manteve a postura ao receber a notícia de um mensageiro da aldeia chamada Cristal, onde vivia o noivo Joaquim. O conselheiro abriu a carta do noivo que já deveria estar no local.
Majestade,
Peço perdão, mas amo outra e acabo de me casar.
Não cumprirei com minha palavra de casar-se com a princesa Anna.
Sinto muito.
Joaquim Cortez.
O conselheiro chamado Normam apertou os olhos, que triste para ele dar a notícia para o rei e a princesa.
Enquanto isso as pessoas murmuravam: Onde está o noivo?
A uma hora de distância dali, na Aldeia Cristal.
O povo da aldeia estavam reunidos, prontos para enfrentar a fúria do rei Derek, por Joaquim ter se casado com outra. Amélia era uma jovem muito amada pelas pessoas na aldeia e Joaquim era muito valorizado por seu trabalho. Era uma aldeia com pessoas unidas.
Joaquim abraçado a Amélia olhava o horizonte do pequeno penhasco, atrás da pequena floresta, havia a estrada para o castelo. Atrás deles, as pessoas da aldeia os apoiavam.
Derek esmagou a carta. Anna não entendia porque devia permanecer na carruagem e o porquê dos olhares de lamentação. O rei veio com olhar triste e segurou na mão dela.
— Leve-a para o castelo. Ordenou o Rei ao cocheiro.
— Não. O que está acontecendo Derek? - Ela perguntou.
— Sinto muito Anna, mas Joaquim traiu minha confiança.
Anna se levantou e buscou por Joaquim.
— O que ele fez? - Anna colocou as no peito.
— Se casou com outra - Desviou o olhar dela para não vê-la chorar.
As lágrimas desciam desfazendo sua maquiagem.
— Anna, não faça nada, deixe Joaquim e sua mulher comigo, terão que partir, pois não os aceitarei em meu reino. Controle seu poder, sabe que não devemos usá-los em pessoas que não tem magia.
Anna tentava controlar seus pensamentos.
O conselheiro do Rei Fer se aproximou.
— Meu senhor, lamentável ocasião, mas diante das circunstâncias seria adequado unir Anna ao herdeiro do nosso reino.
O conselheiro Normam demonstrou insatisfação.
— Antunes de Praga? O Rei olhou para onde estava parado, ao lado de seu herdeiro. Antunes era dez anos mais velho do que Anna.
— Soube que ele já tem mais amantes do que o próprio pai. - Disse o conselheiro Normam.
— Senhor, ele é jovem, mas se apaixonou por Anna desde que ela dançou em Gronk para rei — Disse o conselheiro de Fer.
— Darei primeiro tempo a ela para chorar e, depois irei convencê-la de que é o melhor a se fazer. Afinal, minha irmã é especial para ser apenas uma princesa - Falou Derk.
Anna olhou o irmão que conversava sobre ela, então ordenou ao cocheiro para ir para Aldeia Cristal.
Derek não aceitou de início, mas ordenou que o conselho dispensasse as pessoas, avisando-os da anulação da cerimônia.
O Rei subiu em um cavalo e seguiu com Anna, que estava na carruagem. Seguiram para a Aldeia acompanhados por guardas.
Quando Anna chegou à aldeia, as pessoas gritavam para ela ir embora, os guardas a protegiam de receber algo que fosse lançado.
Na frente da casa de Joaquim os aldeões a bloquearam. O rei estava com semblante fechado.
— Deixem-me passar! - Ordenou Anna.
— Vá embora Princesa, pois ele não te ama e não deixaremos que atrapalhe o amor deles — Gritou uma mulher.
— Não podem comprar amor - Berrou outro.
— Vão embora - Gritou outro.
As pessoas ameaçavam atingi-la.
— Saiam da frente. — ordenou o rei.
Alguns obedeceram, mas outros se mantiveram.
— Saia Joaquim ou seus amigos e familiares pagaram o preço por você - Gritou Derek.
O rei em sua fúria mandou usar a força contra as pessoas. Quando Joaquim ouviu os gemidos de dor dos que apanhavam, saiu com Amélia, a sua esposa, de mãos dadas.
Anna parou diante dele.
— Por quê? - Anna chorou diante do casal.
