49

Bennett

Vê-la sair do meu carro e caminhar para a porta da frente de uma casa de dois andares me deixa agitado por dentro. A simples ideia de saber que Júlia Ricci está perto desse homem me deixa em chamas e impaciente com os meus pensamentos saio do carro, e dou alguns passos na direção da porta. Contudo, freio os meus passos bruscamente, levando uma mão atrás da minha nuca e respiro fundo algumas vezes.

Não é da sua conta, Bennett. Tento me convencer disso, mas o seu olhar pesado e inebriado de prazer da noite passada me diz o contrário. Júlia Ricci é minha. Ela me pertence, mesmo que seja com data de validade e eu não posso… Paro bruscamente outra vez a alguns centímetros da entrada e bufo violentamente.

— QUE MERDA, BENNETT! — berro comigo mesmo e me forço a voltar para perto do carro, mas não entro nele. —

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