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Bennett

A porta do meu escritório se abre bruscamente e no mesmo instante Abravanel passa por ela feito um trator desgovernado. Com os seus olhos em cólera fixos nos meus ele fecha a porta e se aproxima da minha mesa, porém, ele não se senta como de costume. Álvaro parece um animal enjaulado, ansioso para o seu ataque. Contudo, mantenho-me friamente parcial, apenas o encarando firme e espero que ele diga algo. Seus lábios estão comprimidos rigidamente em uma linha fina e as suas mãos estão fechadas em punho com tanta força, que as suas falanges chegam a ficar esbranquiçadas. Entretanto, a sua raiva não me abala em nada e a minha armadura já está preparada para rebater o que que seja que esteja disposto a me dizer.

— Qual é o seu jogo, Bennett? — Áspero e rude. Um Abravanel que nunca se revelou para mim antes.

— Como é que é?
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