— Eu não te amo, apenas me iludi com a corte. Era tudo especial, mas me apaixonei por Amélia e ela por mim. Deixe-nos ser felizes, vá embora Anna - Falou firme.
As pessoas gritavam a expulsando.
Derek puxou Anna para os braços.
— Saiba que está expulso, você e sua mulher de minhas terras.
—Meu rei, minha vida é aqui - Falou Amélia.
Os aldeões o confrontaram e acendeu a fúria do rei.
— Eles moram aqui, eles ficarão! - Gritou uma jovem.
— Falaremos com o Conselho de Gronk - Falou Joaquim.
Anna subiu na carruagem.
— Irmão. Dê-lhes as costas, assim como Joaquim fez comigo. Logo aprenderão que sem um rei serão escravizados e saqueados. Despreze-os por mim - Rei Derek virou as costas e subindo no cavalo partiu com Anna para o castelo.
Com o passar dos dias o Rei Derek se preocupava, pois o castelo tornava-se triste. Anna mal comia e dormia, apenas chorava. Revoltado, o Rei ordenou que a guarda da aldeia fosse retirada e assim como os que vigiavam as estradas que a circundavam. Fez-se um decreto que as outras vilas e aldeias estavam proibidas de se relacionar com aldeia Cristal. O conselheiro da Aldeia partiu para uma vila e os moradores não se importaram. Eles acreditavam que podiam viver bem sem o rei e que estavam livres.
O rei mandou construir outra entrada principal, de forma que o castelo ficaria de costas para aldeia de cristal. Onde era o antigo portão fechou-se com um muro.
Anna cansada de sentir dor buscou nos livros de história de magia algo para tirar a dor do desprezo de Joaquim, foi então que soube da Bruxa que derrotou Drago. Ela era conhecia por fazer magias para o amor. Então, Anna fugiu para Montanha de fogo em busca da bruxa.
Nos livros diziam que os bruxos daquele lugar viravam dragões poderosos e que quase haviam dominado todos os reinos. Anna era descendente de bruxa, mas ela não usava magia, só em guerras contra estrangeiros que vinha do mar e de terras distantes. Ela quase caiu algumas vezes subindo a montanha, se segurando em pedras. Quando chegou ao cume, olhou para a cratera que havia e, lá embaixo viu uma espécie de estátua. Havia outra menor olhando para baixo. Eram dragões.
Continuou andando até que encontrou o pequeno castelo em ruínas. A princesa então entrou se esbeirando pelas pedras.
Anna ouviu uma gargalhada.
— O que faz aqui bela princesa? - Perguntou a mulher de capuz.
— Você é a bruxa que derrotou Drago?
— Veio vingar-se?
— Drago era poderoso demais para meus antecedentes e estava dominando todos os reinos com sua magia, sinceramente não o vejo fazendo falta.
— A dor! Você quer que pare? - A mulher perguntou.
A mulher saiu da escuridão, era uma velha ruiva.
—Há um modo.
— Qual?
— Dei-me seu coração.
— Morrerei sem ele - Disse Anna.
— Você também é uma bruxa, viverá sem ele. Usará seus pensamentos para conduzi-la. Um coração é inútil, pois ele só lhe faz sentir dor. Sem ele será destemida.
Anna pensou no desprezo de Joaquim.
—Tire ele de mim. Pediu.
— Aviso que nada poderá trazer seu coração de volta, só um beijo de um verdadeiro amor, puro e sem interesses poderá o fazer crescer novamente dentro de você.
A bruxa mostrou Joaquim como se ele estivesse ali. Ana tentou abraçá-lo, mas caiu. Então Amélia surgiu sorrindo o beijando, em seguida crianças dançavam ao redor deles.
— Ele terá muitos filhos com ela e será o homem mais feliz do mundo. Mesmo com as dificuldades que surgiram, serão apaixonados até que a morte os separe.
Anna se ajoelhou diante da bruxa.
— Tire-o de mim.
A bruxa falou palavras indecifráveis e enfiou a mão no peito de Anna, que sentiu a pior dor que ela já havia sentido em sua vida. Então ela caiu.
—Tola! - Gritou a bruxa. Que começou a devorar o coração de Anna.
A bruxa limpou os lábios e tornou-se uma bela jovem ruiva ao rodopiar.
Anna ergueu-se caminhando com dificuldade.
