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Júlia

… Eu te amo!

… Eu te amo, David Bennett!

As palavras escaparam de minha boca no auge de um orgasmo que parecia querer me partir ao meio e depois, uma quietude incomoda se alojou entre nós. Embora as nossas respirações fosse o único ruído que eu conseguia ouvir, Bennett continuava com a sua cabeça enfiada no vão entre o meu pescoço e a minha clavícula.

— David? — O chamo com um fio de voz, mas ele não diz nada e começo a me arrepender de ter me declarado para ele assim. — David, você não precisa dizer o mesmo só porque eu…

De repente ele me ergue nos seus braços e confusa penso que tudo não passou de um susto. Portanto, mais calma apoio a minha cabeça no seu peitoral e deixo que ele me leve para o seu quarto e para a sua cama, mas ele não faz. Para a minha surpresa David para de frente a porta do meu quarto e ainda em silêncio ele me põe no chão. Só então procuro os seus olhos, mas eles não me dizem nada.

O silêncio do seu olhar é ainda mais doloroso do que o silêncio dos seus l
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