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Júlia 

Me desculpe, mas eu não posso! Não posso ficar aqui com você. Penso e afasto o seu braço com cuidado para sair da sua cama e do seu quarto logo em seguida.

… Eu me cansei de você!

… Eu vou destrui-la, assim como você me destruiu!

As suas palavras cheias de ódio preenchem a minha mente à medida que a água morna do chuveiro molha o meu corpo. Lembranças de momentos de terror e de pânico me faz puxar mais uma respiração consternada.

… Está doendo! 

… Pare, mamãe!

O ar me falta e decido encerrar o meu banho.

— Por que uma mãe faria algo tão perverso contra o seu próprio filho? — Me pergunto e volto a puxar a respiração. Contudo, paro diante de um espelho na bancada de mármore do banheiro e fito as marcas dos seus dedos ao redor do meu pesco&c
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