— Tola! Acha que vou deixar que viva? Se você morrer serei eternamente jovem por comer o coração puro de uma virgem. Mate-a! Berrou a bruxa.
Ana encostou-se à pedra da passagem e uma sombra com dentes apareceu. Anna teve força para correr, caindo e levantando. Logo, a figura de um cão raivoso gigante a seguia. Anna deparou-se no desfiladeiro da montanha. O cão pulou contra ela. Anna utilizou sua magia e lançou raios contra ele. O animal balançou a cabeça com o poder que o atingiu. Ela olhou para baixo e avistou muitas árvores. Ela jogou outra bola de magia contra o ser, que desviou. Anna estava fraca.
— Homem nenhum vai me amar o suficiente. Melhor terminar assim.
A fera a atacou novamente, mas ela o acertou com um soco, o fazendo voar para fora. Ela girou e viu a bruxa, ficou tonta e caiu. A lágrima desceu no rosto enquanto ela gritava.
Ao lado da cratera a estátua menor explodiu e um dragão com lágrimas voou em direção a jovem que caia.
De repente Anna voava em algo; olhou para trás e a bruxa gritava.
— Haverá guerra entre nós Anna. Eu a matarei. Maldita seja.
Anna olhou, era o dragão menor que viu como estátua.
— Estou fraca - Falou ao dragão.
De repente elas começaram a cair, Anna usou suas últimas forças para aliviar a queda. A princesa abriu os olhos e andou até a mulher caída.
—Quem é você?
— Safira – Respondeu e Fechou os olhos.
Anna soube que era verdade a história de Drago e seus seguidores.
Anna reconheceu os guardas de seu irmão.
— Princesa!
Ela ouviu antes de desmaiar.
30 ANOS DEPOIS— Hahaha! ai, pare Henri, você não tem jeito.— Sofie, estou indo embora, deixe-me despedir de você.—Hahaha, Você é tão lindo….Oh que saudades!Emma passava com a carroça gritando pelo filho.Henri a ouviu.— Até breve Sofie.O jovem surgiu sacudindo a roupa para tirar as folhagens.— Henri, não vá.O jovem loiro de olhos Azuis, tórax forte e braços forte, se pendurou na carroça e a mãe olhou-o para ver de onde vinha. A jovem distante agora acenava.— Já estou com saudades da minha aldeia.Henri se esticou atrás da carroça.— Quando voltaremos mãe?Henri tinha o sorriso mais encantador que um jovem podia ter, quem conhecia seu pai, que já
Joaquim encontrou Henri no caminho de casa. Então contou para ele a rejeição da rainha, mas estava mais tranquilo por ela tê-lo recebido e deixado falar.— Eu disse que ela poderia fazer você ou meus filhos de herdeiro, com isso deixei claro que não precisaria ser coroado.— Tio, obrigado por se lembrar de mim, mas quando se casa com uma rainha é certo que o rei é o marido. Eu também não gostaria de ser rei, pois o que quero é ser guerreiro.— Senti esperança de ser feliz de novo. Ela estava tão bonita para a idade dela parecia até a jovem de 18 que conheci, apesar dos cabelos brancos. Na verdade, está mais encantadora agora. Quando jovem não era bonita assim.Henri cruzou o braço e sorriu.— Não se preocupe tio, pois o senhor na verdade foi bem. Ela o atendeu. Para uma rainha que nã
Anna abriu os olhos e viu o tórax forte e os braços definidos que a envolvia. Ergueu a cabeça e viu o rosto jovem de Henri. Ela corou. Começou a se afastar dele. Henri acordou com belo sorriso.— Anna! Você está bem?A rainha sentou as pressas, evitando olhar para o peito desnudo.— Estou. Obrigada por ter cuidado de mim.Henri ficou a olhando e Anna evitou olhar para ele.— Já pode ir. Vá – Ordenou.Ele sorriu. — Anna, eu…Mas o que ele pretendia dizer foi interrompido pela porta que se abriu.Safira entrou com o médico.— Anna, que felicidade em vê-la melhor. Agora, você pode ir Henri.Henri mesmo com desagrado levantou-se e começou a se vestir. Anna olhou para o jovem e sentiu a bochecha queimar. Ela nunca havia estado na cama com um homem, muito menos com o jovem com idade para ser seu fi
