Bennett
— Aquele garoto doce e amável foi quebrado tantas vezes que eu mal posso contar em meus dedos — confesso, livrando-me do seu jeans sem qualquer paciência agora. — Ele foi torturado sem qualquer misericórdia apenas por cometer o crime de amar demais. Ele foi rasgado ao meio pela crueldade de um sentimento que não conseguia controlar. E o seu maior pecado foi tentar proteger a quem amava de todo o coração.
— Oh céus, David! Por favor! Por favor! — Júlia suplica escandalosamente quando beijo e dou lambidas em sua intimidade.
— Esse menino aprendeu que amar é, e sempre será um erro grave, Júlia Ricci. — A penetro com dois dedos meus. — Um crime com sentença gravíssima de morte.
— Bennett! — Então geme mais alto, jogando a sua cabeça para trás e na sequência, e
BennettA luz do dia invade o meu quarto e só então me dou conta de que o dia já amanheceu. Passei mais uma noite em claro, mas dessa vez foi completamente diferente. Não foi uma noite nebulosa e cheia de angústia. E não estou sentindo a dor que costuma me acompanhar de dia e de noite. A verdade é que estou deitado em minha cama, quieto e parado, apenas olhando para ela. E isso já tem horas.Sim, Júlia Ricci adormeceu exausta em minha cama alguns minutos após um orgasmo violento e desde então não consigo parar de olhá-la.... O amor não destrói, David. Suas palavras se repetem dentro da minha cabeça como um maldito eco. E eu juro que gostaria de acreditar em cada uma delas. Contudo, lembrar da lâmina afiada rasgando a minha pele e ainda sentir o meu sangue escorrer quente por ela, enquanto eu implorava para ela parar não me permit
BennettVê-la sair do meu carro e caminhar para a porta da frente de uma casa de dois andares me deixa agitado por dentro. A simples ideia de saber que Júlia Ricci está perto desse homem me deixa em chamas e impaciente com os meus pensamentos saio do carro, e dou alguns passos na direção da porta. Contudo, freio os meus passos bruscamente, levando uma mão atrás da minha nuca e respiro fundo algumas vezes.Não é da sua conta, Bennett. Tento me convencer disso, mas o seu olhar pesado e inebriado de prazer da noite passada me diz o contrário. Júlia Ricci é minha. Ela me pertence, mesmo que seja com data de validade e eu não posso… Paro bruscamente outra vez a alguns centímetros da entrada e bufo violentamente.— QUE MERDA, BENNETT! — berro comigo mesmo e me forço a voltar para perto do carro, mas não entro nele. —
Júlia— Como ele está? — Bennett pergunta assim que desço as escadas. No entanto, dou alguns passos para dentro da enorme sala de estar.— Ele finalmente ele dormiu. — Solto um suspiro alto. Meu chefe apenas meneia a cabeça positivamente e bebe um gole da sua bebida.— E você? Como você está? — Ele procura saber.Arrasada, cansada, trêmula. Penso, porém, não consigo mencionar nenhuma dessas palavras e simplesmente dou mais alguns passos na sua direção, então desabo, o abraçando mais forte que posso, mesmo o sentindo enrijecer violentamente ao meu toque. Contudo, não seguro as lágrimas. Bennett demora um pouco, mas logo sinto o seu afago carinhoso em minhas costas. E deus, eu me sinto tão segura, e protegida por ele. No entanto, paro e resolvo me afastar dele. Portanto, respiro profundamente, enqua
Júlia— Você não precisa fazer isso — garanto com um sussurro, porém, ele parece hesitar. — Confie em mim, David — peço no mesmo tom. Seu peitoral sobre e desce devido a uma respiração pesada e levemente ofegante. — Prometo que não vou te tocar — digo e ergo as minhas mãos acima da minha cabeça. Em resposta, as suas mãos seguram nos meus seios, os apalpa com carinho e logo ele se entrega, voltando aos seus beijos ardentes. — Ah! — Um gemido suave escapa da minha boca quando ele suga o bico do meu seio, deixando-o entumecido. E ansiosa, me mexo debaixo dele.— Júlia! — Bunnett grunhe de prazer, descendo com seus beijos pelo meu corpo, causando-me arrepios, calor e fervor.— David! — Não seguro a ânsia de tocá-lo e ávidas, as minhas mãos seguram nos seus cabelos, agitando os seu
Bennett…— Você é um Verdadeiro pé de valsa, Senhor Bennett. — Ela diz toda descontraída em meus braços. Completamente leve e divertida até. É inevitável não sorri para esse comentário. E Deus, eu me sinto igualmente leve e descontraído enquanto embalo os nossos corpos pelo imenso salão de festa.— E você não é nada mal, Senhorita Ricci — A provoco, beijando calidamente na sua boca em seguida e logo ela descansa a sua cabeça no meu peitoral.É tão bom tê-la assim toda minha. Penso. Sem reservas e sem medos. E falando em medo… é incrível que eu não esteja nervoso quando sinto as suas mãos deslizar para as minhas costas. O seu toque meigo se arrasta pelos meus ombros e alcança as minhas marcas. Mas nada acontece. Nenhum receio, nenhum
Bennett— Meu Deus, David! — John lamenta. — Pelo menos dê um tempo com esse compromisso, filho. Não tenha pressa em levar essa moça para o altar.— Acontece que não há o que pensar, meu pai. Eu já tomei a minha decisão e vamos nos casar em breve.— Que droga, Bennett! — papai grunhe em desgosto. — Tenha pelo menos o bom senso de fazer um documento que garanta a segurança da sua fortuna, filho! David, faça-a assinar um documento com separação de bens…— Você está se ouvindo, porra?! — rosno irritado. — Júlia Ricci é a minha mulher e eu confio plenamente nela.— David, você está cego e não percebe que está indo com muita pressa com tudo isso…— Exatamente! — O corto. — Porque não há o que esperar, meu pai
Bennett— Estamos. Espero que não seja algo ruim.— E não é. Eu gosto de saber que tem alguém que ama além de mim, mas eu quero fazer um pedido.— Qual?— Não a machuque, David. Não faça a minha mãe chorar.Respiro fundo.— Eu nunca irei machucá-la, Alex, e nem a você — prometo. — Vocês são muito especiais para mim — garanto. E como era esperado o menino abraça forte a minha cintura.— Eu te amo, David! — Essa frase faz o meu coração bater diferente. Diferente e sufocante.— Também te amo, Alex! — E não é mentira. Alex realmente me faz sentir um ser humano vívido e amável. Tem algo nesse menino que me conquista, que me atrai e que me faz querer amá-lo.— Está tudo bem a&
Júlia… Está na hora da família Bennett conhecer a minha noiva.Cada vez que penso nessas palavras sinto o meu interior se estremecer. O que David Bennett pretende com tudo isso? Quer dizer, tudo não passa de um jogo, certo? Uma história inventada, uma fantasia que logo chegará ao fim. Pensar nisso me deixa angustiada, porque por algum motivo eu não quero chegar no final. Lembrar que David finalmente derrubou parte dos seus muros para me deixar entrar aquece o meu coração e naquele instante eu conheci outros Davids. O David misterioso e sombrio. O David carente e quebrado. E o David doce, e carinhoso. Uma junção de personalidades partidas em mil pedaços, mas quando todas essas suas partes se uniram conheci a sua intensidade.Uma batida na porta do meu quarto me desperta dos meus devaneios e eu encaro a governanta através do reflexo do espelho.— O Senhor Bunnett e o Senhor Alex já a aguardam na sala, Senhorita Ricci. — Lucy avisa com seu tom sério de sempre.— Obrigada, Lucy!A doce s