61

Bennett

— Pronta para ser exibida, Senhorita Ricci? — inquiro quando o veículo para na frente de um prédio de vidros espelhados e através da janela de vidro escuro do carro fito a onda de flashes à medida que os convidados se aproximam das dezenas de batentes. Em resposta Júlia solta uma respiração nervosa, que resolvo ignorar e saio do carro em seguida para abrir a porta do seu lado. Portanto, encontro o seu olhar um tanto repreensivo quando lhe estendo a minha mão. — Sua função é sorrir, Júlia. Não precisa dizer nada, apenas sorria.

Eu sei, estou agindo feito um idiota, mas simplesmente não consigo me controlar. Pela primeira vez a estou exibindo de verdade e para um público bem maior do que eu almejava. Contudo, a coisa piora ainda mais quando percebo os olhares masculinos a devorarem inteira e instintivamente levo uma mão possessiva para a base da sua coluna. E quando colocamos os nossos pés no primeiro batente somos obrigados a parar, fazer algumas poses e sorrir.

— Senhor Bunnet
Continue lendo no Buenovela
Digitalize o código para baixar o App

Capítulos relacionados

Último capítulo

Digitalize o código para ler no App