Henri a cada dia se aproximava mais da rainha Anna. Todos sabiam da intenção dela de tornar-lo seu futuro herdeiro. Ela admirava a qualidade nele de olhar de forma inexplicável. Uma admiração incomparável. Anna estava estudando os decretos de Tabata sobre herdeiros. Ele passou a ter professores para ensiná-lo a ser um rei.Henri pensava em como resolver a situação que vivia, quando a serva entrou.— Safira.— Sim, Leona – Disse Safira.— Seu banho está pronto.— Tenham uma boa noite. Falou Safira para Henri e Anna.Anna andou para varanda olhando as estrelas.Ele a seguiu parando atrás dela.— Há muitos anos não via o céu de Tabata tão lindo.Ela se arrepiou com o vento gelado. Ele tirou a capa e a cobriu.— Henri, você está se tornando um fil
Era tarde da noite e Anna ainda procurava por algo para ocupar a sua mente. Havia cartas a serem escritas para serem enviadas para as vilas e aldeias do seu reino.Estava distraída e se assustou quando ouviu a voz do jovem.— Meu amor.Anna ficou surpresa, pois ninguém havia avisado sobre a presença dele no castelo.— Henri, seu tio como está?— Não vim aqui falar do meu tio, por mais egoísta que possa parecer.Anna levantou-se.— Eu não posso ficar com você. É jovem demais para mim, além de ser um plebeu.— Meu tio também é plebeu.— Há um decreto de meu irmão sobre seu tio. Na época não iria ser rainha.— Você é rainha, então faça um, se necessário, para permitir nossa união.Anna ficou
— Anna.Henri a chamou quando passou por ele distraída. Apesar do vestido negro de luto, ele só via a beleza de sua rainha.— Eu quero que rompa o luto, já lhe dei tempo.— Henri, ele era seu tio, só tem uma semana que ele se foi.— A morte dele não muda o fato de que você é minha agora.Anna o ignorou e Henri seguiu para sua aula de história. Anna colou a mão no rosto sentindo-se frustrada por não conseguir controlar os impulsos de Henri. A cada dia que passava o rapaz se tornava mais teimoso.Anna recebeu uma carta da comemoração do conselho de Gronk.Ela não gostava de comemoração. Era cansativo e toda vez ela precisava dançar para Antunes.Safira entrou com olhar distante.— Safira, mostre-me o futuro.— Sabe que não é
Anna seguiu até onde estava o conselho. Antunes estava diante do conselho e se virou para ela com olhar de desprezo. — Rainha Anna, está sendo acusada de traição a honra deste conselho – Falou o mestre. Os reis e rainhas dos sete reinos estavam ali a confrontando. — Não entendo a acusação. — Ter um amante Anna. É normal entre nós, mas quando já se consumiu o ato do casamento. Tua reputação sempre foi à melhor de todos. Mas nos enganou ardilosamente alegando adotar um herdeiro quando na verdade é teu amante – Falou o mestre. Anna manteve a posição de rainha. — Eu a vi nos braços de Henri, entregando-se a um jovem que poderia ser seu filho – Falou Antunes. — Minha a vida só pertence a mim e não tenho marido para ter que dar satisfação. — Saiba que jamais vamos aceitá-lo como rei, pois é jovem demais e todos nós somos velhos para aturar uma criança entre nós. — Ele será rei e por aclama
Henri partiu pela manhã e pretendia voltar na parte da vespertina do dia seguinte, como prometeu a Anna. O problema é que seria exatamente no dia do casamento. Ele precisava tentar algo e qualquer coisa era melhor que não fazer nada. No percurso um guarda informou que estavam sendo seguidos e a sua frente 30 homens surgiram. Henri foi obrigado a fugir após a lutar, os guardas feridos mandaram-no fugir.Henri estava exausto e já era noite e os homens que deveriam ser de Antunes os seguiam. O jovem escalou a montanha e seguiu correndo. Sabia que estava apenas a poucas horas de distância daqueles homens. Durante a manhã, acabou tombando de cansaço. Estava no topo. Olhou para a cratera e lá estava um dragão enorme.Henri começou a descer. Pendurou-se em trepadeiras e se jogou em cima do dragão. Havia uma espada no ventre dele.Ele tocou.— Draco, sou a