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Bennett

— Para o aeroporto, Mateo! — ordeno, entrando no carro em seguida e quando o veículo entra em movimento, faço questão de erguer a tela de proteção para ficar completamente sozinho.

… Olhe para mim, Júlia.

Eu segurei a lâmina dessa vez. Não a Mara, mas eu mesmo a enfiei em minhas próprias carnes e sangrei quando proferi cada uma daquelas palavras.

… Você achou mesmo que um homem como eu teria algum interesse em você? Acreditou de verdade que conquistaria o meu coração com essa história ridícula de amor? Pois quero que saiba que eu não amo você e que você cometeu o grave erro de se apaixonar por mim!

E lá estava a dor em seus olhos. Eu a machuquei. Sabia que faria isso a qualquer momento e por isso deveria mantê-la longe de mim, mas não fiz.

… A Mara sempre soube disso. Ela sempre soube que sou a porra de homem condenado. Que sou vazio e escuro por dentro, mas você não acreditou em mim!

… VOCÊ É A DROGA DE UM COVARDE, DAVID BENNETT!

Revoltado, esmurro violentamente o estofado
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